Moradores da capital reclamam da falta de segurança em locais onde não há câmeras de monitoramento da Polícia Militar.
Nós sobrevoamos a Rua Dom Lúcio Antunes, no Coração Eucarístico, onde um estudante foi baleado quando saia da aula, no início desta semana. Algumas pessoas que moram por aqui, e também na região do Barreiro, já presenciaram muitos crimes e acreditam que as câmeras poderiam evitar algumas ocorrências.
Érica é moradora do bairro Coração Eucarístico, região noroeste de Belo Horizonte. Um local de grande movimento, principalmente de alunos desta universidade. Quem vive ou passa por aqui diz que a sensação de insegurança é cada vez maior.
Há seis meses, Thalita foi assaltada por cinco homens quando chegava em casa. Hoje, ela diz que se sente uma prisoneira dentro do próprio apartamento.
O medo aumentou no início da semana quando um estudante foi baleado depois de uma tentativa de assalto. Seu Francisco ouviu os tiros.
O crime aconteceu nesta esquina, onde, segundo a polícia, já deveria ter sido instalada uma câmera de segurança do Projeto Olho Vivo. Moradores dizem que o suporte está no local há quatro meses, mas até agora, nada de câmera. Outros dois postes da região também estão prontos pra receber o equipamento.
Segundo a Secretaria de Defesa Social, a solicitação das câmeras é feita pela PM depois de um levantamento sobre as regiões com maiores índices de crimes contra o patrimônio.
Em Belo Horizonte, há 155 equipamentos. Nos lugares onde eles foram instalados, houve redução, em média, de 40% na criminalidade, segundo a secretaria. A região do Barreiro será um dos próximos locais a receber câmeras do projeto. Ainda não há data para a instalação, mas Seu Jorge, que tem um comércio no bairro há vinte anos, tem pressa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário