BRASÍLIA - O governo federal lançará, no próximo dia 26, um pacote de ações para reforçar o esquema de segurança da Copa do Mundo de 2014 e da Olimpíada de 2016. Uma das principais medidas prevê complemento salarial de R$ 1.200, uma espécie de bolsa-copa, para cerca de 50 mil policiais que trabalharão nos dois eventos, nas 12 cidades que sediarão os jogos os jogos da Copa. Os recursos sairão do Programa Nacional de Segurança com Cidadania (Pronasci) e o benefício valerá de junho deste ano até o fim da competição.
A ideia é que os governos estaduais assinem termo de adesão ao programa, com o compromisso de incorporar o valor da bolsa ao salário dos policiais a partir de 2016, por meio de projeto de lei a ser enviado à Assembleia local. Os detalhes do decreto que criará a nova bolsa foram acertados na semana passada em reunião do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com os ministros Tarso Genro (Justiça), que comanda o Pronasci, Paulo Bernardo (Planejamento) e Alexandre Padilha (Relações Institucionais).
No mesmo decreto, o governo ampliará de R$ 1.700 para R$ 3.200 a faixa salarial de policiais aptos a receber outro benefício, o Bolsa-Formação, no valor de R$ 400 mensais. De caráter nacional, esse complemento vem sendo pago a 160 mil profissionais de segurança de todo o País, entre os quais os do Rio de Janeiro, cujo piso salarial está abaixo dos R$ 1.700. Com a ampliação da faixa salarial, o universo dos beneficiários vai no mínimo dobrar. O Rio sediará jogos tanto da Copa como da Olimpíada.
A melhoria do salário de policiais decorre das reuniões que o governo brasileiro vem realizando desde abril de 2009 com a Fifa. Dirigentes da entidade se mostraram perplexos com as condições de trabalho dos profissionais de segurança de vários estados que sediarão jogos. O governo quer evitar, com a bolsa, que eles façam "bicos" para sobreviver, prática generalizada na categoria. Um dos pontos em estudo é a regulamentação da escala de trabalho dos policiais.
O pagamento da bolsa será condicionado à participação dos policiais em cursos específicos para segurança de grandes eventos que venham a ocorrer no País a partir da Copa e da Olimpíada. Os cursos serão definidos ainda neste primeiro semestre pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp). O objetivo é elevar o padrão técnico da polícia dos estados, considerado muito deficiente.
A melhoria do salário de policiais decorre das reuniões que o governo brasileiro vem realizando desde abril de 2009 com a Fifa. Dirigentes da entidade se mostraram perplexos com as condições de trabalho dos profissionais de segurança de vários estados que sediarão jogos. O governo quer evitar, com a bolsa, que eles façam "bicos" para sobreviver, prática generalizada na categoria. Um dos pontos em estudo é a regulamentação da escala de trabalho dos policiais.
O pagamento da bolsa será condicionado à participação dos policiais em cursos específicos para segurança de grandes eventos que venham a ocorrer no País a partir da Copa e da Olimpíada. Os cursos serão definidos ainda neste primeiro semestre pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp). O objetivo é elevar o padrão técnico da polícia dos estados, considerado muito deficiente.
Em novembro passado, Genro apresentou ao presidente da Fifa, Joseph Blatter, o plano de ações que o governo vai desenvolver até 2013 para garantir a segurança da Copa, tanto no que se refere às delegações esportivas, como turistas e torcedores que circularão no País durante a competição. O ministro explicou as diretrizes do Pronasci e garantiu que a Força Nacional de Segurança Pública, formada por policiais de elite dos estados, também vai receber reforços até os jogos.
Fonte: Estadão
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