Cidades que adotaram videomonitoramento registram queda no número de ocorrências.
De acordo com o superintendente de Defesa Social, o Município optou por alugar as câmera.O sistema de câmeras de vídeos para monitorar as ruas, conhecido em Minas como "Olho Vivo", tem sido responsável por reduzir os índices de criminalidade nas áreas onde foram instaladas. Em Uberlândia, no entanto, o projeto ainda não saiu do papel apesar da promessa da Prefeitura de que antes de julho deste ano o sistema entraria em funcionamento. A Prefeitura foi procurada para falar sobre o andamento do projeto, mas se limitou a divulgar, por meio da assessoria de Comunicação, uma nota afirmando que "a Prefeitura está analisando os aspectos da questão, para optar pela solução mais conveniente, o que deverá ocorrer nos próximos dias, quando o prefeito fará o anúncio da implantação do videomonitoramento". O prefeito Odelmo Leão já fez o lançamento oficial do sistema em 2005. Um ano depois, o governador Aécio Neves esteve na cidade pelo mesmo motivo. Agora a promessa de um "novo lançamento". A assessoria de Comunicação esqueceu apenas de informar quando efetivamente será implementado o "Olho Vivo". Em abril deste ano, o superintendente de Defesa Social, coronel Ademar de Araújo, disse em reportagem ao CORREIO que o projeto já estava pronto e que o Município optou por alugar as câmeras. Mas esta não é a informação da qual dispunha o Estado, principal parceiro do Município para a implementação da segurança eletrônica. "Despachei longamente com o prefeito e havia uma discussão da conveniência da não aquisição e sim do aluguel. Como esse é um modelo diferente dos demais municípios estamos colocando as áreas técnicas da Prefeitura, da Polícia Militar e da Defesa Social para justificar se essa conveniência [locação] é viável", afirmou o secretário de Estado de Defesa Social, Maurício Campos de Oliveira Júnior, no mês passado, durante inauguração do Ceseu. Lançado oficialmente em 2005 e depois de várias alterações, a versão atual prevê a instalação de 72 câmeras na região central. O sistema é apontado pelos gestores da área de segurança pública como eficaz no combate à criminalidade. Para o coronel Robson Nogueira, comandante da 9ª Região da Polícia Militar, o sistema representa um grande ganho para a corporação, bem como para a população e houve uma redução significativa da criminalidade onde foi implantado o monitoramento.
Cidades
Em Minas Gerais, o olho eletrônico está em funcionamento em seis cidades. Em outras 12, ele segue em fase de implantação. A capital mineira foi a primeira a adotar o sistema. Levantamento da Polícia Militar mostra que houve uma redução de 43% da criminalidade violenta nas regiões monitoradas. Em Alfenas, no Sul do Estado, a queda foi de 37%. Os resultados são positivos também em São Sebastião do Paraíso, com um terço a menos de ocorrências.
Inovação
As câmeras conseguem captar as imagens em um raio de até um quilômetro de distância e ainda possuem um giro de 360º. Mas uma novidade está sendo adotada em Piracicaba no interior paulista: além do "olho" atento das câmeras, um sistema de som alerta aos desavisados sobre a infração. Quem atravessar fora da faixa de pedestre ou o motorista que esquecer o cinto ou estacionar em local proibido será alertado pelo serviço de som. A imagem captada pela câmera vai para uma central onde o operador visualiza e faz o alerta. O sistema é semelhante ao adotado na Inglaterra e está sendo utilizado pela primeira vez no Brasil, sendo apelidado de "câmera-tagarela". A Central de Monitoramento Eletrônico (Cemel), da cidade paulista, foi inaugurada em fevereiro e conta hoje com 39 câmeras instaladas em pontos estratégicos e de grande circulação de pessoas. Por enquanto apenas oito delas têm sistema de som, mas a intenção é ampliar para todas as câmeras. O conjunto de equipamentos (caixas de som) tem custo aproximado de R$ 2,5 mil e é composto por quatro cornetas de som, que totalizam 50 watts de potência.
E onde fica o aumento de nossos Policiais Militares?
segunda-feira, 9 de julho de 2007
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