DESTRUIÇÃO DO IPSM: Mais uma facada nas costas...
O Governo do Estado de Minas Gerais acaba de dar mais uma facada nas costas dos Policiais e Bombeiros Militares e seus familiares. O mais grave é que a proposta conta com o apoio dos comandos da Policia Militar e do Corpo de Bombeiros. O governador de Minas, Aécio Neves, encaminhou a Assembléia Legislativa um projeto de lei, através da Mensagem 74/2007, que unifica o IPSM com o IPSEMG através da criação da CEPREV. Em troco de quê? Por qual motivo o governador quer acabar com o IPSM? Qual a contribuição que este governo deu para criar ou fortalecer o nosso Instituto. Vale lembrar que o IPSM, antiga Caixa Beneficente foi criada em 1911 por nove Sargentos. Se pudéssemos admitir alguma razão política para tal medida, o mesmo não se compreende de nossos comandantes, que assistiram o fim dos qüinqüênios, das férias prêmio, além do achatamento dos nossos salários. A Aspra espera uma posição dos comandantes, com posturas mais incisivas em defesa dos interesses e do patrimônio dos Militares e de seus familiares. Ou acreditam eles em um “papai Noel” de nome Aécio Neves?
Se esta medida fosse boa para a família militar, o governo já teria gasto milhões de reais em marketing e imprensa para apresentar tal proposição à população. Para ele, o que ocorre é o encaminhamento de propostas nada benéficas à família militar, na calada da noite, e a considera uma verdadeira traição, uma “facada nas costas”. Há muito que estamos reivindicando dos Comandos da PMMG e do CBMMG, além da Diretoria do IPSM, que inclua nos currículos de formação e treinamento a matéria Previdência Social, pois acreditamos que o desconhecimento da maioria absoluta dos servidores a cerca deste tema facilitas as ações deletérias do governo, como já foi recentemente o corte dos convênios com pessoas físicas, que tanta dificuldade trouxe aos segurados, principalmente os do interior. Temos afirmado também que a previdência vale uma guerra! E é com este espírito que iremos enfrentar, em nome de nossos associados e seus familiares, mais esta investida do Governo contra os militares, e esperamos, e vamos cobrar, de nossos comandantes, do alto Comando, que tanto poder tem dado ao Comandante Geral, que reajam à altura de suas responsabilidade e impeçam, a qualquer custo, que o IPSM seja enfraquecido. Não é possível permitir que as portas sejam abertas para mais cortes de direitos adquiridos a duras penas pelos que antecederam.
Subtenente PM Luiz Gonzaga Ribeiro
segunda-feira, 16 de julho de 2007
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