O comando da Polícia Militar justificou a ação alegando que ela buscou a interdição da Rodoviária, na região central de Brasília. “É preciso garantir o direito de ir e vir da população”, disse o coronel Luiz Fonseca. Além disso, o comando da PM justificou não ser direito do trânsito da cidade ficar comprometido em detrimento de uma minoria.
A confusão começou quando parte dos 1,5 mil manifestantes tentou impedir o trânsito nas proximidades do Palácio do Buriti, a sede do governo local. A Polícia Militar respondeu com truculência, cenas que lembram confrontos no período da ditadura militar. A cavalaria avançou sobre os manifestantes e homens do Bope usaram cassetetes, gás de pimenta e balas de borracha para reprimir o movimento.
Os manifestantes pressionam desde o início da semana a saída do governador Arruda após ele ser flagrado recebendo maços de dinheiro do ex-secretário de relações institucionais Durval Barbosa. As denúncias apontam Arruda como o cabeça de um esquema de corrupção que envolvia o vice-governador, Paulo Octávio, secretários e deputados distritais.
A reunião que irá selar o destino de Arruda acontece nesta sexta-feira (11). O partido democratas irá decidir se expulsa os acusados da legenda. Conforme noticiado nesta manhã pelo Congresso em Foco, a tendência da ampla maioria dos 41 integrantes é expulsar Arruda da legenda. O quadro preocupante fez com que o governador recorresse ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para tentar por meio de liminar impedir a reunião.
Fonte: Congresso em Foco
Nenhum comentário:
Postar um comentário