segunda-feira, 22 de agosto de 2011
Civis viram "garotos de recados" e ganham metade do "abono" do delegado
Em um dos momentos mais difíceis da história da Polícia Civil de Mato Grosso, um escrivão e um investigador, ambos com curso superior completo, mas com um salário que representa apenas a metade da gratificação (abono de R$ 6 mil) ganha hoje um delegado, falam com exclusividade sofre os motivos da insegurança e do aumento de mais de 100% por ano da violência no Estado.
“Não temos segurança pública porque a Polícia Militar não tem policiais suficientes para cobrir a demanda de crimes que tem aumentado mais de 100% de ano para ano e, principalmente, porque a Polícia Civil está sucateada, sem rumo e sem referência’, detona um escrivão. “O policial civil tem que deixar de ser um garoto de recado para investigar e prender ”, alerta um investigador da Polícia Civil.
O escrivão começa explicando que a que Polícia Militar precisa hoje, de no mínimo 15 mil homens para fazer o combate direto à criminalidade. Ou seja, estar nas ruas para fazer o policiamento preventivo e ostensivo e não tem, a criminalidade dispara.
Com a criminalidade em alta, sem a polícia na rua como deveria e com as investigações da Polícia Civil totalmente paralisada, a onda de violência explode e deixa todos em estado de pânico. O escrivão, que pediu apenas para não ser identificado, tanto como medida de segurança, como para não sofrer represálias, explica que, além da falta de policiais civis: delegados, escrivães e investigadores, a Polícia Civil também perdeu sua antiga referência.
Lembra o escrivão, que há mais de dez anos que a Polícia Civil exigiu que seus investigadores e escrivães concluíssem o ensino fundamental e o terceiro grau para poder ter direito a aumentos. Também passou a exigir que todos os novos policiais tivessem diploma de nível superior.
“Ora, qual a pessoa que estuda até o nível superior que vai querer entrar numa Polícia que paga salário de, no máximo R$ 3 mil no final de carreira, quando um delegado em início de carreira já entra ganhando mais de R$ 10 mil. Sem contar que hoje um delegado ainda ganha um “abono” de seis mil reais por mês? Nunca. Ninguém quer entrar, e os que estão dentro e que se formaram em doutor também não querem fazer nada devido os baixos salários. Essa é a mais pura realidade”, detona.
Sempre se colocando em uma posição neutra, garantindo que quem sofre com isso é a sociedade que se vê agredida em todos os tipos de crimes, além da própria instituição, cada vez mais esfacelada, o escrivão garante que além de melhores os salários de investigadores e escrivães, o Governo e os mandatários da Polícia Civil também precisam sentar na mesma mesa para discutir políticas que incentivem e qualifiquem os policiais, que hoje estão totalmente esquecidos, para não dizer abandonado.
Um investigador que também pediu para não ser identificado, não apenas concorda com o escrivão, como também revela coisas ainda mais interessantes que podem ajudar o governo do Estado a rever seu posicionamento em relação à Segurança Pública de Mato Grosso.
“Precisamos de salários dignos. Os delegados precisam ganhar muito bem e nós não somos contra que eles ganhem até mais que o governador, não. Nós queremos é uma política séria com um bom salário inicial, aumentos regulares e gestões policiais que garantam que tantos delegados, como escrivães e investigadores fiquem em constantes treinamentos, como sejam graduados a medida de sues cursos, conhecimentos e progressão profissional. Igual acontece hoje na Polícia Federal, onde policial é policial, e não garoto de recado”, desabafa o investigador.
Questionado sobre a questão “garoto de recados”, o investigador com mais de 20 anos de carreira e um salário que não chega a R$ 3 mil foi ainda mais enfático: “Hoje na Polícia Federal, escrivão é escrivão, agente é agente e delegado é delegado. Eles estão preparados para investigar e prender. Lá existem, pessoas especializadas para realizar o trabalho burocrático, que são funcionários federais, mas não são policiais federais. Deu para entender?, explicou o escrivão.
Para concluir, o escrivão e o investigador soltaram os ‘cachorros’: “Vamos falar sério. Vamos falar a verdade. Antes da greve a Polícia Civil já estava devagar, quase parando e a Polícia Militar em passos de tartaruga. A PM não tem efetivo, pois muitos quartéis só conseguem aglutinar 30 policiais por dia nas ruas, menos de 10% do que precisaria. Na Polícia Civil a coisa ainda é pior. Mais de 50% dos policiais estão em trabalhos burocráticos. Mais de 20% estão entregando intimações. Ou seja, são garotos de recados. Enquanto isso, mais de meio milhão de ocorrências estão paradas nas gavetas e nos arquivos mortos nos últimos cinco anos”.
Fonte: 24 Horas News
Suposto Abuso de Poder: Delegado persegue diretor de rádio, desacata PMs e acaba detido em Guajará
Policiais lotados no sexto Batalhão da Polícia Militar de Guajará–Mirim registraram durante a madrugada desta sexta–feira (19) uma ocorrência, B.O. nº 4053–2011, que envolve o delegado recém chegado e titular de Polícia Civil do município, identificado como Marco Barp de Almeida, e o diretor da Rádio Educadora, Ivan Mendes.
Consta no Boletim de Ocorrência que durante a madrugada a Central de Operações recebeu uma ligação do diretor da Rádio Educadora, Ivan, dando conta que estava sendo perseguido por uma pessoa que conduzia um veículo de cor preta, com placas NOV 4188, de Manaus (AM).
De acordo com o diretor da Rádio o condutor do veículo empunhava uma arma de fogo e aparentava visível estado de embriaguez alcoólica. Rapidamente a viatura CPL-084 foi enviada ao local, na Avenida 15 de Novembro, nas proximidades da Câmara Municipal de Vereadores de Guajará-Mirim.
Várias buscas foram feitas, mas nenhum suspeito foi localizado, porém aproximadamente uma hora depois a Central de Operações recebeu mais uma ligação, desta vez anônima. A pessoa que não quis se identificar informou à Central que o suspeito estava com um veículo, de cor preta, parado em frente a uma residência na Avenida 1º de Maio, entre as Avenidas Marechal Deodoro e Cândido Rondon, no Bairro São José.
Quando a Guarnição chegou ao local deparou-se com um cidadão dormindo ao volante do veículo, os policiais então tentaram acordar o condutor, mas este logo tentou ligar o veículo e na tentativa de sair em fuga estancou o carro. Neste momento os policiais militares pediram para que o suspeito desligasse e saísse do interior do automóvel, o que ele não fez, causando suspeita de perigo aos PMs, tento em vista que o homem já havia empunhado uma arma de fogo, uma pistola de cor prata.
Diante disso os policiais sacaram a arma, pediram que o homem largasse a pistola e se identificar. Ele não se identificou, disse que não largaria a arma e que se os policiais militares quisessem atirar que atirassem, pois ele não tinha medo de morrer e era muito homem. Diante de tantas insistências o homem, ainda no carro, jogou a arma no banco traseiro e disse que era delegado de Polícia em Guajará-Mirim. Os policiais então solicitaram sua carteira funcional para que ele comprovasse o que estava dizendo, mas o delegado demonstrava-se cada vez mais exaltado e a todo tempo destratando a guarnição policial de serviço.
Como não localizou sua carteira funcional o delegado acabou por apresentar sua Carteira Nacional de Habilitação, na carteira constava o nome de Marco Barp de Almeida, como ele é recém chegado na cidade e os policiais não o conheciam foi feito contato com a Delegacia Regional da Polícia Civil para verificar a veracidade da identificação apresentada, o que foi confirmada pelo comissário de plantão, Walmir Ardaia de Souza.
Enquanto a viatura da polícia civil não chegava ao local os PMs verificaram que o delegado aparentava visível estado de embriaguez alcoólica e muita sonolência.
SURTO
De acordo com os policiais antes da viatura da Policia Civil chegar ao local dos fatos, o delegado Marco tomou uma atitude inesperada, de imediato passou a gritar que os PMs podiam lhe matar, colocou as mãos na nuca se ajoelhou e novamente gritou dizendo: “Querem me matar? Podem atirar, atirem bem na cabeça, pois não tenho medo de morrer e sei que você já matou muitos”, disse referindo-se ao aluno a cabo da PM, Wilmar do Nascimento Lima.
Minutos depois chegou ao local à viatura da Polícia Civil, composta pelos agentes Rubens e Evaristo, neste momento, segundo consta no Boletim, o delegado passou a se exaltar novamente, proferindo palavras de baixo calão e ameaçando os PMs, dizendo que nunca mais eles tocariam a mão nele e em seguida, num ato inesperado, investiu contra a guarnição de serviço, sendo contido pelos próprios agentes da Polícia Civil.
O boletim de ocorrência da Policia Militar ainda narra que os policias civis não permitiram que o delegado saísse dali conduzindo o seu veiculo, mas a ocorrência não relata quem levou o carro para a delegacia, tendo em vista que a guarnição policial saiu do local para comunicar o fato ao supervisor do dia e encontrou em frente ao Sexto Batalhão o carro conduzido pelo próprio delegado, que ao perceber a aproximação do supervisor saiu cantando pneu em alta velocidade, adentrando no pátio da delegacia de Polícia Civil, que fica ao lado do quartel da Polícia Militar.
A ocorrência de número 4053/2011 foi entregue durante a madrugada de hoje ao Comissário de plantão e o fato ganhou repercussão durante o Programa Tribuna do Povo, da Rádio Educadora, quando o delegado Regional esteve no Programa pedindo desculpas de um fato que ele considerou isolado.
Fonte: RondoNotícias
Sarney usa helicóptero da polícia em viagem particular no MA
Mais um absurdo desse político que o povo insite em eleger!
O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), teria usado um helicóptero da Polícia Militar do Maranhão para ir à sua ilha particular duas vezes neste ano, segundo reportagem publicada nesta segunda pelo jornal Folha de S. Paulo. Paga com recursos do Estado e do Ministério da Justiça, a aeronave custou R$ 16,5 milhões e foi adquirida no ano passado para combater o crime e socorrer emergências médicas.
De acordo com o periódico, em uma das viagens até a ilha de Curupu, onde tem uma casa, Sarney foi acompanhado de um empresário que tem contratos milionários no Maranhão, que é governado por sua filha Roseana Sarney (PMDB).
O jornal afirma ainda que o desembarque das bagagens de Sarney teria atrasado o atendimento de um homem com traumatismo craniano e clavícula quebrada que fora socorrido pela PM e chegara em outro helicóptero antes de Sarney.
Em nota da assessoria ao diário, o senador disse que tem "direito a transporte de representação em todo o território nacional". "Até mesmo para o Sr Corrupto ir para a casinha de praia! Se for preciso uma vida tem que ser sacrificada para satisfazer a vontade desse Sr!"
Fonte: Notícias Terra
Policiais militares de MT e cabos não aceitam proposta salarial
Soldados e cabos da Polícia Militar não aceitaram a proposta do governo de conceder reajuste de 22% até 2013 e vincular os salários da categoria ao dos coronéis em 2014. Eles debateram o assunto, neste sábado, e querem que a medida passe a valer já no ano que vem, para que os reajustes sejam concedidos paralelamente ao dos oficiais.
Hoje, os soldados iniciam na carreira militar com salário de R$ 1,9 mil. Após 15 anos de serviço, eles passam a receber R$ 2,3 mil, o que não está satisfazendo os cerca de 4,6 mil praças atuantes no Estado. A decisão foi tomada em assembleia, esta manhã. Agora, vão apresentar a decisão ao governo e aguardar uma nova proposta.
Polícia Civil
Investigadores e escrivães da Polícia Civil também esperam uma proposta do governo de aumento salarial. Eles querem que o salário inicial, hoje de R$ 2.365, passe para R$ 3.450.A categoria paralisou os serviços há quase 2 meses e, mesmo com a greve considerada ilegal, afirma que só volta ao trabalho quando a reivindicação for atendida.
Fonte: Só Notícias
Quase 60 militares são internados no RJ...
... com suspeita de síndrome respiratória.
Pacientes são recrutas fuzileiros navais. Dois estão em terapia intensiva. Causas ainda são pesquisadas
O Comando do 1º Distrito Naval, representação da Marinha no Rio de Janeiro, informou na noite deste sábado (20) que 57 recrutas fuzileiros navais estão internados com suspeita de síndrome respiratória no Hospital Marcílio Dias, no Lins, zona norte da capital fluminense. Dois deles estão sob terapia intensiva, segundo a nota.
De acordo com a Marinha, alguns casos de síndrome respiratória foram detectados no início desta semana no Centro de Instrução Almirante Milcíades Portela, em Campo Grande, na zona oeste. Com isso, os militares foram internados para confirmação do diagnóstico e tratamento. A causa da síndrome respiratória está sendo pesquisada.
Segundo a corporação, foram tomadas as necessárias medidas de vigilância, prevenção e controle em ação conjunta com a Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro.
Fonte: Último Segundo
Polícia Militar de AL perde cerca de 250 militares por ano
Os recorrentes casos de violência em Alagoas são diretamente acompanhados por relatos queixosos de vítimas que lamentam a ausência de agentes de segurança. Ruas, avenidas, grotas, becos: a violência se alastrou em Alagoas e, agora não há mais hora ou lugar onde a população esteja em segurança. Os assassinatos, assaltos, roubos não são mais exclusividade da madrugada. Eles acontecem à luz do dia, em praças públicas e vias movimentadas. Qualquer cidadão está prestes a se transformar em espectador, vítima ou testemunha de um crime. E onde ele acontece, há o inevitável relato de que a polícia não estava presente.
Quem anda por Maceió sente falta de mais policiais nas ruas. Diante deste cenário devastador, o secretário de Defesa Social anunciou um concurso para 180 vagas na Polícia Militar. A idéia é reforçar o policiamento e dar à população mais segurança. Entretanto, o número de vagas ofertadas caiu como uma bomba entre associações e sociedade, principalmente porque o próprio secretário afirmou que a corporação tem um déficit anual de 250 homens. O desencontro entre as duas afirmações passa pela falta de capacidade financeira de o Estado contratar mais. Mas mesmo assim, gerou desconforto.
Vagas serão ofertadas para polícias Civil, Militar e Perícia Oficial
O martelo ainda não foi batido, porque será preciso passar pelo aval das secretarias de Gestão Pública (Segesp) e da Fazenda (Sefaz). Mas a idéia da Secretaria de Defesa Social é começar o ano de 2012 com novidades nas polícias Militar, Civil e na Perícia Oficial. O próprio secretário Dário César anunciou o concurso que deve acontecer nos próximos meses. “Estamos todos trabalhando para lançar este concurso até dezembro. Queremos começar o ano de 2012 com esse pessoal na escola de formação, prestes a entrar em operação”, afirmou o secretário.
Serão 180 vagas para a Polícia Militar. Destas, 30 serão para oficiais. A operacionalidade, sob a responsabilidade dos praças, ficará com as 150 vagas restantes. O certame, já autorizado pelo governador Teotonio Vilela Filho, não tem entretanto, data marcada para lançamento de edital. Já o concurso para a Polícia Civil terá 25 vagas para delegado, 50 para escrivães e 150 para agentes de polícia. As vagas para a Perícia Oficial serão destinadas a médicos legistas, peritos criminais, auxiliar de necropsia e papiloscopista.
Entretanto, o próprio secretário Dário César reconhece que o número de vagas ofertadas inicialmente está aquém da necessidade de Alagoas. “Mas é o que o Estado tem condições de absorver neste momento. Isso não quer dizer que não chamaremos mais, até porque o concurso tem validade de dois anos e neste período, certamente teremos condições de aumentar a folha de pagamento. Quem sabe não teremos condições de chamar mais aprovados imediatamente?”, supôs o secretário, explicando que, por causa de uma medida judicial, as vagas ofertadas num concurso, têm de ser imediatamente preenchidas. “Não poderíamos ofertar mais vagas do que as que temos condições de pagar”, disse.
Enquanto se prepara para absorver os mais 180 militares, o Estado também vai vendo como se enquadrar na lei que tramita na Assembléia Legislativa que prevê o aumento obrigatório de efetivo militar para 12 mil homens. Aumentando consideravelmente a atual tropa de 8 mil elementos.
Para Dário César, mesmo os oito mil PMs já deixaria Alagoas numa situação confortável de contingente militar, caso esses homens estivessem, de fato, nas ruas. “O problema é que temos uma tropa envelhecida e empregada em funções administrativas. Temos uma quantidade significativa de homens que trabalham em vigilância patrimonial e em funções que poderiam ser terceirizadas, como em cozinhas e oficinas. Se essas pessoas estivessem nas ruas, fariam diferença”, afirmou, adiantando que a Secretaria já estuda a possibilidade de terceirizar alguns serviços, de forma que possa aumentar o efetivo operacional nas ruas.
Além do desvio das funções de segurança, muitos policiais se afastam do trabalho, segundo afirmou Dário César. “Em 2010, tivemos 2.800 homens fazendo a segurança da Grande Maceió. Neste mesmo período, mais de sete mil dispensas médicas foram concedidas”, comparou.
Fonte: O Jornal Web
Militares alagoanos estão acima do peso
Quando se fala em policial militar, a imagem que vem à mente da maioria das pessoas é de um homem forte, bem preparado, com excelente condicionamento físico e cheio de energia para combater o crime. Mas este não é o retrato da maior parte dos militares alagoanos. Um levantamento de 2009 do Departamento de Educação Física da corporação apontou que 64% dos PMs estava com sobrepeso ou obesidade. O comando admite hoje que 30% dos militares estão “fora de forma”. Em outras palavras, pelo menos um terço dos que fazem a instituição responsável pelo policiamento ostensivo não teria condições de literalmente correr atrás dos bandidos.
Um assunto polêmico foi suscitado na semana passada pelo presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL) desembargador Sebastião Costa Filho: a falta de preparo físico dos policiais militares de Alagoas. O desembargador opinou sobre o condicionamento físico dos militares durante uma entrevista coletiva assassinato do subtenente José Roque Carlos, de 49 anos, que aconteceu na última segunda-feira, em frente à Escola Superior de Magistratura (Esmal), local onde o militar trabalhava.
“Às vezes a gente vê um policial com a barriga grande, sem preparo algum. É preciso preparação para a função. Muitos deles são incapacitados”, declarou o desembargador. A declaração foi recebida com furor pelos militares. O primeiro a sair em defesa da categoria foi o presidente da Associação dos Oficiais Militares de Alagoas (Assomal), major Wellington Fragoso.
Ele defende que, por conta das escalas apertadas, os militares não dispõem de tempo para praticar atividades físicas com a regularidade necessária para o bom condicionamento exigido para o exercício da profissão.
“Os policiais de Alagoas trabalham numa escala de doze horas de serviço por 36 horas de descanso. Eles não têm tempo para fazer nenhum tipo de atividade física e não existe treinamento técnico, mesmo com a determinação no regimento interno da corporação de que a prática de educação física é obrigatória. As associações de militares já denunciaram ao comando que a tropa não tem tempo para participar da educação física”, avalia.
“A polícia não está defasada somente no quesito preparo físico, mas também em treinamento, como tiro ao alvo, novas leis, mudanças de procedimento do Código Penal, já que os policiais estão no dia-a-dia abordando os suspeitos nas ruas, prendendo acusados de crimes, cumprindo mandados de prisão”, completa.
Para ele, dizer que o combate à criminalidade não é eficiente porque parte da tropa está acima do peso não corresponde à verdade. “A polícia tem que acompanhar o crescimento da população. Temos um contingente defasado, insuficiente para garantir a segurança pública, que é um problema para todos os alagoanos. Por isso, estamos cobrando das autoridades a realização de concursos públicos para suprir nossa carência de efetivo e assegurar segurança para nossa sociedade”, ressalta.
Major Fragoso acrescenta que não há militares acima da idade, uma vez que os policiais trabalham em proporção ao seu tempo de serviço e, chegando ao seu limite, seguem para a reserva. No entanto, ele admite que cerca de 70% da tropa tem mais de 45 anos.
ESTUDO REVELA QUE 64% DOS MILITARES ESTÃO FORA DE FORMA
O último estudo realizado sobre a saúde dos policiais militares data de 2009. Foi pesquisado um universo de 2.060 oficiais divididos em 26 unidades e trouxe um dado alarmante: 64% dos militares apresentavam sobrepeso ou obesidade. A pesquisa foi conduzida pelo major Silvestre, que à época era lotado no Departamento de Educação Física da Polícia Militar.
Os militares foram submetidos à avaliação do Índice de Massa Corporal (IMC), calculado com base no peso e na altura e que indica de forma subjetiva (já que não avalia os níveis de glicose, triglicerídeos, colesterol, pressão arterial, nem a dosagem hormonal) se a pessoa está com o peso normal, abaixo ou acima do peso.
Também foi levada em consideração a Circunferência Abdominal, relação entre os contornos da cintura e do quadril. A recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS), é que para não ter problemas de saúde desencadeados pela obesidade, os homens não podem ter cintura superior a 90 centímetros. Para as mulheres, essa medida deve ser inferior a 80 centímetros. Neste teste, a maior parte dos os militares foi enquadrada no grupo de risco “moderado” ou “aumentado”, o que significa que eles possuem gordura abdominal elevada e precisam perder peso.
Embora aleguem que não tenham tempo disponível para praticar exercícios físicos ou que seus salários não são suficientes para pagar mensalidade de academia, os militares têm à disposição uma academia completa montada no Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças (Cefap), que é frequentada por um número diminuto de policiais, embora esteja disponível para toda a corporação.
De acordo com o comando da corporação, a declaração do desembargador foi recebida como uma crítica construtiva e deve ter sido feita com base nos policiais que fazem parte da assessoria militar do Tribunal de Justiça. O assessor de imprensa da corporação, major José Oliveira, ressalta que o comando está preocupado com a situação da tropa e admite um percentual menor do que o revelado pelo estudo do major Silvestre, ou seja, segundo os levantamentos do comando, cerca de 30% da tropa teria sobrepeso ou obesidade.
“A corporação implantou o programa ‘PM é Saúde’ que consiste em treinamento físico-miltar, que inclui aulas de step, aeroboxe, caminhadas e corridas. As aulas são oferecidas para toda a corporação, mas como acontecem no Quartel do Comando Geral, em Maceió, nas manhãs de quarta-feira, geralmente são freqüentadas pelos militares dos Batalhões da capital”, explica.
Oliveira lembra que além do programa “PM é Saúde”, todas as segundas, quartas e sextas-feiras, os militares que estão de folga ou participam do serviço burocrático da corporação tem o horário de 7h às 8h30 livre para atividades físicas, como futebol e musculação. “A tropa tem ainda duas nutricionistas que ficam no Hospital Militar justamente para orientar quem precisa perder ou ganhar peso, além de uma completa academia de musculação, que está aberta de segunda à sexta-feira, das sete às dezessete horas, com orientação de oficiais formados em educação física. Ou seja, só não perde peso quem não quer. Não podemos obrigar nenhum militar a fazer exercícios físicos”, defende Oliveira, em nome do comando da PM.
PREJUÍZOS À SAÚDE E AO DESEMPENHO
Entre os prejuízos à saúde e ao desempenho físicos dos policiais que tem a circunferência abdominal superior a 90 centímetros, a endocrinologista Sandra Maria dos Santos destaca o baixo rendimento nas atividades físicas, cansaço, fadiga e sobrecarga nas articulações, principalmente dos joelhos e tornozelos.
“Sem esquecer do risco de diabetes, aumento de pressão arterial, colesterol LDL (o colesterol ruim) alto, assim como taxas elevadas de triglicerídeos. Uma pessoa que tem pressão alta e desconhece o problema, ou não o trata adequadamente, corre risco de ter um infarto fulminante ou um acidente vascular cerebral (AVC)”, alerta a médica.
Ela ressalta que, independente do tempo de folga disponível para os policiais, cada indivíduo deve buscar pelo menos meia-hora por dia, ou uma hora em dias alternados, para se exercitar.
“Não é só pelo bem do seu trabalho, que exige um bom condicionamento físico, é para a sua saúde. Por mais atribuições que tenha, uma pessoa tem meia-hora todos os dias, se tomar como meta reservar um tempo diário para melhorar sua saúde. Praticar exercícios físicos regularmente é uma forma de viver com melhor qualidade de vida, ter mais disposição para as tarefas do dia-a-dia, mesmo que seja levar o filho para a praia e poder brincar com ele. Quem pratica exercícios tem mais energia para tudo, respira melhor e vive melhor”, destaca Sandra.
Ela recomenda que, antes de buscar uma atividade física, mesmo que seja uma caminhada, as pessoas que levam uma vida sedentária devem buscar ajuda de um profissional. Primeiramente, será avaliada sua condição física para depois serem indicadas as melhores práticas de acordo com o perfil e com o que cada um está apto a fazer.
“Esforços acima do que o corpo agüenta podem desencadear vários problemas nas articulações, coluna e lesões de toda a natureza. Daí a importância de procurar uma ajuda para fazer esta avaliação e buscar uma alimentação mais equilibrada. Deixar o sedentarismo é o primeiro passo para que os policiais que estão com sobrepeso ou já no estágio de obesidade tenham mais disposição para o trabalho e possam alcançar a excelência física que a profissão exige”, frisa.
Fonte: O Jornal Alagoas
PM lança edital de seleção para 9º Curso de Operações Especiais - TO
(ASCOM – PMTO) – A Polícia Militar do Tocantins estará inscrevendo, de 17 a 24 deste mês de agosto, os interessados em concorrer às duas vagas disponibilizadas ao Tocantins pela PM do Estado de Goiás para o 9º Curso de Operações Especiais – COESP/2011 – Nível Misto, a ser realizado na Academia de Polícia Militar de Goiás. As duas vagas são direcionadas a Oficial Subalterno QOPM e/ou Praça QPPM. O curso está previsto para iniciar no próximo dia 29 de setembro, com término para o dia 31 de janeiro de 2012.
Fonte: PMTO
A Comissão de Seleção informa que são requisitos para a inscrição: ser Oficial do posto de 1º TEN, do quadro QOPM; ser Praça do quadro QPPM; não estar condenado à pena de suspensão do cargo ou função e não estar em cumprimento de sentença condenatória com pena privativa de liberdade; não se encontrar em licença, para tratamento médico ou de interesse particular; não estar sub-júdice; não estar respondendo a processo administrativo; estar no mínimo no Bom Comportamento; ter no mínimo 03 (três) anos de tempo de efetivo serviço; e preenchimento da Ficha de Inscrição (ver edital anexado/com retificação), constando autorização do comandante da Unidade a que o candidato estiver subordinado e cópia do RG do candidato.
As inscrições deverão ser feitas na Unidade em que o candidato estiver servindo. Já as UPMs deverão enviar os requerimentos de inscrições dos candidatos, à Diretoria de Ensino, Instrução e Pesquisa – DEIP, até às 12h do próximo dia 25 de agosto. Não serão aceitas inscrições via Internet.
O processo seletivo constará de três etapas: 1ª fase: Inscrição de candidatos – de 17 a 24 de agosto, em horário de expediente; 2ª fase: Inspeção de Saúde – dia 29 de agosto, às 8h, com divulgação do resultado no dia 1º de setembro; e 3ª fase: Teste de Habilidade Específica (THE – dias 12 e 13 de setembro) e Teste de Aptidão Física (TAF – dia 14 de setembro), com divulgação do resultado para o dia 16 de setembro, no site da PMTO (www.pm.to.gov.br).
De acordo com o edital, a finalidade do curso é proporcionar o conhecimento teórico e prático aos policiais militares, de forma a capacitá-los e aprimorá-los para que possam desenvolver com eficiência e segurança as missões que exijam especializações e doutrinas relativas às atividades operacionais de alto risco a serem desenvolvidas pela CIOE/PMTO (Companhia Independente de Operações Especiais).
O edital informa também que os militares selecionados para o 9º COESP, após conclusão e aprovação no curso, se obrigarão a servir, no mínimo, por 03 (três) anos, na Companhia Independente de Operações Especiais e poderão ser empregados em qualquer tempo e em qualquer região do Estado, em missões e atividades desenvolvidas pela Companhia.
Fonte: PMTO
Policiais são demitidos por brincar de médico
Eles não se controlaram em hospital e usaram suas algemas e cassetetes em vão
Fonte: Via E-mail
Os policiais estão aí para proteger e servir. Uma policial da África do Sul serviu muito bem um agente penitenciário, se é que vocês entendem. Os oficiais estavam de serviço quando foram filmados fazendo sexo dentro de um hospital. A missão deles era transportar e cuidar de um presidiário que precisou fazer exames, mas os dois também quiseram brincar de médico.
Foi o próprio agente penitenciário quem gravou todo o ato, mas não se sabe quem divulgou as imagens. Para piorar a história, a mulher era (agora já não deve mais ser) noiva. De acordo com o jornal Sowetan, a história cabeluda terminou mal. Depois de terem sido detidos, eles foram agora demitidos de suas funções. Toda a história foi classificada como imoral e vergonhosa pela polícia local. Envergonhados, os dois oficiais não se pronunciaram sobre o ocorrido.
Fonte: Via E-mail
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