Mais cinco pessoas são presas suspeitas de roubo de armas no Sertão
Na última noite, o capitão da PM Marcos Vinicius, que teria sido feito refém com a mulher e as filhas, foi detido em Floresta, suspeito de envolvimento com o crime
Da Redação do pe360graus.com
Depois de mais de um mês de investigações, a Polícia Federal (PF) concluiu que o capitão da PM Marcos Vinicius Barros dos Santos (foto 1) forjou o sequestro de que teria sido vítima para possibilitar o roubo de 61 armas dos batalhões de Salgueiro e cidades vizinhas. Em outubro deste ano, o capitão, que era chefe da inteligência da PM, em Salgueiro, disse que homens encapuzados invadiram a casa dele, fizeram a mulher e a filha reféns, enquanto o obrigaram a recolher as armas nos batalhões. Na Delegacia de Salgueiro, o capitão Marcos Vinicius ajudou na perícia do carro dele, que foi usado para levar as armas. Ele chegou a dar informações para que os peritos fizessem o retrato falado de um bandido que não usava capuz.
Para a polícia, tudo foi forjado e o capitão Marcos Vinicius participou da ação criminosa. As armas roubadas já teriam sido negociadas, possivelmente com uma quadrilha de São Paulo que pratica assaltos a carros-fortes.
Nesta terça-feira (24), os soldados Francisco Ivan Gomes de Barros e Ivanildo Gomes de Barros, que são irmãos, também foram presos no Sertão. Os três estão na Delegacia da Polícia Federal em Salgueiro. No Recife, a polícia prendeu o irmão do capitão, Carlos Henrique Barros dos Santos. Também foram levados para a sede da PF o casal de contadores Kaline de Queiroz Conceição Nunes e Eduardo Elias Galvão dos Anjos (fotos 2 e 3). A polícia ainda não explicou qual a participação deles no esquema.
A movimentação na sede da Polícia Federal foi intensa durante toda a manhã. Como as investigações correm em segredo de Justiça, ninguém da Polícia Federal deu entrevista sobre as prisões.
Fonte: pe360graus
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
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Um comentário:
Que coisa triste! Lembro-me do pequeno e agitado Vinícius quando estudávamos o primário no Colégio Regina Coeli, de Limoeiro-PE. Em 1997 saiu uma reportagem na VEJA colocando-o como herói na luta contra o crime em Salgueiro, 12 ano depois, a decepção, o mesmo passou-se para o outro lado.
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