A Polícia Civil do Paraná deve trabalhar hoje com apenas 30% de seu efetivo atual (cerca de 3,3 mil servidores em todo o Estado), cumprindo a promessa feita no último dia 10, de realizar um dia de greve em protesto na demora da criação de um Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS), aguardado há quatro anos.
De acordo com o presidente do Sindicato das Classes Policiais Civis do Estado do Paraná (Sinclapol) André Gutierrez, haverá concentração de policiais em frente a Assembléia Legislativa, às 13h, e depois caminhada até o Palácio das Araucárias. Um carro de som informará a população os motivos da paralisação.
Além do PCCS, a categoria pede melhores salários, aumento de efetivo, e cumprimento da jornada de 40 horas semanais, bem como tratamento isonômico entre os servidores.
Alertando que os salários da Polícia Civil do Paraná está entre os mais baixos do País, eles reivindicam que os investigadores de 5.ª classe passem dos R$ 1.995 bruto, para R$ 4.100, que é o salário de um segundo tenente da Polícia Militar (ambos precisam ter curso superior para as funções).
A paralisação de hoje não deve prejudicar os serviços prestados pela Polícia Civil, apesar da redução do efetivo. Dentre os policiais civis que vão participar da greve estão investigadores, escrivães, agentes em operação, comissário de polícia, delegados, papiloscopistas, auxiliares de necropsia e peritos.
Após a paralisação, o Sinclapol realizará, juntamente com outros sindicatos da categoria, uma nova assembléia para decidir quais serão os próximos passos do movimento, como por exemplo o início de uma greve por tempo indeterminado.
Fonte: Paraná Online
terça-feira, 24 de novembro de 2009
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