Um policial militar e o filho de um oficial reformado da PM foram presos no fim da madrugada de ontem numa tentativa de assalto na zona norte do Rio. Policiais militares do Batalhão da Tijuca (6º BPM) que faziam o patrulhamento do bairro frustraram um assalto ao motorista de um Vectra, rendido por três bandidos armados num Meriva.
Com a chegada da patrulha, os assaltantes tentaram fugir, mas foram alcançados e presos. Os agentes descobriram que um deles é o soldado PM Glauco Nunes, de 30 anos, do Batalhão da Ilha do Governador (17º BPM). O outro acusado, Paulo Olímpio Ferreira Lopes, de 28, é filho do coronel reformado Paulo Cesar Lopes, que é considerado exemplo na corporação ao punir policiais em desvio de conduta.
Completando o bando, também foi preso Leonardo Rodrigues, de 25 anos. A vítima, um escrivão de cartório, voltava de um ensaio de escola de samba na zona sul e deixava um amigo em casa na Tijuca, quando teve o carro interceptado pelo Meriva prateado dos bandidos. Eles saltaram, apontaram a arma e exigiram o cordão e o relógio de outro do motorista, que suspeita ter sido seguido pelo grupo desde a zona sul. Ao serem surpreendidos pela ronda policial, eles tentaram fugir. Os policiais iniciaram a perseguição e atiraram duas vezes contra o veículo dos assaltantes, que logo pararam e se entregaram. Ninguém ficou ferido.
Com os três presos, a polícia encontrou duas pistolas de calibre 380, uma delas com numeração raspada. Levados para a delegacia da Vila Isabel (20º DP), foram reconhecidos pela vítima, que havia se dirigido ao distrito para registrar a ocorrência. Presos em flagrante, os acusados podem responder por outros crimes. Dois casais vítimas de assaltantes num carro com as mesmas características foram à delegacia e também os reconheceram. A polícia verificou ainda que o Meriva usado pelo bando tinha placa clonada.
O soldado Nunes, que teria ficado muito transtornado com a prisão, foi transferido para o Batalhão Especial Prisional (BEP) à tarde. O coronel Lopes declarou a um blog do jornal carioca "Extra", do qual é colaborador, que o filho é um "mau-caráter", autor de "um ato insano" e que não iria procurá-lo. Paulo Olímpio havia tentado seguir a carreira do pai na PM em 2007, mas não passou no concurso. Ele já teria sido investigado pela Polícia Civil por ligações com traficantes, mas nada ficou provado.
No comando de batalhões da Baixada Fluminense, o coronel Lopes ganhou fama de "linha-dura" ao punir policiais corruptos e elogios da Anistia Internacional ao perfilar sua tropa para que um menor de uma favela de Belford Roxo identificasse publicamente o cabo que o havia agredido numa operação policial. No ano passado, aos 55 anos, o coronel optou pela reserva após 36 anos de carreira ao ser preterido pelo secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, para o posto de comandante geral da PM. Não admitiu ser subordinado ao atual comandante, coronel Mário Sérgio Duarte, que é mais jovem do que ele.
Com a chegada da patrulha, os assaltantes tentaram fugir, mas foram alcançados e presos. Os agentes descobriram que um deles é o soldado PM Glauco Nunes, de 30 anos, do Batalhão da Ilha do Governador (17º BPM). O outro acusado, Paulo Olímpio Ferreira Lopes, de 28, é filho do coronel reformado Paulo Cesar Lopes, que é considerado exemplo na corporação ao punir policiais em desvio de conduta.
Completando o bando, também foi preso Leonardo Rodrigues, de 25 anos. A vítima, um escrivão de cartório, voltava de um ensaio de escola de samba na zona sul e deixava um amigo em casa na Tijuca, quando teve o carro interceptado pelo Meriva prateado dos bandidos. Eles saltaram, apontaram a arma e exigiram o cordão e o relógio de outro do motorista, que suspeita ter sido seguido pelo grupo desde a zona sul. Ao serem surpreendidos pela ronda policial, eles tentaram fugir. Os policiais iniciaram a perseguição e atiraram duas vezes contra o veículo dos assaltantes, que logo pararam e se entregaram. Ninguém ficou ferido.
Com os três presos, a polícia encontrou duas pistolas de calibre 380, uma delas com numeração raspada. Levados para a delegacia da Vila Isabel (20º DP), foram reconhecidos pela vítima, que havia se dirigido ao distrito para registrar a ocorrência. Presos em flagrante, os acusados podem responder por outros crimes. Dois casais vítimas de assaltantes num carro com as mesmas características foram à delegacia e também os reconheceram. A polícia verificou ainda que o Meriva usado pelo bando tinha placa clonada.
O soldado Nunes, que teria ficado muito transtornado com a prisão, foi transferido para o Batalhão Especial Prisional (BEP) à tarde. O coronel Lopes declarou a um blog do jornal carioca "Extra", do qual é colaborador, que o filho é um "mau-caráter", autor de "um ato insano" e que não iria procurá-lo. Paulo Olímpio havia tentado seguir a carreira do pai na PM em 2007, mas não passou no concurso. Ele já teria sido investigado pela Polícia Civil por ligações com traficantes, mas nada ficou provado.
No comando de batalhões da Baixada Fluminense, o coronel Lopes ganhou fama de "linha-dura" ao punir policiais corruptos e elogios da Anistia Internacional ao perfilar sua tropa para que um menor de uma favela de Belford Roxo identificasse publicamente o cabo que o havia agredido numa operação policial. No ano passado, aos 55 anos, o coronel optou pela reserva após 36 anos de carreira ao ser preterido pelo secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, para o posto de comandante geral da PM. Não admitiu ser subordinado ao atual comandante, coronel Mário Sérgio Duarte, que é mais jovem do que ele.
Fonte: Agência Estado
Nenhum comentário:
Postar um comentário