Delegacia de Homicídios informou, nesta segunda-feira (1º), que vai investigar o assassinato do cabo Guttemberg Conceição, de 32 anos, no Morro da Pedreira, em Costa Barros, no subúrbio do Rio. Ele foi morto no sábado (27), quando tentava recuperar o carro da esposa de um coronel da corporação que havia sido roubado.
O policial foi morto com 15 tiros num dos acessos à comunidade. Ele participou de uma fracassada negociação para recuperar o carro da esposa do coronel Carlos Henrique Alves de Lima. Na conversa com o comandante-geral da PM, coronel Mário Sérgio Duarte, Carlos Henrique disse que a esposa e a sobrinha também foram ao morro.
De acordo com a polícia, o coronel alegou que a esposa e a sobrinha teriam ido fazer o pagamento de R$ 2 mil aos traficantes para ter o carro de volta. Mas antes disso, o cabo foi baleado.
Abertura de inquérito
De acordo com a polícia, o coronel alegou que a esposa e a sobrinha teriam ido fazer o pagamento de R$ 2 mil aos traficantes para ter o carro de volta. Mas antes disso, o cabo foi baleado.
Abertura de inquérito
A Delegacia de Homicídios abriu inquérito para apurar as circunstância do crime. Os agentes querem ouvir nesta terça-feira (2) o coronel Carlos Henrique e a esposa. Na manhã desta segunda (1º), ele deixou o quartel central da Polícia Militar exonerado. A nomeação para o comando do Batalhão Rodoviário (BPRv) foi cancelada. Ele assumiria a função esta semana.
O coronel havia sido exonerado do comando do 5º BPM (Harmonia) para assumir o novo posto.
Uma versão diferente da que o coronel contou também é investigada. Segundo os agentes, ele teria ido sozinho com o cabo Guttemberg à favela. Mas apenas o cabo teria entrado na comunidade para recuperar o carro. Ao incluir a esposa e a sobrinha, os policiais suspeitam que o coronel pode estar tentando evitar ser responsabilizado pelo assassinato.
Nesta segunda-feira (1º), o coronel Lima foi ouvido informalmente na Corrgedoria Interna da Polícia Militar, mas será marcada uma nova data para que ele preste depoimento oficialmente. Ele vai responder a uma sindicância aberta pela corporação para apurar o caso.
O crime
O policial era motorista do coronel Carlos Henrique. No dia do crime, a mulher do oficial teve o carro roubado em Nilópolis, na Baixada Fluminense. Ela também teve o telefone celular levado pelos suspeitos. Por esse telefone foi feita a negociação para que o carro fosse devolvido.
Ficou acertado que os suspeitos, traficantes do Morro da Pedreira, em Costa Barros, no subúrbio, iriam devolver o veículo no mesmo dia. Em troca, os suspeitos queriam R$ 2 mil.
No domingo (28), policiais militares de vários batalhões fizeram questão de prestar a última homenagem ao cabo Guttemberg. Parentes dele estavam inconformados e alguns precisaram ser amparados no sepultamento do policial. O enterro, com honras militares, foi em Sulacap, na Zona Oeste do Rio.
O crime
O policial era motorista do coronel Carlos Henrique. No dia do crime, a mulher do oficial teve o carro roubado em Nilópolis, na Baixada Fluminense. Ela também teve o telefone celular levado pelos suspeitos. Por esse telefone foi feita a negociação para que o carro fosse devolvido.
Ficou acertado que os suspeitos, traficantes do Morro da Pedreira, em Costa Barros, no subúrbio, iriam devolver o veículo no mesmo dia. Em troca, os suspeitos queriam R$ 2 mil.
No domingo (28), policiais militares de vários batalhões fizeram questão de prestar a última homenagem ao cabo Guttemberg. Parentes dele estavam inconformados e alguns precisaram ser amparados no sepultamento do policial. O enterro, com honras militares, foi em Sulacap, na Zona Oeste do Rio.
Fonte: G1
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