sexta-feira, 3 de junho de 2011

Policial Militar faz apelo para que Estado não tome sua casa

Para quem não sabe, os condutores de viatura policial são responsáveis por qualquer acidente de trânsito que ocorra com o veículo, como se proprietário fosse. Isso significa que, no caso de um acompanhamento a veículo suspeito, por exemplo, havendo algum acidente originado duma manobra do policial, ele deverá ressarcir o Estado nos danos ocorridos na viatura. Numa cultura em que o policial é criticado por não se utilizar de todos os meios para capturar um criminoso, dá para imaginar as consequências desta contradição. O vídeo a seguir mostra uma triste situação em que um PM de São Paulo está na iminência de perder sua casa em virtude deste contexto. Esperamos que haja a flexibilidade pleiteada pelo policial...


Fonte: Abordagem Policial

Sindicatos reagem contra prisão de oficial da PM alagoana


O capitão da Polícia Militar alagoana Marcelo Ronaldson foi recolhido ao quartel do comando geral da PM em Maceió depois de participar do protesto contra a política salarial do governo estadual, manifestação realizada ontem (quarta, 01) na capital. A prisão do oficial levou lideranças de movimentos sindicais a reagir contra a ordem determinada pelo secretário de Defesa Social, o coronel PM Dário César.

A versão oficial acusa o capitão Marcelo Ronaldson de transgressão e desrespeito à corporação e ao governador Teotônio Vilela Filho com palavras de baixo calão e xingamentos. Apesar disso, representantes de sindicatos e associações unidos no Movimento Unificado dos Servidores Públicos Estaduais de Alagoas foram até a porta do quartel geral da PM nesta quinta-feira, 02, para prestar solidariedade ao capitão.

Lideranças e membros da CUT, do Sinteal (Educação), do Sindpol (Polícia Civil), do Sindapen (Agentes Penitenciários), das associações que representam os militares, inclusive do Corpo de Bombeiros, protestaram de forma pacífica, manifestação com poucas pessoas presentes. Apesar do pequeno número de manifestantes, o BOPE chegou a ser acionado durante o protesto.

Incoerência

De acordo com a presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Alagoas (Sinteal), Célia Capistrano, a atitude de prender o capitão Marcelo Ronaldson foi incoerente, pois ele estava exercendo a cidadania. “O coronel Luciano precisa ter um diálogo direto conosco e não ficar agindo dessa forma”.

Segundo o presidente da Associação dos Oficiais Militares de Alagoas (Assomal), o major Wellington Fragoso, o oficial tem imunidade, pois é diretor da associação. “Simplesmente por exercer o seu direito de se expressar, foi detido. Não aceitamos qualquer punição de militantes. O comandante tem por obrigação conversar com as associações a fim de reverter esta situação”, explicou Fragoso.

Retrocesso

O major Wellington Fragoso completa dizendo que a prisão do capitão Marcelo Ronaldson é um retrocesso e deve ser revogada. “Ele apenas manifestou seu pensamento e isto é um direito que foi instituído pela Constituição Federal”.

Para o sargento Teobaldo Almeida ocorreu a quebra do estado de direito. “O comando está indo na contramão da democracia que hoje é implantada no Governo Federal. A liberdade de expressão deve ser respeitada e o capitão estava somente representando a classe e não deve ser reprimido”, afirmou.

Crise

Os diretores da Assomal, juntamente com o advogado da entidade tentaram conversar com o comandante-geral, mas não foram recebidos por ele. Enquanto aguardavam os representantes da associação que foram conversar com o comando, o gerenciamento de crises interveio e solicitou que os sindicalistas saíssem da porta do quartel.

Por ordem do comandante, o coronel Batinga, o Batalhão de Policiamento de Trânsito (BPTRAN) fechou a rua, impedindo que os veículos passassem. Alguns sindicalistas afirmaram que o objetivo era impedir que o movimento ganhasse força. Após os policiais do gerenciamento de crises conversarem com Izac Jackson, todos resolveram ir para a Academia da Polícia Militar, onde o capitão Marcelo Ronaldson está preso.

Fonte: Aqui Acontece

quarta-feira, 1 de junho de 2011

"Herros de Puliça"


Tal anedotário é obra de um Tenente Coronel da PM/MG, que recentemente expôs o conteúdo de seu livro no Programa do Jô Soares, informando que
todas as frases foram originalmente coletadas dos livros e relatórios escritos por policiais ao registrarem suas ocorrências (REDS / BO):  

'Senhor delegado, deu entrada no Pronto-Socorro Municipal o cidadão, vítima de 'gargalhada'.
'Gargalhada' no peito, no rosto e nas costas. Segue anexo um 'gargalho'de garrafa.'

'O veículo, durante o acidente, teve amassamento no pára- choques e nos pára-lamas dianteiros, sendo quem não pudemos colher melhores dados, devido à vítima haver fugido a 'galope.'

'O condutor foi preso em flagrante por estar dirigindo em velocidade 'incombatível' com o local.'

'Ocorreu um 'abarroamento' de pessoas.'

'Os conduzidos, além da algazarra, ainda xingavam a todos com palavra de baixo 'escalão'.

'Demos cobertura à ambulância na condução de um 'débito mental' até o PSM'.

'O condutor do veículo colocava em risco a segurança das pessoas, pois estava dando 'cavalo de Paulo' na rua.'

'Chegando ao local, encontramos a vítima caída ao solo, aparentando ter cometido um 'homicídio contra si mesmo'.'

'No histórico da ocorrência, constava como objeto apreendido: duas latas de cera 'Odd' e uma lata de cera 'PPO'.

'Formava uma 'língua de fogo que lavava a rua'.'

'O cidadão machucou o 'membro do rosto'.'

'O conduzido, que foi preso em flagrante, disse que era inocente na acusação e que não estava passando de 'bode respiratório'.'

'O sujeito estava vestido com uma calça Jeans e uma camisa 'destampada'.'

'...os indivíduos tentaram resgatar o autor do nosso domínio através do uso de força 'anônima'.'

'O cadáver apresentava sinais de estar morto.'

'Foi apreendido um quilo de lingüiça 'perfumada'.'

'Atendemos à 'solicitação do solicitante' , que nos narrou que o autor praticava 'atentado violento' ao pudor, pois exibia para os transeuntes os 'órgãos sanitários'.'

'Após discutir com a vítima, o autor desferiu um forte soco no rosto da mesma, que de tão violento, 'soltou a tampa de seu nariz' .'

Fonte: Herros de Puliça

Curiosidades de hierarquia das PM's


Após a Constituição de 1988, algumas corporações realizaram modificações em suas estruturas; abolindo alguns níveis hierárquicos.

Brigada Militar do Rio Grande do Sul

- Foi abolido o Segundo Tenente e o Aspirante a Oficial; sendo o posto preenchido pelos Primeiros Sargentos, que após concurso interno, os que obtiverem êxito serão promovido diretamente ao posto de Primeiro Tenente (CBAPM).

- Foi abolido também os postos de Cabo e Terceiro Sargento; sendo que ainda existem alguns Terceiro Sargentos na ativa, porém em processo de extinção. Futuramente a única forma de um Soldado ser promovido será a aprovação no curso de habilitação a graduação de Segundo Sargento (CTSP) ou por ato de bravura. Existe o Aluno Oficial, com a denominação de Cadete; o qual realiza curso com duração de dois anos (Curso Superior de Polícia Militar - CSPM), que lhe dá o direto ao posto de Capitão. Entretanto, o candidato deve possuir bacharelado em Ciências Jurídicas 
ou Sociais, e possuir Carteira Nacional de Habilitação, Categoria B.

Polícia Militar do Estado da Bahia

- Em 2001 foi suprimido o Segundo Tenente, o Aspirante a Oficial, o Segundo e Terceiro Sargento, o Cabo, e o Soldado 2ª Classe. Recentemente foi reativado o Aspirante a Oficial, o Subtenente, e o Cabo.

Polícia Militar do Estado do Tocantins

- Em 2000 foi abolido o posto de Segundo Tenente. O Aspirante a Oficial, após realizar o período de estágio, e o Subtenente, através do Curso de Oficial de Administração, são ambos promovidos diretamente ao posto de Primeiro Tenente.

Imagem: Google

Fique atento - CTSP 2011


Ainda não temos muitas informações sobre concurso PM 2011 MG, mas com certeza vamos estar disponibilizando aqui muitas dicas e também atualizando os nossos dados freqüentemente para lhe menter informado(a).

Imagem: Instituto Marconi


Todos os Policiais foram presos! - Bahia



Corregedoria assume delegacia na Bahia, após prisão de policiais, oito oficiais, inclusive o delegado, foram presos na Operação Esfinge. 

Delegacia fica no município de Camacan, no sul da Bahia.

Agentes da Corregedoria da Polícia Civil assumiram nesta terça-feira (31) o comando da delegacia de Camacan, no sul do estado.
A medida foi tomada depois que todos os oito oficiais da unidade policial foram presos, inclusive o delegado titular, na Operação Esfinge, iniciada nessa madrugada.
Os suspeitos foram denunciados pelo Ministério Público por crimes de extorsão, formação de quadrilha, receptação de carga roubada e de veículos de forma ilícita, além de homicídios, que estão sendo investigados em sigilo.
De acordo com a polícia, além dos oficiais, empresários da região estão envolvidos nos crimes.
De acordo com a promotora de Justiça Ediene Lousado, as instituições envolvidas estão em buscas dos quatro suspeitos restantes, que não estavam no local planejado. Ela comenta que os empresários compravam cargas de assaltantes e os policiais davam escolta à mercadoria até o destino da comercialização.
"Todos fazem parte de um mesmo grupo que atuam em toda região há mais de três anos", informa a promotora, que coordena o Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e de Investigações Criminais do Ministério Público Estadual (Gaeco), que participa da ação junto à Secretaria de Segurança Pública (SSP) e Corregedorias das Polícias Civil e Militar, com efetivo total de 131 policiais.
Os oficiais e o delegado serão encaminhados para a sede da Corregedoria da Polícia Civil em Salvador. Os 27 detentos que estavam presos na delegacia da cidade vão ser transferidos para o presídio do município de Itabuna.

Entenda o caso


Dezessete pessoas foram presas na  Operação Esfinge, que teve por objetivo cumprir 21 mandados de prisão temporária e 25 mandados de busca e apreensão na capital baiana e nos municípios do interior do estado, expedidos pelo juiz Fábio Mello Veiga, da Vara Crime da comarca de Camacan.

A ação realizou sete flagrantes, sendo dois por peculato (crime contra administração pública), e cinco portes ilegais de arma, realizadas por cinco promotores de Justiça, o diretor da Depin (Delegacia de Polícia do Interior), Edenir Cerqueira, o corregedor da Polícia Militar Marconi do Nascimento.


Fonte: G1
Imagem: G1