terça-feira, 4 de setembro de 2007

Ate onde são capazes de ir?

Traficantes tentam fraudar concurso da PM!

Quatro pessoas foram presas no dia do exame, no Pará.
Para promotor, elas queriam se beneficiar da imunidade.

Traficantes do Pará tentaram fraudar um concurso público para ingressar na Polícia Militar. Quatro pessoas foram presas em flagrante durante a prova em Conceição do Araguaia, na semana passada. O caso foi denunciado pelo Ministério Público nesta terça-feira (4). A Promotoria filmou um suposto integrante da quadrilha fazendo a prova. Ele colocou a sua foto na carteira de identidade de outro homem, que responde por receptação e tráfico de drogas. Depois, o suspeito que fez a prova teria entregado o gabarito com as respostas para um rapaz que responde pelos crimes de tráfico de drogas e homicídio. Os quatro presos vão responder por falsidade ideológica, falsificação de documento, estelionato e formação de quadrilha. Um dos detidos é funcionário do Ministério Público e deve ser demitido do cargo. Há dois anos, ele passou em primeiro lugar no concurso para auxiliar de manutenção. Para o promotor Gilberto Martins, os traficantes estão tentando ingressar na polícia para usar a estrutura do estado como proteção e ter imunidade.

Fonte: G1

Beltrame: Polícia não se intimidará com atentado a delegado

BRASÍLIA - O secretário estadual de Segurança, José Mariano Beltrame, afirmou nesta segunda-feira que não restam dúvidas de que o delegado-adjunto da Divisão Anti-Seqüestro (DAS), Alexandre Neto, foi alvo de uma tentativa de execução , na tarde de domingo, quando saía de casa, em Copacabana. O policial tem muitos inimigos e a polícia trabalha com várias hipóteses para o crime . Beltrame evitou vincular o crime às investigações feitas pelo delegado sobre as supostas atividades ilegais do grupo ligado ao ex-chefe de Polícia Civil e deputado estadual Álvaro Lins, mas em seguida disse que a polícia não se intimidará.
- Foi uma tentativa de execução. Não vamos nos intimidar de forma alguma - disse Beltrame, que participou em Brasília da posse do novo diretor da Polícia Federal, Luiz Fernando Corrêa. Perguntado se a polícia considera suspeitos Álvaro Lins e os policiais conhecidos como "inhos", que são investigados pelos delegado da DAS pela suposta ligação com o negócio de caça-níqueis, o secretário disse apenas que "não descarta" nenhuma hipótese, mas que não falaria em nomes:
- Não vamos fazer nenhum tipo de elucubração. É hora de falar pouco é trabalhar muito. Desde a noite de domingo, Beltrame acompanha de perto as investigações. Nesta noitenoite, o secretário visitaria Neto no hospital para tentar extrair dele alguma informação que colabore nas investigações. Beltrame quer saber se ele vinha sofrendo ameaças. O secretário não quis informar se há informações sobre o paradeiro dos pistoleiros. O caso vem sendo investigado por três delegacias, entre elas a de Homicídios.
- É questão de honra para a polícia chegar o mais rápido possível nos autores. Tenho certeza que a polícia vai dar esta resposta - afirmou.
O Disque-Denúncia está oferecendo uma recompensa no valor de R$ 2.000 por informações que levem aos responsáveis.
O telefone para passar informações é o 2253-1177.

Fonte: O Globo

Policiais Militares participam de treinamento promovido pela DAL e DTS

Aproximadamente 100 policiais participaram do treinamento que foi dividido em três fases.

Diretoria de Apoio Logístico (DAL) e Diretoria de Tecnologia e Sistema (DTS) encerraram, na última sexta-feira, 31, o 3º Treinamento para o Exercício das Funções Administrativas nas Áreas de Apoio Logístico e de Tecnologia e Sistemas. O treinamento, regulado pelo Estado-Maior da PM, foi dividido em três fases:

Primeira Fase: Capacitação do Treinando para utilizar a ferramenta “E-ducar”, realizado de 12 a 13 de julho.

Segunda Fase: Treinamento a Distância realizado de 16 de julho a 24 de agosto.

Terceira Fase: Treinamento Presencial realizado de 29 a 31 de agosto. O treinamento foi destinado aos agentes de Coordenação e Controle e Almoxarifes. Foram 50 Unidades convocadas e 102 militares treinados. O treinamento foi avaliado pela Academia de Polícia Militar.

Fonte: PMMG

Mandados expõem nova polêmica entre PM e Polícia Civil

Portaria do Comando Geral da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul, datada de 12 de junho deste ano, expõe mais um capítulo na rivalidade entre as Polícias Militar e Civil do Estado. O novo episódio diz respeito mais especificamente em Corumbá, onde teria ocorrido novo foco de polêmica e que motivou a tomada de decisão por parte do alto escalão da PM. Embora fique velada nas declarações, a animosidade é minimizada pelo comandante do 6º Batalhão e pelo delegado Regional da Polícia Civil, na cidade. Consta que a Sejusp (Secretaria de Justiça e Segurança Pública) precisou intervir como bombeiro na polêmica. A portaria número 13 determina que pedidos diretos de busca e apreensão por policiais militares ocorram apenas em casos de crime militar. Em situações de crimes com civis, as informações devem ser passadas para a Delegacia de Polícia competente para que tome as devidas decisões. O descumprimento é passível de pena de responsabilidade disciplinar; penas administrativas e penais. Ela reafirma o que diz lei federal. Por lei, a PM tem o trabalho ostensivo enquanto cabe à Civil o trabalho de polícia judiciária.

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Homem que arrastou policial militar é solto

IMPUNIDADE

Poucas horas depois de ser preso por arrastar um policial para impedir que seu carro fosse apreendido, o funcionário da Emhur Fábio Artur Oliveira Lima, 25, foi liberado. Ele pagou fiança no valor de R$ 3.800. O crime ocorreu na madrugada desta quinta-feira (30).

CRIME – O motorista conduzindo um veículo Blazer arrastou um policial militar pendurado na porta do carro por mais de dois quilômetros, antes de ser preso.

O soldado Joeldo Pereira Marques ficou pendurado no veículo por mais de dois quilômetros e por diversas vezes o motorista embriagado tentou derrubá-lo do carro. Durante toda a fuga, três viaturas da Polícia Militar seguiram o veículo, mas os policiais preferiram não fazer a interceptação com medo de colocar em risco o soldado pendurado do lado de fora do carro. Fábio Arthur, que também é estudante universitário, se recusou a falar e preferiu dar declarações somente em juízo. Ele foi enquadrado por dirigir embriagado, resistir à prisão e desobediência. O delegado do 1º Distrito Policial arbitrou fiança de 10 salários mínimos, o equivalente a R$ 3.800,00.

Esse é o valor da vida de nosso irmão!

Fonte:

27% das armas do crime vêm da polícia.

Mais uma daquelas pesquisas que só a PM e culpada!

Rastreamento realizado pelo Exército a pedido da Subcomissão de Armas e Munições da Câmara mostra que uma em cada quatro armas ilegais apreendidas no Estado de São Paulo teve como primeiro dono o poder público, principalmente a Polícia Militar. Essa estatística refere-se apenas às armas que foram vendidas legalmente e depois desviadas para o crime. O Departamento de Fiscalização de Produtos Controlados (DFPC) do Exército rastreou 4.200 armas apreendidas em São Paulo entre 2003 e 2006. Desse total, 1.134 (27%) foram vendidas ao poder público, sendo 1.002 (23,8%) à Polícia Militar. O rastreamento não indica quantas armas eram do patrimônio da PM e quantas eram armas particulares de policiais militares. Outras 79 armas (7%) foram inicialmente vendidas à Secretarias de Segurança Pública. Os militares e policiais podem comprar diretamente das fábricas ou nas lojas de armamentos. Para isso, segundo as regras do Exército, precisam de autorização de um superior e ter conduta exemplar no exercício da profissão. As portarias exigem que as armas compradas para uso pessoal sejam registradas. O problema, diz o pesquisador da violência Gláucio Ary Dillon Soares, é que, depois da compra, os policiais não têm de prestar contas sobre o uso das armas. Soares é professor do Instituto Universitário de Pesquisa do Rio de Janeiro, Iuperj . O Instituto Viva Rio analisou o resultado da pesquisa e identificou que a maior parte dos armamentos foi produzida a partir de 1990. 'Fica quebrado com isto o mito de que as armas curtas brasileiras na mão do crime são armas velhas ou obsoletas', diz o estudo. O Viva Rio também que a maior parte das armas foi apreendida na ilegalidade oito anos depois da fabricação.

Procurada pelo JT na última sexta-feira, a assessoria de imprensa do Exército pediu um prazo para levantar informações e prometeu uma resposta para esta semana.

Fonte: GazetaWeb