Ao todo, 80 agentes serão comandados na ficção pelo ator André Ramiro. Homens vêm de estados brasileiros, além de Portugal, Paraguai e Uruguai.
Na sequência do filme Tropa de Elite, nada de pedir para sair. Cerca de 500 policiais de todo o Brasil e até de fora do país pediram para entrar no Tropa 2. Mas só 80 vão ser figurantes comandados, na ficção, pelos atores André Ramiro e Wagner Moura.
“É a oportunidade de a gente mostrar nossa realidade e nossas dificuldades. O primeiro filme mostrou tudo o que a gente tinha vontade de falar, nossas transformações, nossa relação com a família. Foi uma identificação direta com o orgulho e o sofrimento de ser policial”, contou Paulo Amaral, policial de operações especiais do Rio Grande do Sul, que atualmente trabalha no gabinete da governadora Yeda Crusius e atua no treinamento dos atores.
Polícia x cinema
Para as filmagens, que já começaram, Amaral ainda não conseguiu a liberação oficial para deixar Porto Alegre rumo ao set do longa-metragem. “A gente sente como se fosse integrar mesmo a tropa do Capitão Nascimento”, completa ele, que, com 20 anos de carreira, já viu o primeiro filme mais de 15 vezes.
“Tem gente tentando trocar plantão, conseguir uns dias para descontar das férias ou a liberação mesmo. Estamos representando a nossa polícia”, resume.
Para o policial Thiago Bessa, morador do Rio, foi mais fácil conciliar a função com a novidade de atuar. Ele agora passa as férias ‘fingindo’ que está trabalhando. “Nunca imaginava que fosse parar no cinema. O treinamento não é muito diferente do que acontece na realidade. É como se estivéssemos passando pelo recrutamento de novo“, explica Bessa, que admite que, diferente da realidade, teve vontade de rir algumas vezes, quando algum ator errava.
Recrutamento ou teste de elenco?
Os figurantes foram selecionados pela empresa de treinamento policial CATI-Swat, que já treinou a polícia israelense, a Swat, tropa de elite americana, e equipes que atuam na Nasa e na segurança do Papa, e que dá consultoria para o filme e treina os atores. “Escolhi sobretudo policiais que já tinham feito o curso de progressão em favelas”, explica o instrutor Marcos do Val, responsável por essa escalação.
“O primeiro Tropa fez com que o policial sentisse orgulho de ser policial. Até então, só se valorizava o bandido. Não aceitaria o trabalho se fosse para auxiliar atores a fazer policiais milicianos ou bandidos”, afirma ele.
Para acompanhar as filmagens, a equipe do filme de José Padilha criou um blog, com vídeos, fotos e depoimentos do dia a dia dos bastidores.
Na sequência do filme Tropa de Elite, nada de pedir para sair. Cerca de 500 policiais de todo o Brasil e até de fora do país pediram para entrar no Tropa 2. Mas só 80 vão ser figurantes comandados, na ficção, pelos atores André Ramiro e Wagner Moura.
“É a oportunidade de a gente mostrar nossa realidade e nossas dificuldades. O primeiro filme mostrou tudo o que a gente tinha vontade de falar, nossas transformações, nossa relação com a família. Foi uma identificação direta com o orgulho e o sofrimento de ser policial”, contou Paulo Amaral, policial de operações especiais do Rio Grande do Sul, que atualmente trabalha no gabinete da governadora Yeda Crusius e atua no treinamento dos atores.
Polícia x cinema
Para as filmagens, que já começaram, Amaral ainda não conseguiu a liberação oficial para deixar Porto Alegre rumo ao set do longa-metragem. “A gente sente como se fosse integrar mesmo a tropa do Capitão Nascimento”, completa ele, que, com 20 anos de carreira, já viu o primeiro filme mais de 15 vezes.
“Tem gente tentando trocar plantão, conseguir uns dias para descontar das férias ou a liberação mesmo. Estamos representando a nossa polícia”, resume.
Para o policial Thiago Bessa, morador do Rio, foi mais fácil conciliar a função com a novidade de atuar. Ele agora passa as férias ‘fingindo’ que está trabalhando. “Nunca imaginava que fosse parar no cinema. O treinamento não é muito diferente do que acontece na realidade. É como se estivéssemos passando pelo recrutamento de novo“, explica Bessa, que admite que, diferente da realidade, teve vontade de rir algumas vezes, quando algum ator errava.
Recrutamento ou teste de elenco?
Os figurantes foram selecionados pela empresa de treinamento policial CATI-Swat, que já treinou a polícia israelense, a Swat, tropa de elite americana, e equipes que atuam na Nasa e na segurança do Papa, e que dá consultoria para o filme e treina os atores. “Escolhi sobretudo policiais que já tinham feito o curso de progressão em favelas”, explica o instrutor Marcos do Val, responsável por essa escalação.
“O primeiro Tropa fez com que o policial sentisse orgulho de ser policial. Até então, só se valorizava o bandido. Não aceitaria o trabalho se fosse para auxiliar atores a fazer policiais milicianos ou bandidos”, afirma ele.
Para acompanhar as filmagens, a equipe do filme de José Padilha criou um blog, com vídeos, fotos e depoimentos do dia a dia dos bastidores.
Fonte: G1
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