sexta-feira, 5 de março de 2010

Veja as fotos do "Xadrez" do Governador Arruda!!

Veja fotos da sala onde Arruda está preso na PF.Local foi chamado de 'masmorra' por advogado do governador. Sala tem mesa, cadeira, sofá, ar condicionado e beliche.

Nathalia Passarinho e Fausto Carneiro
Do G1, em Brasília

A Procuradoria Geral da República divulgou nesta sexta-feira (5) fotos da sala onde o governador afastado, José Roberto Arruda (sem partido, ex-DEM), está preso na Superintendência da Polícia Federal. Nesta quinta-feira (4), durante julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) do pedido de habeas corpus do governador, o advogado dele, Nélio Machado, classificou a sala de Arruda de "masmorra".







Fonte: G1

São Paulo - Jurí absolve acusados de matar Bombeiro durante onda de ataque em 2006

Promotor pede anulação do júri que absolveu acusados de matar bombeiro. Eles admitiram que estavam no local do crime e foram reconhecidos. Promotor acredita que jurados ficaram com medo de condenar réus.

Do G1, com informações do Jornal Nacional

O Ministério Público de São Paulo pediu nesta sexta-feira (5) a anulação do julgamento que absolveu três acusados de envolvimento no assassinato de um bombeiro, durante a onda de ataques contra forças de segurança do estado, em maio de 2006. Um dia depois da sentença, o Ministério Público ainda protesta.

"Eu considero que, hoje, toda a criminalidade está em festa. A organização criminosa das cadeias está festejando essa que eu considero uma verdadeira licença para matar", disse o promotor Marcelo Milani.

Eduardo Vasconcelos, Alex Cavalheiro e Giuliana Custódio foram julgados pelo assassinato do bombeiro João Alberto da Costa e pela tentativa de homicídio de dois outros policiais.

Eduardo e Alex foram reconhecidos por uma das vítimas e admitiram que estavam na cena do crime. Mesmo assim, os jurados declararam os réus inocentes, por quatro votos a três.
O promotor levantou uma suspeita. "Eu acho que os jurados podem ter decido em razão do medo, isso pode ser. porque uma explicação lógica não teria para isso. Logicamente não consigo entender."

A juiza ficou surpresa. "Vou confessar. Fiquei um pouco, mas é normal, já aconteceu outros casos também de a gente achar que a decisão dos jurados vai num sentido e vai em outro, isso é comum", disse a juíza Eva Dias Jorge.

Para os advogados dos acusados, a explicação é simples. "Não tinha prova nenhuma dentro do processo que pudesse condenar e colocar pessoas inocentes atrás das grades", afirmou Maria Cecília Mussalen.

O Ministério Público entrou com recurso imediatamente depois que a sentença foi lida. O promotor vai pedir ao Tribunal de Justiça de São Paulo que anule o julgamento porque segundo ele, a decisão dos jurados vai contra as provas apresentadas.

Os três, declarados inocentes, saíram do tribunal prontos para a liberdade. "Respeitamos, é uma decisão legal, foi tomada num júri constituído, mas não fez justiça ao nosso soldado, João, que faleceu naquela época. E a gente espera que isso seja corrigido num nível superior", disse o comandante da Polícia Militar, Edson Camilo.
Fonte: G1

Rio Grande do Sul tem quatro assaltos com uso de explosivos em um mês

Nesta sexta, quadrilha usou dinamite para invadir agência bancária.Criminosos escolhem cidades pequenas com número reduzido de policiais.

Do G1, com informações do Jornal Nacional

No Rio Grande do Sul, a polícia registrou quatro assaltos com uso de explosivos em menos de um mês. O último foi na madrugada desta sexta-feira (5).

“Quando eu ia sair para a rua, na esquina, tinha um homem com uma touca ninja. Ele só disse para mim: entra e fecha a porta, se não eu atiro”, diz uma das vítimas.

Uma quadrilha usou dinamite para invadir uma agência bancária em Dom Feliciano, no sul do estado, na madrugada desta sexta. Os bandidos levaram todo dinheiro do cofre.

Segundo a Polícia Civil, os explosivos são furtados em pedreiras ou em construtoras que usam esse material em obras de estradas. Depois, os bandidos escolhem o alvo: uma cidade pequena com número reduzido de policiais, e dinheiro concentrado em poucas agências bancárias.

Foi o que aconteceu em Dois Lajeados, na serra gaúcha. Pelos menos seis homens invadiram um banco com o uso de explosivos. Apenas um policial trabalhava na noite do crime.

“A investigação é demorada porque não temos nenhuma prova testemunhal. Todo mundo está dormindo e não tem confronto com a polícia, que é positivo para os criminosos”, diz Ranolfo Vieira Junior, diretor do Departamento de Investigações Criminais (Deic).

As quadrilhas não se intimidam diante das câmeras de vigilância. Em um supermercado em Igrejinha, a 70 quilômetros de Porto Alegre, os assaltantes fugiram minutos antes da explosão do caixa eletrônico. Uma semana depois, o assalto foi em Sertão Santana (RS). Parte do dinheiro ficou espalhada pelo chão.

Fonte: G1

Atenção candidatos CTSP-RMBH/2010

Atenção, candidatos ao CTSP 2010. As provas de redação e conhecimento para o concurso de admissão ao Curso Técnico de Segurança Pública (CTSP/10/RMBH) serão aplicadas neste domingo, dia 7. É bom ficar atento aos locais e horários previstos no edital do concurso. Os candidatos deverão chegar aos locais de prova com, no mínimo, 45 minutos de antecedência. O início das provas será, impreterivelmente, às 8h e término às 12h. Todos os candidados deverão levar lápis, caneta azul ou preta e borracha, além de documento de identidade original. O início do curso está previsto para o dia 1o de dezembro de 2010.

A Polícia Militar está oferecendo 1.040 vagas - 104 vagas para candidatas do sexo feminino e 936 para os candidatos do sexo masculino. Por meio do concurso, a Corporação vai selecionar candidatos para trabalhar no serviço policial militar, nas áreas da 1ª RPM (Comando de Policiamento da Capital), 2ª RPM (Contagem), 3ª RPM (Vespasiano) e CPE (Comando do Policiamento Especializado).

CANDIDATOS
Cerca de 45 mil candidatos devem comparecer para as provas. Dentre os inscritos, estão candidatos de Minas Gerais, do Distrito Federal, Rio de Janeiro, São Paulo, Bahia e outras unidades da federação.

DRH
O concurso está sendo gerenciado pela Diretoria de Recursos Humanos - DRH, através do Centro de Recrutamento e Seleção - CRS, setor criado em 1993, com o objetivo de executar os processos seletivos, para os concursos internos da Corporação (CEFS, CFS, CESP e CEGESP), além dos concursos externos, para inclusão de novos policiais para o Curso de Formação de Oficiais - CFO, Curso de Oficiais do Quadro de Oficiais de Saúde -QOS e Curso Técnico em Segurança Pública - CTSP.

COMPETÊNCIA
Por sua competência na área, o Centro de Recrutamento e Seleção tem sido requisitado pela Secretaria Estadual de Defesa Social, para realizar o concurso para admissão de Agentes Penitenciários, além do concurso de auxiliar administrativo, para o Colégio Tiradentes.

MOBILIZAÇÃO
Para a realização deste concurso, o CRS mobiliza todos seus integrantes. Eles são empenhados em tarefas como no empacotamento das provas em envelopes e montagem de malotes grandes, destinados ao interior e capital (cerca de 1496 envelopes, em 155 malotes grandes).
Os militares também preparam o material com orientações dirigidas aos coordenadores, reúnem e distribuem os malotes para o interior e capital e preparam a identificação dos locais de prova, na capital, num total de 700 salas em vários pontos da cidade.
As provas são aplicadas nas salas de aula da Academia de Polícia Militar - APM, Centro de Ensino Técnico - CET, Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG, Centro Universitário UNIBH, UNA, Faculdade Estácio de Sá, dentre outros locais.

DE MADRUGADA
No dia do concurso, os militares chegarão às 4h, no CRS, para dar início à distribuição dos malotes. Os demais militares envolvidos no processo seletivo chegam aos locais de prova às 6h, para a checagem final e auxílio aos coordenadores do setor. Ao final das provas, os militares também continuam empenhados na conferência e recebimento dos malotes no Centro de Recrutamento e Seleção.

(jornalista Márcia Cândido)

Fonte: PMMG

quarta-feira, 3 de março de 2010

Câmara aprova PEC que cria piso salarial para policiais e bombeiros

Piso varia de R$3,5 mil a R$7 mil; emenda ainda irá para o Senado
Cristiane Jungblut

BRASÍLIA. Pressionada por manifestantes, que chegaram a interromper o trânsito na Esplanada dos Ministérios ao longo do dia, a Câmara dos Deputados aprovou ontem à noite, em primeiro turno, o texto principal de uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que cria um piso provisório para policiais militares, bombeiros e policiais civis: R$3,5 mil para soldados e R$7 mil para oficiais. Estabelece ainda que uma lei federal irá criar, em definitivo, o piso salarial nacional para essas categorias.

A votação não foi concluída: foi aprovado apenas o texto principal, ficando para hoje a votação dos destaques apresentados. Sob aplausos de deputados e das galerias, o texto principal da PEC foi aprovado por 393 votos a favor, além de duas abstenções, em primeiro turno. A PEC ainda precisará passar por uma segunda votação na Câmara e mais duas no Senado.

A proposta prevê que, quando o piso definitivo for criado em lei, a União terá que arcar com a complementação da remuneração, quando os estados não tiverem condições financeiras de fazê-lo. O piso provisório valerá até que uma lei federal seja aprovada, criando um piso nacional. Como hoje cada estado aplica um piso, não é possível calcular o impacto geral da emenda.



Governo alerta para rombo nas contas dos estados

O governo protestou, mas a aprovação da matéria em ano eleitoral uniu deputados governistas e de oposição. Apenas o PSDB se aliou ao líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), que criticou a proposta por criar novas despesas.

O texto prevê que, até uma lei federal instituir o piso nacional e o índice de revisão anual, o valor para o menor cargo ou graduação será de R$3,5 mil, e de R$7 mil para o menor posto ou cargo da carreira dirigente. Para se ter uma ideia do aumento de gastos, o salário dos PMs hoje é de R$2.015,40 em São Paulo e R$1.412,34 na Bahia.

O fundo para complementar o pagamento da remuneração será formado com "base em percentual de receitas tributárias federais". Segundo o texto, a implementação do piso definitivo será gradual e terá início em até 180 dias, a contar da promulgação da PEC. O líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (AL), foi à Câmara pedir a aprovação do texto.

Vaccarezza e os deputado José Eduardo Cardozo (PT-SP) e Arnaldo Madeira (PSDB-SP) disseram que a proposta é inconstitucional por criar despesas não previstas para a União, com o risco de "estourar" as contas dos estados.

- O fundo não existe, e os estados não têm dinheiro para pagar - disse Vaccarezza.
Fonte: O Globo

terça-feira, 2 de março de 2010

Policiais de Todo o Brasil, nós estamos com vocês! PEC 300

Dias 02 e 03 de Março, fique atento!!!

Você gostaria de ver seu filho fardado, com fuzil na mão, trocando tiros com traficantes?

Como você se sentiria em saber que ele faz tudo isso por um salário miserável?

Como você reagiria ao receber uma viatura na porta de sua casa dizendo que seu filho (policial) não voltará, pois está morto?

Triste, não é? Só de pensar dá vontade do chorar.

Aquele que protege a sociedade também precisa de proteção. Precisa ter qualidade de vida. As polícias de todo o Brasil precisam de um tratamento dígno.

Acorda autoridades!!!!

PEC 300, nós acreditamos!!

Ass: Visões de um PM

Eficiência na Polícia Federal

Finalmente, a eficiência começa a superar o espalhafato na Polícia Federal (PF). Tendo se notabilizado nos últimos tempos por operações pirotécnicas, com ampla cobertura da mídia, mas de resultados lentos e escassos, o órgão ao qual a Constituição atribuiu, entre outras, a tarefa de combater os crimes contra a União e os de tráfico de drogas e de contrabando estava sendo corroído internamente por um problema que não conseguia resolver: abria muitos inquéritos, anunciados com estardalhaço, mas não conseguia concluí-los no ritmo adequado. Os inquéritos se acumulavam, sem conclusão, o que impedia seu encaminhamento à Justiça ? por isso, ninguém era punido pelos crimes apurados e os inocentes continuavam sob investigação por tempo indeterminado.

A situação começou a mudar. Na semana passada, como mostrou reportagem de Fausto Macedo e Vannildo Mendes publicada no Estado de domingo, a direção-geral da PF anunciou que, em janeiro, pela primeira vez em sua história, o número de inquéritos concluídos (5.944) superou o de instaurados (4.782).

Uma inspeção rigorosa realizada pela Corregedoria-Geral da PF no ano passado constatou a gravidade da situação, com milhares de inquéritos mal elaborados, e por isso não concluídos, que se arrastavam havia anos, sem solução à vista. Como, até o ano passado, o número de inquéritos instaurados continuava superando o de concluídos, o estoque daqueles que aguardam o relatório final de seu responsável para o envio à Justiça continuava crescendo. Chegou-se a um exagero de 169.282 inquéritos em andamento no fim de 2008.

Naquele ano, foram abertos 94.230 inquéritos, e só 62.502 foram concluídos. "Não havia critério nem controle" para abrir um inquérito, reconheceu o diretor-geral da PF, Luiz Fernando Correia. E o andamento da investigação "era ditado pela vontade do dirigente (do inquérito) ou pela pressão dos interessados".

Providências que vêm sendo adotadas há algum tempo reduziram o número de inquéritos instaurados em 2009, em relação a 2008, e aumentaram o número de procedimentos concluídos (embora, no acumulado do ano, o número de novos inquéritos tenha sido superior ao de concluídos), de modo que o saldo no final de 2009 se reduziu para 159.865 procedimentos em tramitação.

Uma das inovações no método de trabalho da PF foi a adoção do programa chamado internamente de "Tentáculos", destinado a simplificar e tornar mais racional a investigação: um único inquérito é aberto para apurar todos os golpes de uma mesma organização criminosa. Antes, para cada ação suspeita abria-se um inquérito.

No entanto, talvez a mudança mais notável na ação da PF tenha ocorrido no comportamento de seus quadros. "Em determinados Estados, onde a coisa não fluía bem, fizemos correição", disse o corregedor-geral da PF, Valdinho Jacinto Caetano. "Vimos onde trabalhavam com desídia, instauramos procedimentos dando oportunidade à ampla defesa e ao contraditório. Deu resultado pedagógico fantástico. Isso demora um pouco para disseminar."

O diretor-geral da PF observou que, para reduzir o prazo para a conclusão dos inquéritos e melhorar os indicadores de desempenho, "não há milagres, apenas muito trabalho".

Por enquanto, a redução do número de inquéritos é lenta. Mas a direção da PF tem uma meta ambiciosa: espera que, em cinco anos, o número de inquéritos em andamento não passe de 80 mil. Para isso, a cada ano, já a partir deste, o número de inquéritos concluídos deverá superar o de abertos em 16 mil. Ou seja, será necessário repetir o resultado de janeiro durante 60 meses.

E a PF terá de fazer isso, como reconheceu seu diretor-geral, mantendo ou melhorando a qualidade das provas e dos relatórios enviados à Justiça. "Não adianta inquérito enfraquecido, com provas vulneráveis, porque o Ministério Público não vai oferecer denúncia e a Justiça manda de volta."

Uma das regras que a PF passará a observar com mais rigor é o cumprimento dos prazos para a conclusão do inquérito. "Aquele que tem que demorar 30 dias vai demorar 30 dias", disse o corregedor da PF. Já não era sem tempo. Esse é, de fato, o prazo legal para a conclusão dos inquéritos para muitos tipos de delito.

Fonte: Estadão

Cabo é morto ao levar R$ 2 mil para bando a pedido de coronel

Valor serviria como resgate por carro roubado da mulher do oficial superior da PM do Rio

A Polícia Militar do Rio afastou ontem o coronel Carlos Henrique Alves de Lima, acusado de negociar com criminosos, no sábado, o resgate do carro particular de sua mulher. Ele mandou um subordinado entregar R$ 2 mil pelo veículo roubado a criminosos no Morro da Pedreira, no subúrbio. O cabo Guttemberg Conceição, de 32 anos, foi fuzilado com pelo menos 15 tiros. Ele trabalhava como motorista do coronel havia três anos. O carro não foi recuperado.

"Vamos oficiar o secretário de Segurança Pública e o Ministério Público. Isso é fruto de um regimento disciplinar autoritário, que dá autoridade aos oficiais para ordenar coisas absurdas. O coronel foi negligente e irresponsável ao jogar com a vida de um subordinado. Já pensou se todos os comandantes começam a fazer isso?", questionou o presidente da Associação de Praças da PM do Rio, Wanderlei Martins.

O caso começou na tarde de sábado, quando a mulher do coronel teve o carro roubado em Nilópolis, na Baixada Fluminense. Ela deixou um celular no veículo. O coronel ligou para o aparelho e negociou com os assaltantes a devolução do carro por R$ 2 mil. Os criminosos disseram que eram do Morro da Pedreira. O oficial foi ao local com o cabo e ordenou que o subordinado entregasse a quantia. No entanto, ao entrar na favela, ele foi fuzilado. A PM investiga a participação de um sargento no episódio. O cabo Conceição foi enterrado no domingo no Cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap (zona oeste). Abalados, os parentes não deram declarações. O coronel e a mulher estiveram na cerimônia.

A PM não informou o modelo do veículo roubado. Oficiais disseram ser um Honda Civic. "Afinal, qual era o carro que provocou essa reação do coronel? Vamos cobrar isso da polícia. É inaceitável a negociação de policiais com criminosos", disse o presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa, deputado Marcelo Freixo.

O ex-comandante ficará à disposição do Departamento-Geral Pessoal da PM. Ele prestou depoimento ontem na corregedoria. A sindicância corre em sigilo. Mas em entrevista a uma emissora de TV, o coronel alegou que não considerava o Morro da Pedreira área de risco e atribuiu a negociação com os criminosos a uma sobrinha. Local de inúmeros confrontos entre a PM e traficantes e ponto disputado por facções criminosas, o morro já foi palco de vários tiroteios. Em janeiro de 2008, seis traficantes morreram em confronto com o Batalhão de Operações Especiais (Bope). No final de 2008, três homens morreram em operação da Polícia Civil.

O coronel Lima comandava o 5º Batalhão de Polícia Militar da Praça da Harmonia e se preparava para assumir o comando do Batalhão de Polícia Rodoviária. A nomeação foi suspensa. O oficial já comandou vários batalhões. Em 1994, o nome dele apareceu na lista de propinas apreendida na casa do falecido banqueiro de bicho Castor de Andrade, mas o caso foi arquivado por falta de provas. No ano passado, ele foi promovido a coronel.

A incursão de policiais militares, civis e até bombeiros em favelas do Rio para recuperar carros roubados é comum, de acordo com fontes da polícia. O alto risco seria bem recompensado por empresas de monitoramento de veículos via satélite em troca da recuperação do automóvel. Em muitos dos casos, os agentes evitam o confronto e acabam negociando com os criminosos a devolução do carro.
Fonte: Estadão

Delegacia de homicídios vai investigar morte de PM no Morro da Pedreira

Delegacia de Homicídios informou, nesta segunda-feira (1º), que vai investigar o assassinato do cabo Guttemberg Conceição, de 32 anos, no Morro da Pedreira, em Costa Barros, no subúrbio do Rio. Ele foi morto no sábado (27), quando tentava recuperar o carro da esposa de um coronel da corporação que havia sido roubado.
O policial foi morto com 15 tiros num dos acessos à comunidade. Ele participou de uma fracassada negociação para recuperar o carro da esposa do coronel Carlos Henrique Alves de Lima. Na conversa com o comandante-geral da PM, coronel Mário Sérgio Duarte, Carlos Henrique disse que a esposa e a sobrinha também foram ao morro.

De acordo com a polícia, o coronel alegou que a esposa e a sobrinha teriam ido fazer o pagamento de R$ 2 mil aos traficantes para ter o carro de volta. Mas antes disso, o cabo foi baleado.

Abertura de inquérito

A Delegacia de Homicídios abriu inquérito para apurar as circunstância do crime. Os agentes querem ouvir nesta terça-feira (2) o coronel Carlos Henrique e a esposa. Na manhã desta segunda (1º), ele deixou o quartel central da Polícia Militar exonerado. A nomeação para o comando do Batalhão Rodoviário (BPRv) foi cancelada. Ele assumiria a função esta semana.

O coronel havia sido exonerado do comando do 5º BPM (Harmonia) para assumir o novo posto.
Uma versão diferente da que o coronel contou também é investigada. Segundo os agentes, ele teria ido sozinho com o cabo Guttemberg à favela. Mas apenas o cabo teria entrado na comunidade para recuperar o carro. Ao incluir a esposa e a sobrinha, os policiais suspeitam que o coronel pode estar tentando evitar ser responsabilizado pelo assassinato.
Nesta segunda-feira (1º), o coronel Lima foi ouvido informalmente na Corrgedoria Interna da Polícia Militar, mas será marcada uma nova data para que ele preste depoimento oficialmente. Ele vai responder a uma sindicância aberta pela corporação para apurar o caso.

O crime

O policial era motorista do coronel Carlos Henrique. No dia do crime, a mulher do oficial teve o carro roubado em Nilópolis, na Baixada Fluminense. Ela também teve o telefone celular levado pelos suspeitos. Por esse telefone foi feita a negociação para que o carro fosse devolvido.

Ficou acertado que os suspeitos, traficantes do Morro da Pedreira, em Costa Barros, no subúrbio, iriam devolver o veículo no mesmo dia. Em troca, os suspeitos queriam R$ 2 mil.

No domingo (28), policiais militares de vários batalhões fizeram questão de prestar a última homenagem ao cabo Guttemberg. Parentes dele estavam inconformados e alguns precisaram ser amparados no sepultamento do policial. O enterro, com honras militares, foi em Sulacap, na Zona Oeste do Rio.
Fonte: G1

Polícia Civil de SP abre concurso para 484 vagas de escrivão

É exigido nível superior em qualquer área. O salário é de R$ 2.206,56.

A Polícia Civil do Estado de São Paulo abriu concurso para 484 vagas de escrivão de polícia - 25 são reservadas aos candidatos portadores de deficiência. É exigido nível superior em qualquer área. O salário é de R$ 2.206,56.

O requerimento de inscrição estará disponível para preenchimento e envio no site do Banco Nossa Caixa S.A. (www.nossacaixa.com.br) das 9h do dia 8 de março até as 16h do dia 19 de março. A taxa é de R$ 54,19.

Pode pedir redução de 75% do valor da taxa de inscrição candidatos que sejam estudantes desempregados ou que recebam remuneração inferior a dois salários mínimos.

O preenchimento do requerimento de inscrição será realizado exclusivamente pela internet, através do endereço eletrônico do Banco Nossa Caixa S.A. (www.nossacaixa.com.br) ou “link” existente na página da Polícia Civil do Estado de São Paulo (www.policiacivil.sp.gov.br).

Na ocasião do preenchimento do requerimento de inscrição, o candidato deverá escolher a região (Seccional de Polícia) para a qual deseja concorrer.

O candidato não poderá concorrer a vagas para mais de uma região. Na hipótese de ser realizada mais de uma inscrição, será considerada válida a que for efetivada por último, ficando automaticamente cancelada a anterior, e os valores dos recolhimentos das taxas correspondentes não serão restituídos.

Existem vagas nas seguintes seccionais: Adamantina, Americana, Andradina, Araçatuba, Araraquara, Assis, Bauru, Botucatu, Bragança Paulista, Carapicuíba, Catanduva, Franca, Franco da Rocha, Itapeva, Jaú, Jundiaí, Limeira, Marília, Mogi Guaçu, Osasco, Ourinhos, Piracicaba, Presidente Prudente, Presidente Venceslau, Ribeirão Preto, Santo André, São Bernardo do Campo, São Carlos, São José do Rio Preto, São Sebastião, Sertãozinho, Sorocaba, Taboão da Serra e Tupã.

O concurso terá prova preambular (prova objetiva de múltipla escolha), prova escrita (dissertação e questões discursivas), prova oral, de títulos, teste de aptidão psicológica e física.

As datas serão divulgadas pela Polícia Civil de São Paulo posteriormente.


Fonte; G1

Americano é preso após ligar quase 220 vezes para polícia em 3 dias

Lawrence foi levado para a cadeia com uma fiança de US$ 109 mil. Ele ligou insistentemente para polícia nos dias 13, 15 e 20 de fevereiro.

O norte-americano Timothy Todd Lawrence, de 31 anos, foi preso na última quinta-feira em Avon Park, no estado da Flórida (EUA), acusado de fazer quase 220 ligações falsas para a polícia em três dias, segundo reportagem do jornal "Highlands Today".

Em 13 de fevereiro, das 2h às 10h52, Lawrence teria feito 151 ligações para o serviço de emergência do condado de Highlands.

Dois dias depois, entre a 1h53 e 8h07, ele fez outras 35 ligações. Além disso, foram mais 33 chamadas, entre as 10h43 e 13h34 do dia 20 de fevereiro.

Lawrence foi levado para a cadeia do condado de Highlands com uma fiança estipulada de US$ 109 mil.

São Paulo - Presos suspeitos de roubar R$ 2,8 mi

Sete suspeitos de integrar uma quadrilha que roubou mercadorias avaliadas em R$ 2,8 milhões de duas transportadoras em Perus (zona oeste da capital) foram presos. No início de fevereiro, a quadrilha alugou fuzis e contratou até 18 criminosos do bairro para ajudar a carregar caminhões com as mercadorias.

Segundo o delegado Genésio Léo Júnior, do Deic (Departamento de Investigações Sobre o Crime Organizado), 25 homens invadiram o galpão onde funcionam as transportadoras às 23h30 do dia 1º de fevereiro e fizeram 25 reféns. Pelo menos 15 dos bandidos estavam armados com fuzis e submetralhadoras.

Criminosos arregimentados na vizinhança e os reféns carregaram três caminhões com televisores, bebidas, brinquedos e produtos eletroeletrônicos até as 4h30 do dia seguinte. A ação foi filmada por câmeras de segurança.

Segundo o delegado, pelo menos outras duas quadrilhas participaram do roubo --uma alugou as armas e caminhões, e a outra atuou na receptação da mercadoria.

"Hoje, um roubo grande como esse tem de ser realizado por várias quadrilhas que se interligam", disse o delegado.

Os sete suspeitos foram presos na última sexta-feira, quando dividiam parte dos lucros em um bar. Eles são integrantes da quadrilha responsável por invadir e roubar a empresa. A polícia acredita que eles também costumassem roubar caixas eletrônicos de bancos. O Deic investiga se os homens contratados por eles para carregar os caminhões eram criminosos com ficha na polícia ou moradores pobres do bairro. "Eles foram pagos só com garrafas de bebida e brinquedos da carga", afirmou o policial.

Os advogados dos presos Alex Carvalho, 28 anos, Márcio de Goes, 31 anos, Jiam Carlos Moreira, 38 anos, e Cleberson de Oliveira, 28 anos, disseram que seus clientes são inocentes. Os representantes dos outros suspeitos detidos não foram localizados ontem pela reportagem.

Fonte: Luis Kawaguti, do Agora