Quatro policiais estariam envolvidos em sequestro e morte de jovem. Amigo da vítima conseguiu fugir e foi à polícia.
Aluízio Freire
Aluízio Freire
Os quatro policiais militares suspeitos de sequestrar dois jovens e matar um deles foram indiciados nesta sexta-feira (19) por furto, tortura e homicídio. A informação foi dada pelo delegado da Divisão de Homicídios, Felipe Ettore, que aguarda a chegada de um dos quatro policiais que ainda não está na delegacia. O delegado quer colher o depoimento dos quatro. A pena para os crimes pode ultrapassar os 30 anos de prisão.
A Justiça decretou nesta sexta a prisão temporária dos quatro policias militares: dois cabos e dois soldados. Eles prestaram depoimento na Corregedoria da Polícia Militar e seguirão para novos depoimentos na Delegacia de Homicídios.
Depois, eles serão encaminhados para o Batalhão Especial Prisional (BEP).
Segundo a polícia, o jovem que sobreviveu estava com um amigo, identificado como Marcílio de Souza Silva, de 24 anos, próximo à Vila Cruzeiro, favela subúrbio do Rio, na noite de quarta-feira (17).
Segundo a polícia, o jovem que sobreviveu estava com um amigo, identificado como Marcílio de Souza Silva, de 24 anos, próximo à Vila Cruzeiro, favela subúrbio do Rio, na noite de quarta-feira (17).
A Polícia Civil informou que os dois estavam em uma motocicleta e tiveram os celulares e a moto roubados.
Os policiais teriam levado as vítimas para traficantes de Parada de Lucas - que seriam rivais aos da Cidade de Deus, de onde são os garotos -, que começaram a atirar contra os dois. Eles conseguiram correr, mas Marcílio teria sido recapturado pelos policiais, que seguiram de volta para a Vila Cruzeiro e os própiros PMs teriam executado Marcílio com dois tiros.
O desaparecimento de Marcílio foi registrado pela família da vítima, na 22ª DP (Penha). O corpo dele foi encontrado na quinta-feira (18), próximo ao Hospital Getúlio Vargas, na Penha, e encaminhado ao Instituto Médico-Legal Afrânio Peixoto, na Leopoldina.
As informações foram passadas pela polícia, que se baseou no depoimento do sobrevivente que conseguiu fugir dos policiais militares.
Os dois jovens são moradores da Cidade de Deus, na Zona Oeste do Rio.
A Polícia Militar enviou nota sobre o assunto, veja na íntegra:
"As graves acusações contra a conduta de quatro policiais militares do 16º BPM (Olaria) causam indignação à Polícia Militar. A denúncia é muito grave e a corporação está apurando com rigor em conjunto com a Delegacia de Homicídios.
Os policiais militares já foram identificados e estão presos à disposição do Corregedor da Polícia Militar e caso sejam comprovadas suas participações no fato, serão expulsos da Corporação."
O delegado espera ouvir ainda nesta sexta a versão dos policiais para os fatos.
O desaparecimento de Marcílio foi registrado pela família da vítima, na 22ª DP (Penha). O corpo dele foi encontrado na quinta-feira (18), próximo ao Hospital Getúlio Vargas, na Penha, e encaminhado ao Instituto Médico-Legal Afrânio Peixoto, na Leopoldina.
As informações foram passadas pela polícia, que se baseou no depoimento do sobrevivente que conseguiu fugir dos policiais militares.
Os dois jovens são moradores da Cidade de Deus, na Zona Oeste do Rio.
A Polícia Militar enviou nota sobre o assunto, veja na íntegra:
"As graves acusações contra a conduta de quatro policiais militares do 16º BPM (Olaria) causam indignação à Polícia Militar. A denúncia é muito grave e a corporação está apurando com rigor em conjunto com a Delegacia de Homicídios.
Os policiais militares já foram identificados e estão presos à disposição do Corregedor da Polícia Militar e caso sejam comprovadas suas participações no fato, serão expulsos da Corporação."
O delegado espera ouvir ainda nesta sexta a versão dos policiais para os fatos.
Fonte: G1
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