Dois oficiais da Polícia Militar dao Rio de Janeiro são procurados pela polícia e pela Receita Federal. Dois oficiais d Polícia Militar do Rio de Janeiro são procurados pela polícia e pela Receita Federal. Um major e um capitão são acusados de envolvimento com as milícias e de possuir um patrimônio milionário obtido através da exploração de moradores de uma comunidade pobre.
Uma fortuna feita em cima do sofrimento e da extorsão dos moradores da favela Rio das Pedras, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Pela primeira vez, a polícia conseguiu determinar o tamanho do poder econômico de uma milícia carioca, comandada por dois oficiais da Polícia Militar.
Um ano de investigação da Polícia Federal, da Polícia Civil e do Ministério Público do Rio de Janeiro revelaram o que parecia ser uma mina de ouro sem fim, explorada por dois homens que juraram defender a lei: major Dilo Pereira Soares Júnior e capitão Epaminondas de Queiroz.
Eles seriam chefes de uma quadrilha de 20 pessoas que explorava o mercado imobiliário, TV a cabo clandestina, transporte irregular, gás, bailes e festas e ainda o conhecido serviço obrigatório de segurança, onde a escolha é pagar ou ser vítima.
Segundo a polícia, nada acontecia na comunidade sem que se desse algum dinheiro aos criminosos. A declaração de Imposto de Renda dos oficiais foi o caminho da investigação. Nenhum dos dois ganhava mais de R$ 3,8 mil por mês na PM. Mas tinham patrimônio de grandes empresários.
Veja o que o Capitão Queiroz e sua mulher diziam ter conseguido comprar: um apartamento em um condomínio que vale R$ 1 milhão, uma casa em um condomínio, que custou R$ 500 mil, um apartamento que saiu por R$ 300 mil.
Já o Major Dilo tem um apartamento de R$ 2 milhões em um condomínio de luxo e outro apartamento de frente para o mar, que vale R$ 1 milhão. Além disso, ele ainda controlava uma empresa ilegal de empréstimo de dinheiro para os moradores da favela.
Para justificar parte do patrimônio incompatível com os salários recebidos da PM, os dois declaravam ao Imposto de Renda que parte da fortuna vinha de apostas em cavalos. Os oficiais estão foragidos.
Nove integrantes da quadrilha foram presos e o produto ilegal da exploração de inocentes foi bloqueado pela Justiça.
Fonte: G1
Nenhum comentário:
Postar um comentário