A ocupação na Câmara Legislativa do Distrito Federal por manifestantes que exigem a saída do governador José Roberto Arruda (DEM) e de seu vice, Paulo Octávio, entra neste domingo em seu quarto dia e não tem data para acabar, segundo representantes do grupo. Arruda e Octávio são suspeitos de participação em um esquema de corrupção no DF. De acordo com o estudante Raul Cardoso, do DCE (Diretório Central dos Estudantes) da UnB (Universidade de Brasília), cerca de 60 pessoas passaram a noite no local e a expectativa é de que mais gente se junte ao grupo durante o dia.
À tarde, músicos que apoiam o protesto farão shows no interior da Câmara, onde também haverá a exibição de filmes.
"Ainda estamos organizando as atividades do dia. Algumas pessoas já estão saindo para distribuir panfletos em feiras e na porta de escolas onde está acontecendo o Enem [Exame Nacional do Ensino Médio", disse Cardoso.
Na manhã de hoje, segundo o estudante, o grupo recebeu uma moção de apoio do Comitê de Solidariedade à Resistência Hondurenha, sediado em Boston, nos Estados Unidos. Apesar de ter em mãos uma liminar do TJ (Tribunal de Justiça) do Distrito Federal o autorizando a acionar a polícia para desocupar o plenário da Casa, o presidente interino da Câmara, Cabo Patrício (PT), pretende aguardar até amanhã (7) para tomar uma decisão. Segundo sua assessoria, Patrício espera que o grupo deixe o local pacificamente e só irá recorrer à polícia caso os manifestantes cometam excessos.
"Estamos nos preparando para uma possível reintegração, mas acreditamos que a Câmara não vai querer ficar marcada na história como a que mandou a polícia bater nos manifestantes", disse Cardoso, garantindo que a presença do grupo não impede o funcionamento da Casa.
"Nos momentos em que estava previsto acontecer sessões, nós desocupamos e limpamos o plenário. Nosso intuito é que a coisa funcione, mas como uma parcela considerável de parlamentares aparece envolvida neste lamaçal de corrupção, a ocupação é importante para denunciar esta situação e cobrar respostas efetivas. A Câmara está funcionando perfeitamente, mas há um interesse político para que isso não aconteça, o que é mais uma jogada do governo Arruda", afirmou.
À tarde, músicos que apoiam o protesto farão shows no interior da Câmara, onde também haverá a exibição de filmes.
"Ainda estamos organizando as atividades do dia. Algumas pessoas já estão saindo para distribuir panfletos em feiras e na porta de escolas onde está acontecendo o Enem [Exame Nacional do Ensino Médio", disse Cardoso.
Na manhã de hoje, segundo o estudante, o grupo recebeu uma moção de apoio do Comitê de Solidariedade à Resistência Hondurenha, sediado em Boston, nos Estados Unidos. Apesar de ter em mãos uma liminar do TJ (Tribunal de Justiça) do Distrito Federal o autorizando a acionar a polícia para desocupar o plenário da Casa, o presidente interino da Câmara, Cabo Patrício (PT), pretende aguardar até amanhã (7) para tomar uma decisão. Segundo sua assessoria, Patrício espera que o grupo deixe o local pacificamente e só irá recorrer à polícia caso os manifestantes cometam excessos.
Os manifestantes, por sua vez, dizem estar se preparando para resistir a uma eventual ação policial.
"Estamos nos preparando para uma possível reintegração, mas acreditamos que a Câmara não vai querer ficar marcada na história como a que mandou a polícia bater nos manifestantes", disse Cardoso, garantindo que a presença do grupo não impede o funcionamento da Casa.
"Nos momentos em que estava previsto acontecer sessões, nós desocupamos e limpamos o plenário. Nosso intuito é que a coisa funcione, mas como uma parcela considerável de parlamentares aparece envolvida neste lamaçal de corrupção, a ocupação é importante para denunciar esta situação e cobrar respostas efetivas. A Câmara está funcionando perfeitamente, mas há um interesse político para que isso não aconteça, o que é mais uma jogada do governo Arruda", afirmou.
Fonte: Agência Brasil
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