Dois agentes penitenciários foram presos sob a acusação de tramar a rebelião na Penitenciária Central do Estado (PCE), em Piraquara, em 14 de janeiro, e que resultou na morte de seis pessoas. O Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) ainda cumpre, nesta terça-feira (2), outros nove mandados de prisão contra detentos da PCE, também acusados de envolvimento na rebelião e que foram transferidos para outros presídios.
“Desde o primeiro momento falamos publicamente que as rebeliões tinham sido anômalas, estavam vinculadas ao desejo de pressionar o governo e criar fatos irreversíveis, que dessem sustentação à reivindicação do Sindicato dos Agentes Penitenciários, que queria, nada mais nada menos, que oito dias de trabalho por mês e 22 de folga. E além disso, pretendia legalizar o porte de arma, por parte dos agentes, dentro e fora das penitenciárias”, declarou o governador Roberto Requião, durante a Escola de Governo, na manhã desta terça-feira (02).
As investigações foram conduzidas pelo Cope, da Polícia Civil, a pedido do governador. Foi apurado que o motim foi tramado e incentivado através da colocação de presos rivais jurados de morte numa mesma ala. O objetivo, segundo a polícia, seria forçar a volta dos 20 policiais militares retirados da guarda interna do presídio dias antes.
“Isso está amplamente comprovado pela investigação e por diversas testemunhas sejam agentes, sejam presos. O que é fato, é concreto, é indiscutível, é que está comprovado que a rebelião foi causada pela mistura de presos de facções rivais. Isso é estarrecedor já que provocou a morte de seis pessoas e deixou três colegas agentes penitenciários reféns nas mãos dos bandidos. Todos serão indiciados por homicídio”, disse o secretário da Segurança Pública, Luiz Fernando Delazari. Segundo ele, a investigação foi acompanhada e chancelada por um promotor de Justiça e também pelo juiz corregedor dos presídios.
TRIAGEM – Além destas prisões, a Delegacia de Piraquara prendeu dez funcionários do Centro de Triagem II, em Piraquara, que trabalhavam como auxiliares de carceragem, acusados de facilitar a fuga de dois detentos – um deles transferido recentemente da PCE, envolvido na rebelião e jurado de morte. As fugas e prisões aconteceram domingo (31). De acordo com o delegado Cláudio Stegues, a perícia constatou que os cadeados não foram estourados nem celas foram danificadas para que os detentos fugissem.
“Um dos que fugiu foi um preso que, envolvido na rebelião, serviu de testemunha no inquérito e recebeu a determinação do juiz para que fosse transferido ao CTII e ficasse no seguro. No sábado à noite, ele foi colocado no ônibus blindado da polícia, trancado. Mas, no domingo de manhã, ele não estava mais lá e o cadeado estava simplesmente aberto. Todos serão demitidos num processo bastante rápido e simplificado”, afirmou Delazari.
“Desde o primeiro momento falamos publicamente que as rebeliões tinham sido anômalas, estavam vinculadas ao desejo de pressionar o governo e criar fatos irreversíveis, que dessem sustentação à reivindicação do Sindicato dos Agentes Penitenciários, que queria, nada mais nada menos, que oito dias de trabalho por mês e 22 de folga. E além disso, pretendia legalizar o porte de arma, por parte dos agentes, dentro e fora das penitenciárias”, declarou o governador Roberto Requião, durante a Escola de Governo, na manhã desta terça-feira (02).
As investigações foram conduzidas pelo Cope, da Polícia Civil, a pedido do governador. Foi apurado que o motim foi tramado e incentivado através da colocação de presos rivais jurados de morte numa mesma ala. O objetivo, segundo a polícia, seria forçar a volta dos 20 policiais militares retirados da guarda interna do presídio dias antes.
“Isso está amplamente comprovado pela investigação e por diversas testemunhas sejam agentes, sejam presos. O que é fato, é concreto, é indiscutível, é que está comprovado que a rebelião foi causada pela mistura de presos de facções rivais. Isso é estarrecedor já que provocou a morte de seis pessoas e deixou três colegas agentes penitenciários reféns nas mãos dos bandidos. Todos serão indiciados por homicídio”, disse o secretário da Segurança Pública, Luiz Fernando Delazari. Segundo ele, a investigação foi acompanhada e chancelada por um promotor de Justiça e também pelo juiz corregedor dos presídios.
TRIAGEM – Além destas prisões, a Delegacia de Piraquara prendeu dez funcionários do Centro de Triagem II, em Piraquara, que trabalhavam como auxiliares de carceragem, acusados de facilitar a fuga de dois detentos – um deles transferido recentemente da PCE, envolvido na rebelião e jurado de morte. As fugas e prisões aconteceram domingo (31). De acordo com o delegado Cláudio Stegues, a perícia constatou que os cadeados não foram estourados nem celas foram danificadas para que os detentos fugissem.
“Um dos que fugiu foi um preso que, envolvido na rebelião, serviu de testemunha no inquérito e recebeu a determinação do juiz para que fosse transferido ao CTII e ficasse no seguro. No sábado à noite, ele foi colocado no ônibus blindado da polícia, trancado. Mas, no domingo de manhã, ele não estava mais lá e o cadeado estava simplesmente aberto. Todos serão demitidos num processo bastante rápido e simplificado”, afirmou Delazari.
Fonte: Agência Notícias/Paraná
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