RIO - Um capitão Nascimento amadurecido, pai de um adolescente, que reflete mais sobre sua condição e tem como desafio combater as milícias (grupos criminosos formados por policiais e bombeiros) é o personagem central de Tropa de Elite 2, do diretor José Padilha - continuação de um dos maiores sucessos do cinema brasileiro e ganhador do Urso de Ouro no Festival de Berlim em 2008.
As filmagens, no Rio, começam segunda-feira, e a previsão de estreia é 13 de agosto, mas os envolvidos nada falam sobre sua trama. Faz parte da estratégia para conter a pirataria, que tirou do longa, nas contas da produção, 9 milhões de espectadores oficiais (2,5 milhões de pessoas assistiram na telona; o restante, em DVDs piratas).
"Vamos montar o filme dentro do caveirão", brincou o produtor Marcos Prado, durante entrevista convocada para falar do início da produção, ontem, no Rio. "A ilha de edição será quase um bunker. Temos orçamento e equipe só para isso." Caveirão é o veículo blindado da Polícia Militar do Rio, usado em operações arriscadas. Padilha lembrou que a primeira cópia pirata de Tropa surgiu na empresa de legendagem; desta vez, o número de funcionários que terão contato com a matriz será reduzido. "O Zé (José Padilha) disse que se a gente contar qualquer coisa, vai pro saco", brinca Maria Ribeiro, a Rosane, mulher de Nascimento, sobre a impossibilidade de dar detalhes.
A equipe é a mesma de Tropa (Bráulio Mantovani é o roteirista, a preparação de elenco é de Fátima Toledo, a direção de fotografia, de Lula de Carvalho e a montagem, de Daniel Rezende) - este é um "filme de patota", define Padilha.
O elenco, encabeçado por Wagner Moura, conta, mais uma vez, com André Ramiro (um André Matias de alta patente) e Milhem Cortaz (capitão Fábio). Os rostos novos são Tainá Müller (de Cão Sem Dono), que fará uma jornalista, Irandhir Santos (da minissérie A Pedra do Reino), Seu Jorge (um bandido, como em Cidade de Deus), além do garoto Pedro Van Held, o filho de Nascimento, agora com 13 anos.
O elenco passou novembro e dezembro em intenso treinamento, inclusive com policiais do Batalhão de Operações Especiais da PM. Os questionamentos sobre segurança pública e crime no Rio, que movem Padilha desde o documentário Ônibus 174 (2002), continuam a ser explorados. "Não faço filme por fazer. Não sei qual nível de polêmica o Tropa 2 vai criar, não é algo que eu controle."
As filmagens, no Rio, começam segunda-feira, e a previsão de estreia é 13 de agosto, mas os envolvidos nada falam sobre sua trama. Faz parte da estratégia para conter a pirataria, que tirou do longa, nas contas da produção, 9 milhões de espectadores oficiais (2,5 milhões de pessoas assistiram na telona; o restante, em DVDs piratas).
"Vamos montar o filme dentro do caveirão", brincou o produtor Marcos Prado, durante entrevista convocada para falar do início da produção, ontem, no Rio. "A ilha de edição será quase um bunker. Temos orçamento e equipe só para isso." Caveirão é o veículo blindado da Polícia Militar do Rio, usado em operações arriscadas. Padilha lembrou que a primeira cópia pirata de Tropa surgiu na empresa de legendagem; desta vez, o número de funcionários que terão contato com a matriz será reduzido. "O Zé (José Padilha) disse que se a gente contar qualquer coisa, vai pro saco", brinca Maria Ribeiro, a Rosane, mulher de Nascimento, sobre a impossibilidade de dar detalhes.
A equipe é a mesma de Tropa (Bráulio Mantovani é o roteirista, a preparação de elenco é de Fátima Toledo, a direção de fotografia, de Lula de Carvalho e a montagem, de Daniel Rezende) - este é um "filme de patota", define Padilha.
O elenco, encabeçado por Wagner Moura, conta, mais uma vez, com André Ramiro (um André Matias de alta patente) e Milhem Cortaz (capitão Fábio). Os rostos novos são Tainá Müller (de Cão Sem Dono), que fará uma jornalista, Irandhir Santos (da minissérie A Pedra do Reino), Seu Jorge (um bandido, como em Cidade de Deus), além do garoto Pedro Van Held, o filho de Nascimento, agora com 13 anos.
O elenco passou novembro e dezembro em intenso treinamento, inclusive com policiais do Batalhão de Operações Especiais da PM. Os questionamentos sobre segurança pública e crime no Rio, que movem Padilha desde o documentário Ônibus 174 (2002), continuam a ser explorados. "Não faço filme por fazer. Não sei qual nível de polêmica o Tropa 2 vai criar, não é algo que eu controle."
Fonte: Estadão
Um comentário:
Estou louco para ver esse filme... Simplesmente demais...
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