Nos últimos 11 anos, a Polícia Militar (PM-ES) teve que reintegrar aos seus quadros 16 policiais. Todos haviam sido afastados por envolvimento em algum tipo de crime e retornaram por determinação da Justiça. A eles se juntou, no último dia 11, Geraldo Antonio da Piedade Elias, um militar com 79 anos de condenação pela participação em cinco mortes.
A situação de Piedade é considerada pela PM como um “caso atípico”. Afastado de suas funções há dez anos, por uma liminar obtida pelo Ministério Público Estadual, o policial foi vitorioso no julgamento do mérito da decisão, no final do ano passado. “Nunca vimos uma situação como essa”, destaca o tenente-coronel Ronalt Willian de Oliveira, chefe da PM-5.
A PM já adiantou que vai analisar todos os processos que envolvem o nome de Piedade para recorrer contra a decisão. Não descarta até um novo processo administrativo, uma vez que do policial, como destaca o tenente-coronel Willian, “se exige uma postura ilibada”. O MPES também acena com outras ações.
O Conselho de Ética do Estado não poderá ser acionado. O conselheiro Júlio Pompeu explicou que ele só pode se direcionar a servidores do executivo, civis. “Mas a decisão de reintegrar esse policial não deixa de ser absurda”, assinalou.
Enquanto isso, Piedade alimenta outra esperança de vitória: obter o direito à progressão de pena, que garantirá a ele passar os dias em liberdade. Isso é possível porque, nos cálculos dele, já cumpriu 13 anos de condenação, o que equivale a um sexto da pena total. É o prazo exigido por lei para obter o benefício, que espera conquistar até o final do ano. (Vilmara Fernandes)
Saiba mais
Afastamento. O policial Geraldo Antonio da Piedade Elias deixou os quadros da PM há dez anos, por decisão judicial
Condenação. Piedade totaliza 79 anos de condenação. Trinta deles pela participação nos crimes que levaram à morte Célia e de seu filho Paulo Roberto Normanha. Outros 22 foi pela participação na morte do advogado Carlos Batista. Há mais duas condenações, que totalizam 27 anos, por dois homicídios na Serra
Liberdade. O militar Piedade se encontra detido na carceragem do Quartel da Polícia Militar, em Maruípe Vitória. O advogado dele vai solicitar o regime de progressão de pena, que o permite passar o dia em liberdade, retornando ao presídio à noite
Reintegração. Por outra decisão judicial, Piedade já foi reintegrado aos quadros da PM. Vai, inclusive, receber seu salário de R$ 1.834,00 a partir da próxima sexta-feira.
A situação de Piedade é considerada pela PM como um “caso atípico”. Afastado de suas funções há dez anos, por uma liminar obtida pelo Ministério Público Estadual, o policial foi vitorioso no julgamento do mérito da decisão, no final do ano passado. “Nunca vimos uma situação como essa”, destaca o tenente-coronel Ronalt Willian de Oliveira, chefe da PM-5.
A PM já adiantou que vai analisar todos os processos que envolvem o nome de Piedade para recorrer contra a decisão. Não descarta até um novo processo administrativo, uma vez que do policial, como destaca o tenente-coronel Willian, “se exige uma postura ilibada”. O MPES também acena com outras ações.
O Conselho de Ética do Estado não poderá ser acionado. O conselheiro Júlio Pompeu explicou que ele só pode se direcionar a servidores do executivo, civis. “Mas a decisão de reintegrar esse policial não deixa de ser absurda”, assinalou.
Enquanto isso, Piedade alimenta outra esperança de vitória: obter o direito à progressão de pena, que garantirá a ele passar os dias em liberdade. Isso é possível porque, nos cálculos dele, já cumpriu 13 anos de condenação, o que equivale a um sexto da pena total. É o prazo exigido por lei para obter o benefício, que espera conquistar até o final do ano. (Vilmara Fernandes)
Saiba mais
Afastamento. O policial Geraldo Antonio da Piedade Elias deixou os quadros da PM há dez anos, por decisão judicial
Condenação. Piedade totaliza 79 anos de condenação. Trinta deles pela participação nos crimes que levaram à morte Célia e de seu filho Paulo Roberto Normanha. Outros 22 foi pela participação na morte do advogado Carlos Batista. Há mais duas condenações, que totalizam 27 anos, por dois homicídios na Serra
Liberdade. O militar Piedade se encontra detido na carceragem do Quartel da Polícia Militar, em Maruípe Vitória. O advogado dele vai solicitar o regime de progressão de pena, que o permite passar o dia em liberdade, retornando ao presídio à noite
Reintegração. Por outra decisão judicial, Piedade já foi reintegrado aos quadros da PM. Vai, inclusive, receber seu salário de R$ 1.834,00 a partir da próxima sexta-feira.
Fonte: AGazetaonline
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