sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Bolsa Copa e Olímpica – algumas novidades.

Mais algumas perguntas e novidades surgiram no âmbito do Programa Bolsa Formação, onde estão englobados a Bolsa Copa e a Bolsa Olímpica, do PRONASCI, Ministério da Justiça. No Diário Oficial da União de terça-feira, 9 de fevereiro, foi publicada a Portaria nº 183, que regulamenta os decretos 6.490 e 7.081, e algumas perguntas que a tropa tinha a respeito dos benefícios sociais do Governo Federal foram respondidas. Veja abaixo as principais delas:

- Servidores policiais temporários podem receber as bolsas?
Passa a ser requisito para a percepção das bolsas que o policial tenha “no mínimo mais 5 (cinco) anos de efetivo serviço a cumprir na carreira”, no caso da Bolsa Copa, e “no mínimo mais 7 (sete) anos de efetivo serviço a cumprir na carreira”, no caso da Bolsa Olímpica.

- Estou prestando serviço a outro órgão público. Receberei as Bolsas?
Não. Conforme o regulamento, não tem direito à Bolsa Copa nem à Bolsa Olímpica aquele que estiver “cedido para órgão diverso da polícia civil, polícia militar e corpo de bombeiro militar”.

- Que curso devo fazer para receber os benefícios?
O ciclo especial de capacitação Jogos da Copa do Mundo de 2014, para perceber a Bolsa Copa, ou o ciclo especial de capacitação Jogos Olímpicos de 2016, para perceber a Bolsa Olímpica.

- Quando esses cursos serão criados?
O Regulamento cria um grupo de trabalho que, dentre outras missões, define o plano de ensino dos ciclos especiais de capacitação Jogos da Copa do Mundo de 2014 e Jogos Olímpicos de 2016. Nesse grupo, cada unidade federativa irá enviar um representante, que se reunirão com prepostos do Ministério da Justiça e definirão o plano de ensino, para então implementar os cursos. O prazo para que isso ocorra é de 60 dias, prorrogáveis por mais 60.

- Como migrar da Bolsa Formação para outra Bolsa?
O regulamento traz um entrave àqueles que pretendem migrar da Bolsa Formação para outro benefício: “O profissional de segurança pública que já for beneficiário da Bolsa-Formação em razão da participação nos cursos regulares apenas poderá se inscrever em um dos ciclos especiais de capacitação após doze meses, contados da data do recebimento do primeiro benefício, independentemente do seu cancelamento ou renúncia”.

Os policiais que começaram a receber a Bolsa Formação mais recentemente – principalmente os recém-contratados – terão que se contentar com ela por enquanto. Porém, com exceção dos profissionais do Rio de Janeiro, que receberão a Bolsa Olímpica de R$1.200,00, a diferença inicial da Bolsa Copa para a Bolsa Formação não é lá tão grande – cerca de R$100,00. Mas faz falta.

Clique aqui para ler o o Regulamento no Diário Oficial da União.
Fonte: Blog Abordagempolicial

Penas do Código Penal Militar poderão ser alteradas

Tramita na Câmara o Projeto de Lei 6628/09, do deputado Antonio Carlos Biscaia (PT-RJ), que altera penas previstas no Código Penal Militar (Decreto-Lei 1.001/69) para adequá-las à legislação atual e ao Código Penal. O projeto também cria um capítulo específico sobre as condutas criminosas praticadas no âmbito das licitações públicas, nos mesmos moldes da Lei de Licitações (8.666/93).

A proposta altera, por exemplo, as penas para o crime de tráfico de drogas. Atualmente, o Código Penal Militar estabelece reclusão de até 5 anos para o militar que cometer esse crime. Pelo projeto, a pena passa para reclusão de 5 a 15 anos.

Com relação a esse crime, o projeto também prevê punição para o militar que atuar como informante de organização criminosa; e proíbe a concessão de fiança, liberdade provisória ou conversão de suas penas em restritivas de direitos.

Além disso, o projeto mantém a punição para o uso de drogas por militar, ou seja, veda o tratamento diferenciado para usuários, como estabelece a Lei 11.343/06.

Crimes sexuais
No capítulo relativo aos crimes sexuais, o projeto retira do Código Penal Militar as expressões "pederastia ou outro" e "homossexual ou não", por serem consideradas homofóbicas.

O projeto também altera as penas para crimes como estupro (a penal atual, de 3 a 8 anos de reclusão, passa para 6 a 10 anos de reclusão); de atentado violento ao pudor (de dois a seis anos de reclusão para seis a dez anos de reclusão); e de furto (a pena atual, de até seis anos de reclusão, passa para um a quatro anos de reclusão).

Também são alteradas penas de roubo, latrocínio, extorsão, apropriação indébita, estelionato, receptação e dano.

Tramitação
A proposta será analisada pelas comissões de Relações Exteriores e de Defesa Nacional; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Posteriormente, será votada pelo Plenário.
Fonte: Agência Câmara

NY Times: ex-detetive fala da corrupção na polícia de Nova York há 40 anos atrás (PT)

Fonte: GloboVídeos

PMERJ - PM confirma nove mortos no confronto do Jacarezinho

Tiroteio foi na quinta (11) e deixou um PM e 8 suspeitos mortos. Corpo do policial será enterrado nesta sexta (12).

Chega a nove o número de mortos no confronto entre policiais e criminosos na Favela do Jacarezinho, no subúrbio do Rio, na manhã de quinta-feira (11), quando um grupo planejava fazer um arrastão no local. A informação foi confirmada pelo 3º BPM (Méier).

A ação deixou um policial e oito suspeitos mortos. Um homem baleado, apontado pela polícia como traficante, morreu no Hospital Salgado Filho, no Méier, também no subúrbio.

O corpo do policial militar Adriano Ferreira da Silva será enterrado nesta sexta-feira (12), às 11h30, no Cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap, na Zona Oeste.

Arrastão planejado

Segundo o comandante do 3º BPM (Méier), coronel Álvaro Moura, os suspeitos planejavam fazer um arrastão na Avenida Dom Hélder Câmara, via próxima à comunidade.

Segundo o coronel, policiais do batalhão receberam por meio do Disque-Denúncia a informação do plano de assalto dos criminosos e seguiram até a Favela do Jacarezinho. Com a chegada dos PMs, houve intensa troca de tiros.

Uma mulher também foi ferida no rosto durante o confronto. Ela deu entrada como vítima de bala perdida, mas acabou presa após uma consulta ao banco de dados da polícia, em que agentes constataram a existência de 11 anotações criminais e um mandado de prisão expedido contra ela. A polícia investiga agora se a mulher fazia parte da quadrilha que participou da troca de tiros.

Apreensão de drogas

Até as 16h de quinta-feira, tinham sido apreendidos na favela 2 mil trouxinhas de maconha, 400 pedras de crack e 1,3 mil sacolés de cocaína.

De acordo com a PM, os agentes apreenderam ainda três pistolas calibre 9 mm, duas pistolas calibre 40, dois revólveres calibre 38 e uma carabina.

Fonte: G1

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Acordo para votação da PEC 300

Nessa manhã, nós, Capitão Assumção (ES), Paes de Lira (SP), Major Fábio (PB), Átila Lins (AM) e Fátima Bezerra (RN), estivemos reunidos com o Secretário geral da Mesa da Câmara Federal, Mozart, para tratarmos de um entendimento no texto da nossa PEC 300, acertado com as presidências legítimas dos bombeiros e policiais que se fizeram presentes ontem na reunião com o Deputado Michel Temer.

Para ser bem prático, diferentemente do que planejavam os algozes de plantão, que não se cansavam de apregoar que o piso nominal na Constituição era matéria inconstitucional, o texto está sendo desenhado, agora, incluindo a categoria da polícia Civil. Foi negociado um piso entre R$ 3.200 e R$ 4.500, prevalecendo R$ 3.500 para soldado e R$ 7.000 para tenente.

Nestes termos, a emenda que poderá ser votada em plenário conterá essa modificação. Essa era a manifestação do Presidente Deputado Michel Temer para que a PEC 300 viesse à votação no Plenário pois o governo e uma ala da oposição poderia obstacular a colocação da matéria com o piso anterior na ordem do dia.

Todos sabiam que o valor nominal na CF é matéria constitucional, porque se fosse inconstitucional, o Governo e oposição colocariam a PEC 300 para se votar imediatamente, acabando a pressão na Câmara, e por que não dizer no Senado. Ou seja, se é inconstitucional, vota-se, os parlamentares fazem a parte deles e a insatisfação ficaria por parte de nós próprios. SEMPRE FOI CONSTITUCIONAL O PISO NA CF (vejam dois exemplos que fixam valores no texto constitucional: emenda 20/98 e 41/03).

Diante disso, essa negociação de um valor intermediário (R$ 3.500) foi, depois de terminada a reunião com o Secretário Geral da Mesa da Câmara, levada à discussão com os Presidentes de Associações presentes na Câmara Federal.

Todos foram informados das inclusões a serem feitas na PEC 300 para se colocar para votação. Também ficou bem claro que A PEC 446 NÃO ESTÁ APENSADA NA PEC 300. A PEC 300 votada e aprovada, segue para votação no Senado e a PEC 446, provavelmente encerra o seu curso na Câmara Federal, sendo arquivada, conforme o Secretário Geral Mozart, já que o objetivo da PEC 446 é alcançado nas modificações à PEC 300.

Houve consenso por parte dos líderes de associações, que retornarão aos seus Estados levando essa mensagem de ampliação no texto da PEC 300. Os representantes dos bombeiros e policiais presentes em Brasília ficaram de planejar uma grande manifestação provavelmente para a primeira semana de março para a votação, se houver acordo em se aceitar essas inclusões na PEC 300.

Por essa nova construção, que alcança ativos, inativos, pensionistas e policiais civis a emenda tem eficácia no ato de sua promulgação, ainda esse ano, diferentemente da 446 que prometia o prazo de um ano.

O texto final ainda não foi produzido mas, assim que pronto, será analisado pelos deputados da Frente Parlamentar em Defesa dos Policiais e Bombeiros e todos terão ciência do que se irá votar.

Por esse prazo firmado pelo Deputado Michel Temer em reunião com os representantes dos bombeiros e policiais, teremos tempo suficiente de planejarmos junto às associações uma grande mobilização nacional, bem maior do que a primeira, de modo a que a pressão seja suficiente para que se vote a PEC 300 e que seja aprovada.

Ficou claro para o Presidente que os diversos presidentes de Associações de bombeiros e policiais militares é que representavam a categoria e que estariam levando a mensagem de ampliação do texto da PEC 300 e que eles solicitaram ao Deputado Michel Temer que novas reuniões só acontecessem com a presença dos verdadeiros representantes.

Será primordial que se mantenha a pressão nessa Casa de leis, especificamente no Presidente Deputado Michel Temer e no Colégio de líderes. Juntos somos fortes.
Fonte: Cap. Assunção

PMESP - Sargento da PM morre ao reagir a assalto

SÃO PAULO - O sargento Edvaldo Pellegrini, de 37 anos, foi baleado e morto, por dois bandidos, ao ser vítima de assalto ontem na região do Itaim Paulista, zona leste de São Paulo. Em sua moto, o sargento, lotado na Força Tática do 29º Batalhão, foi abordado pela dupla, que chegou a pé. Ao se atracar com um dos criminosos, o policial foi baleado na cabeça pelo outro.

A dupla, segundo a Polícia Militar, fugiu levando a arma do sargento. Mesmo encaminhado ao Hospital Santa Marcelina, o sargento, que ainda passou por cirurgia, não resistiu aos ferimentos e morreu durante a madrugada. O caso foi registrado na delegacia do Jardim dos Ipês (59ºDP).


Fonte: Estadão

Modelo do helicóptero da TV Record é de linha usada por polícias e forças armadas

O helicóptero da TV Record que caiu na manhã desta quarta-feira (10) no Jockey Clube, na Zona Oeste de São Paulo, era um AS-350 BA, da empresa Eurocopter France.

O modelo faz parte da linha de helicópteros Ecureuil – ou Esquilo, em português –, que representa grande parte do mercado brasileiro civil e é um dos principais helicópteros operados por organizações policiais e militares, sendo usado em funções como treinamento, utilitário e ataque.

De acordo com informações da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a aeronave de prefixo PT-YRE tinha todos os registros, seguros e inspeções em dia. O modelo monoturbina tem capacidade para até cinco passageiros e pode decolar com peso máximo de 2.100 quilos.
Para saber mais, clique aqui.
Fonte: G1

São Paulo - Polícia Científica completa 12 anos de autonomia

Investimento em novas tecnologias, novos diretores do IC e IML e compra de 180 viaturas com nova identificação visual marcam 12º ano da maior Polícia Científica da América Latina

O uso de novas tecnologias, novos diretores no Instituto de Criminalística (IC) e Instituto Médico Legal (IML) e a compra de 180 viaturas - que terão nova identidade visual - são algumas das principais inovações da Superintendência da Polícia Técnico-Científica (SPTC) - que completou 12 anos na terça-feira (09) - para este ano.

Prova da reputação da polícia mais nova do Estado foi o discurso do secretário da Segurança Pública, Antonio Ferreira Pinto, que destacou a capacidade de reciclagem dos policiais e defendeu a criação da SPTC. "Respeitando algumas opiniões, eu me coloco plenamente a favor da autonomia da Polícia Científica", disse.

Desde segunda-feira (08), peritos de todas as especialidades estiveram reunidos no auditório do prédio da Polícia Científica, onde onze palestras foram ministradas por representantes das polícias, Ministério Público e Judiciário. "Como vimos, a Polícia Científica atua de forma integrada", disse o superintendente da Polícia Técnico-Científica, Celso Perioli, dando o exemplo das palestras.

Por volta das 19h, muitas autoridades - algumas não policiais - estiveram presentes na sede da SPTC para a cerimônia de comemoração dos 12 anos da Polícia Científica. "Nunca tivemos a visita de tantas", lembra Perioli, que é o superintendente da Polícia Científica desde a sua criação.

Além de Perioli e Ferreira Pinto, estiveram na cerimônia o presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, o desembargador Antonio Carlos Vieira Santos; o secretário chefe da Casa Militar do Estado; coronel Luiz Massao Kita; o secretário estadual dos Transportes, Mauro Arce; o comandante geral da Polícia Militar, coronel Álvaro Batista Camilo; e o diretor da Academia de Polícia Civil (Acadepol), Adilson José Vieira Pinto. O novo diretor do IC, o perito Carlos do Valle Fontinhas, e o novo diretor do IML, o médico legista Roberto de Souza Camargo, fizeram o encerramento das festividades no auditório do prédio.

Novos profissionais

O superintendente lembrou o começo difícil, e festejou o novo patamar que a instituição conquistou: "Hoje, a Polícia Científica paulista é a maior da América Latina". Para continuar assim, foram feitas mudanças administrativas, como manter o IC e o IML trabalhando juntos no mesmo prédio, na sede da SPTC. Perioli também falou da chegada de novos funcionários e viaturas. "No dia 25, chegaram para nós mais 67 peritos recém-formados. Haverá também, na próxima terça a posse dos novos atendentes de necrotério, além das novas viaturas", anunciou o superintendente.

Em seu discurso, o secretário da Segurança Pública ressaltou o investimento de R$ 25 milhões na SPTC nos últimos três anos. A responsabilidade e o bom trabalho dos peritos paulistas, além de sua formação, foram destacados por Ferreira Pinto. "O policial científico conta com cursos de capacitação e reciclagem tecnológica para se manter na linha de frente do conhecimento científico".

Homenagens

Ferreira Pinto e Perioli foram homenageados com uma placa de prata pelos serviços prestados à SPTC. Além deles, os diretores de todos os núcleos do IC e do IML ganharam um diploma de agradecimento pelos serviços prestados.

Novas viaturas

Com um investimento de R$ 7,7 milhões, a SPTC adquiriu 180 novas viaturas. O planejamento inicial indicava 150 novos veículos, mas uma economia de mais de R$ 1 milhão permitiu a compra de mais 30 viaturas. Com previsão de ser entregue até o final de março, a nova frota será distribuída para todo o Estado.

O modelo que será utilizado nas cidades é o Ford Fiesta Sedan. Já o modelo adquirido para o interior é o Fiat Palio Weekend Tracking, com suspensão reforçada e pneus tanto para a cidade quanto para o campo. Ambos os modelos são flex.

As novas viaturas contam com Sistema de Posicionamento Global (GPS), ar-condicionado e radiotransmissor digital, além de uma nova identidade visual que realça a autonomia da SPTC e a diferencia das demais polícias.

Novas responsabilidades

Na última quarta-feira (03), o superintendente da Polícia Técnico-Cientifica foi eleito, por unanimidade, coordenador do Conselho de Normas Técnicas para Ciência Forense da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

Com o novo atributo, Perioli deverá supervisionar grupos que criarão uma forma de atuação padronizada para os peritos de todo o país. "É uma honra", disse o superintendente, que atribui sua indicação à SPTC. "Fui eleito por trabalhar na Polícia Técnico-Científica de São Paulo, a maior da América Latina".

Fonte: Assessoria de Imprensa e Comunicação da Secretaria da Segurança Pública

Em carta, general disse que não teve intenção de discriminar homossexuais

No Senado, Raymundo Cerqueira Filho disse que tropa não obedece gay. Ele é indicado a uma vaga no Superior Tribunal Militar (STM).

O general Raymundo Cerqueira Filho encaminhou nesta quarta-feira (10) uma carta ao senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG) afirmando que não teve intenção de discriminação quando afirmou em sabatina no Senado que as tropas militares não obedecem a comandantes homossexuais e que os "indivíduos deste tipo" deveriam procurar outro ramo de atividade.

A carta tem quatro páginas, mas Azeredo só divulgou alguns trechos do documento. Cerqueira Filho diz acreditar ter sido claro em suas declarações e afirmou não ter intenção de ferir a dignidade de gays.

"Não tive intenção de discriminar ou mesmo ferir a dignidade da pessoa humana, porquanto fui bem claro nas minhas afirmações, que em momento algum contrariam a Constituição", diz trecho.

O general diz que durante a sua carreira não realizou qualquer ato discriminatório contra homossexuais. "Durante todos esses anos, nunca persegui, discriminei ou julguei qualquer militar por ter se declarado homossexual ou estar envolvido em prática de homossexualismo. A minha opinião foi puramente sobre uma questão de aptidão e perfil para atividade."

Ele destaca que seu posicionamento "não tem força de lei" e afirma que cabe ao Ministério da Defesa e às Forças Armadas "estudar e, se for o caso, propor um projeto de lei que permita o ingresso de homossexuais nas Forças Armadas". Cerqueira Filho também enfatiza que o assunto está sendo discutido em vários países, entre eles os Estados Unidos.
Fonte: G1

General que criticou programa de Direitos Humanos é exonerado

Plano criaria ‘comissão da calúnia’, teria dito militar em documento. Dilma foi convocada por comissão do Senado para falar de programa.

Foi exonerado nesta quarta-feira (10) o general de quatro estrelas Maynard Marques de Santa Rosa, chefe do Departamento Geral do Pessoal do Exército. Ele fez críticas a um dos pontos do Programa Nacional dos Direitos Humanos.
Uma carta atribuída ao general circula na internet fazendo críticas à terceira edição do Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH) - clique aqui e leia a íntegra do PNDH no site do Ministério da Justiça.
O pedido de exoneração havia sido feito pelo ministro da Defesa, Nelson Jobim, e anunciado durante a cerimônia de despedida do ministro da Justiça, Tarso Genro, do cargo, que transmitiu o posto para o secretário-executivo da pasta, Luiz Paulo Barreto.

“Acabei de encaminhar ao presidente da República a exoneração do general Santa Rosa da chefia do Departamento Geral de Pessoal e deixei a sua colocação à disposição do Exército. O assunto está encerrado”, afirmou Jobim, pela manhã.

Acabei de encaminhar ao presidente da República a exoneração do general Santa Rosa da chefia do Departamento Geral de Pessoal e deixei a sua colocação à disposição do Exército. O assunto está encerrado"
Ao tomar conhecimento da carta divulgada na internet no dia 15 de janeiro, segundo o Ministério da Defesa, Jobim telefonou para o comandante do Exército, Enzo Peri, pedindo providências para o caso. Foi o próprio comandante que sugeriu a exoneração do militar ao ministro da Defesa.

Carta

Na nota divulgada na internet, o general diria que a comissão da verdade, uma das medidas previstas no plano de direitos humanos, que seria criada pelo governo para investigar crimes contra os direitos humanos durante a ditadura militar (1964-1985), seria formada por "fanáticos" e viraria uma "comissão da calúnia".

O militar afirmaria que os integrantes da comissão seriam os "mesmos fanáticos que, no passado recente, adotaram o terrorismo, o sequestro de inocentes e o assalto a bancos como meio de combate ao regime, para alcançar o poder".

A nota também diz que "confiar a fanáticos a busca da verdade é o mesmo que entregar o galinheiro aos cuidados da raposa”. Para o militar, “a história da inquisição espanhola espelha o perigo do poder concedido a fanáticos. Quando os sicários de Tomás de Torquemada [1420-1498] viram-se livres para investigar a vida alheia, a sanha persecutória conseguiu flagelar 30 mil vítimas por ano".

Leia a íntegra da suposta carta:

"A COMISSÃO DA “VERDADE”?

A verdade é o apanágio do pensamento, o ideal da filosofia, a base fundamental da ciência. Absoluta, transcende opiniões e consensos, e não admite incertezas.

A busca do conhecimento verdadeiro é o objetivo do método científico. No memorável “Discurso sobre o Método”, René Descartes, pai do racionalismo francês, alertou sobre as ameaças à isenção dos julgamentos, ao afirmar que “a precipitação e a prevenção são os maiores inimigos da verdade”.

A opinião ideológica é antes de tudo dogmática, por vício de origem. Por isso, as mentes ideológicas tendem naturalmente ao fanatismo. Estudando o assunto, o filósofo Friedrich Nietszche concluiu que “as opiniões são mais perigosas para a verdade do que as mentiras”.

Confiar a fanáticos a busca da verdade é o mesmo que entregar o galinheiro aos cuidados da raposa.

A História da inquisição espanhola espelha o perigo do poder concedido a fanáticos. Quando os sicários de Tomás de Torquemada viram-se livres para investigar a vida alheia, a sanha persecutória conseguiu flagelar trinta mil vítimas por ano no reino da Espanha.

A “Comissão da Verdade” de que trata o Decreto de 13 de janeiro de 2010, certamente, será composta dos mesmos fanáticos que, no passado recente, adotaram o terrorismo, o seqüestro de inocentes e o assalto a bancos, como meio de combate ao regime, para alcançar o poder.

Infensa à isenção necessária ao trato de assunto tão sensível, será uma fonte de desarmonia a revolver e ativar a cinza das paixões que a lei da anistia sepultou.

Portanto, essa excêntrica comissão, incapaz por origem de encontrar a verdade, será, no máximo, uma “Comissão da Calúnia”.

General do Exército Maynard Marques de Santa Rosa"
Fonte: G1

PM convoca 38 mil homens para trabalhar durante o Carnaval no Estado do Rio

A Polícia Militar informou na tarde desta quarta-feira que todo o efetivo da corporação, que possui pelo menos 38 mil homens, trabalhará durante a operação especial de Carnaval nas ruas do Estado do Rio. O coordenador de Comunicação Social da PM, tenente-coronel Henrique Lima Castro, disse que folgas e férias foram suspensas neste período para reforçar o policiamento durante o evento. A operação de Carnaval acontece entre as 9h da sexta (12) até as 9h da próxima quarta-feira (17). Ao todo, cerca de dez mil PMs devem trabalhar por dia no evento.

"Tivemos um aumento de 4,6% no total de policiais que trabalharão em todo o Estado durante o esquema especial de Carnaval [em relação ao evento em 2009]. Esse aumento do efetivo foi possível depois que 2.000 policiais que estavam em trabalhos burocráticos ou de licença médica foram recuperados, e depois do recrutamento de novos PMs para as UPPs [Unidades de Polícia Pacificadora]. As folgas e férias também foram suspensas e os policiais terão jornada dobrada", disse Castro. Segundo ele, 13 mil homens farão jornada dupla.

De acordo com o coronel, a área que vai receber o maior número de policiais é o entorno da Marquês de Sapucaí, no centro do Rio, onde acontecem os desfiles das escolas de samba. Serão quase 1.500 homens por dia na região, sendo que 837 atuarão no sambódromo.

"No entorno do sambódromo nós teremos policiamento montado a cavalo, a pé, com cães e teremos 41 carros. Com relação às favelas, nos anos anteriores nós colocamos o policiamento dentro das comunidades. Este ano, a gente vai fazer 'asfixia', ou seja, impedir que haja qualquer tipo de problema que possa vir das comunidades para o local dos eventos", afirmou o PM.

Lima Castro disse ainda que não é a primeira vez que a corporação usa a estratégia chamada de "asfixia" para evitar a ação de criminosos durante o Carnaval. No entorno da Sapucaí há cerca de seis favelas. "Assim, a gente pode utilizar um efetivo maior no local do evento e manter a segurança dessas áreas sem ter nenhum tipo de confronto", disse.

Segurança

Além da utilização de tecnologia israelense em um centro operacional da polícia --a mesma usada no Ano Novo--, a PM informou que o Batalhão de Choque receberá apoio de policiais de outros batalhões, e ficará responsável pelo policiamento no entorno da avenida do samba.

O Batalhão de Choque terá dois pontos de comando ao longo da avenida Presidente Vargas e homens do grupamento de motos, que utilizarão 35 motocicletas, além de um grupo de ações rápidas com 20 carros.

Policiais do Batalhão de Choque também irão distribuir nas entradas do sambódromo pulseiras de identificação para crianças. Dados serão registrados nos braceletes para evitar o desaparecimento dos menores.

Blocos de rua

A PM informou que os 486 blocos de rua cadastrados pela Prefeitura do Rio também terão o policiamento reforçado.

"Os blocos têm crescido, me preocupam até mais [que o policiamento no sambódromo], mas a prefeitura está buscando minimizar os problemas junto ao governo estadual", disse o coronel.

Vias especiais

Já o comandante do BPRV (Batalhão de Polícia Rodoviária), coronel Aristeu Leonardo Tavares, afirmou que será empregado uma média de 350 PMs nas nas vias especiais do Rio desta quinta-feira (11) até o próximo dia 18.

O BPRV é responsável por 5.840 km de rodovias estaduais. As principais vias especiais são a avenida Brasil, a Linha Amarela, Linha Vermelha, via Lagos e a RJ-106, que liga Tribobó a Macaé.

"O foco sempre é historicamente o acesso à região dos Lagos. Vamos concentrar maior atenção também às vias especiais por conta do aumento da circulação de turistas e moradores do Estado. O acesso do aeroporto internacional do Galeão [Tom Jobim] aos hotéis da zona sul também serão monitorados. Toda a malha viária e rodoviária terá uma atenção efetiva do BPRV", afirmou o comandante.

DIANA BRITO
colaboração para a Folha Online, no Rio

Total de mortos pela PM explode em SP

A Polícia Militar de São Paulo matou 524 pessoas no ano passado nos chamados casos de "resistência seguida de morte" --um aumento de 41% em relação a 2008.

Já o total de policiais militares mortos durante o horário de trabalho nesses casos teve redução de 16% --de 19 casos em 2008 para 16. O total de mortes de civis por PMs em 2009 foi quase 6% mais alto do que as 495 ocorridas ao longo de 2006, quando São Paulo enfrentou as três ondas de ataques da facção criminosa PCC contra as forças de segurança do Estado.

Os dados são da Secretaria de Segurança Pública, que ontem não quis comentar o crescimento. Os números já haviam revelado que a criminalidade no Estado voltou a subir após dez anos de queda. Em 2009, foram 4.557 homicídios (4.771 vítimas no total, porque há casos com mais de um morto). Em 2008 foram 4.426 casos (4.690 vítimas).


Fonte: Folha de S.Paulo

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Minas Gerais - Competência da Guarda Municipal para multar é discutida em audiência

A Comissão de Administração Pública da Assembleia Legislativa de Minas Gerais dedicou sua reunião desta terça-feira (9/2/10) a discutir em audiência pública a competência da BHTrans e da Guarda Municipal para aplicar multas de trânsito na Capital. O deputado Délio Malheiros (PV), presidente da Comissão, informou que o Tribunal de Justiça de Minas Gerais, em decisão recente por 13 votos a 12, julgou a Guarda Municipal competente para substituir a BHTrans na tarefa que lhe foi retirada desde 10 de dezembro pelos tribunais federais.

Malheiros, que é advogado, acredita que a decisão é insustentável porque os guardas municipais não prestaram concurso para a atribuição de autuar motoristas infratores, e informou que nem mesmo o edital do atual concurso para a Guarda Municipal prevê conhecimento do Código de Trânsito Brasileiro. "Esse assunto precisaria de uma discussão mais ampla, porque não se pode improvisar numa atividade que exige fé pública e é própria das carreiras do Estado. Esse tipo de arranjo sempre cai na Justiça, como as multas aplicadas por pessoas improvisadas como fiscais do Ibama", argumentou.

O promotor Leonardo Duque Barbabela, do Ministério Público, foi além. Para ele, a BHTrans não tem poder para multar, por ser sociedade de economia mista regida pela CLT, e não por lei específica do Legislativo municipal. "Quem determina o número de fiscais e o plano de cargos e salários ali é o diretor-presidente, e não o povo, por seus representantes. O poder de autuar tem que ser exercido por agentes legítimos, e não com o intuito de arrecadar", afirmou. "É um absurdo que a taxa de reboque e a de estadia de veículos apreendidos seja arbitrada pelo chefe da BHTrans, e não por lei municipal", continuou.

Murilo Valadares assina autos de multa de radar

Délio Malheiros acrescentou que a Guarda Municipal foi constituída para guardar o patrimônio e os serviços municipais, como os postos de saúde, escolas etc. Disse também que a população tem consenso de que a BHTrans fazia "indústria da multa", e que as autuações feitas pelos radares têm valor 30 a 40 vezes superior ao conjunto dos fiscais. Em seguida, questionou os representantes da BHTrans presentes à audiência se confirmavam que os autos de multa por radar eram assinados pessoalmente pelo secretário de Atividades Urbanas, Murilo Valadares.

Magna Vieira, assessora jurídica da BHTrans, citou o decreto 13.857 do prefeito Márcio Lacerda que designa Murilo Valadares como autoridade de trânsito. Negou a existência da uma indústria das multas e informou que os recursos iam diretamente para os cofres municipais. Também informou que, desde 10/12/09, os agentes de operação dos radares passaram a encaminhar as fotos para os agentes de Trânsito da Polícia Militar, para que façam a autuação.

Seu colega João Flávio Resende, assessor da Presidência, informou que os demonstrativos financeiros da BHTrans estão disponíveis e provam que a empresa não dá lucro. Ao contrário, necessita de aportes constantes da Prefeitura para executar outra dezena de funções que possui. Disse ainda que a empresa aguarda reversão da decisão no STF e no STJ, porque o trânsito na Capital está caótico e o desrespeito às leis e à vida humana aumentaram muito desde dezembro.

Já o comandante do Batalhão de Polícia de Trânsito da PMMG, tenente-coronel Roberto Lemos, confimou o convênio entre Estado, Detran e Município com competência para validar os autos dos radares, nos quais consta o número do policial militar. No entanto, o comandante ressalvou que o extinto Batalhão de Trânsito tinha 1.240 homens, e hoje conta com um efetivo de apenas 400 homens para cuidar de uma cidade em que a frota duplicou no período.

O promotor Barbabela discordou veementemente de que o trânsito estaria caótico. Pelo contrário, vê competência e serenidade nos guardas de trânsito da PM. Respondendo a questionamento do deputado Délio Malheiros, o promotor opinou que os motoristas que recorrerem à Justiça para não pagar multas emitidas antes de 10 de dezembro terão êxito. Para ele, "essas multas estão viciadas por defeito de competência", e a Justiça concederá o cancelamento.

Presenças - Deputados Délio Malheiros (PV), presidente; Inácio Franco (PV) e Weliton Prado (PT). Além dos citados, participou da reunião também o tenente-coronel PM Armando Leonardo Silva.

Responsável pela informação: Assessoria de Comunicação - www.almg.gov.br

PM e Polícia Civil devem ser unificadas? A Polícia Rodoviária deve ser incorporada à PF? Senado dá início à discussão

O Senado fez nesta terça-feira (9) a primeira audiência para discutir uma proposta de emenda constitucional (PEC 21/05) do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) que reestrutura os órgãos de segurança no país. Ela prevê que a Polícia Rodoviária Federal e a Polícia Ferroviária serão incorporadas à Polícia Federal e que os estados poderão unificar sua polícia militar e civil. O projeto tira o

Corpo de Bombeiros da PM, vinculando-o à Defesa Civil, e permite que as guardas municipais atuem na segurança pública.

A audiência foi promovida pela Subcomissão de Segurança Pública, que funciona no âmbito da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Marcos Leôncio Sousa Ribeiro, representando a Associação Nacional dos Delegados da Polícia Federal, afirmou que a PF já está sobrecarregada, com pessoal insuficiente, e não deveria receber novas atribuições - no caso, os policiais rodoviários.

Ele sugeriu que, a exemplo do que é feito hoje em países da Europa, o governo crie uma Polícia Federal de Segurança, que cuidaria das fronteiras, dos portos e aeroportos. A PF trabalharia apenas como polícia judiciária, dos crimes federais, como tráfico de drogas e de armas e crimes contra a União. Nesse caso, a atual Polícia Rodoviária poderia ser incorporada à nova Polícia Federal de Segurança.

Já Alexandre Augusto Aragon, representante da Secretaria Nacional de Segurança Pública, do Ministério da Justiça, opinou que as polícias militar e civil "inevitavelmente serão unificadas", mas isso deverá ser feito de forma gradual e depois que a legislação estabelecer claramente as competências de cada uma delas. Com a unificação, opinou, a PM continuaria com sua responsabilidade na segurança pública e poderia cuidar dos crimes de pequena monta, enquanto os civis ficariam com os crimes contra as pessoas.

Aragon alertou que a PEC 21/05, ao autorizar as guardas municipais a atuarem na segurança pública, cria o risco de que prefeitos usem a nova força como sua guarda pessoal, colocando esses agentes a serviço de poderes políticos. Disse ainda que os bombeiros não terão o menor interesse em se separar das PMs para ficar com a Defesa Civil.

O presidente da Subcomissão de Segurança Pública e autor do projeto, senador Tasso Jereissati, sustentou que a existência de duas polícias nos estados, com comandos separados, não é eficiente e que há resistência corporativa contra a unificação. Por isso, vários projetos com essa finalidade acabaram sendo arquivados nos últimos anos no Congresso Nacional. Informou que a subcomissão ouvirá nos próximos meses todos os envolvidos e especialistas em segurança pública.

O senador Romeu Tuma (PTB-SP), indicado relator do projeto, informou que não concorda com a proposta, acreditando que uma legislação que defina com clareza o que compete à PM e à polícia civil resolverá boa parte dos problemas hoje existentes, inclusive conflitos entre as duas corporações. Disse que a Polícia Rodoviária Federal vem fazendo "um excelente trabalho" no combate ao tráfico de drogas e de armas depois que passou a receber equipamentos modernos. O senador César Borges (PR-BA), que presidiu a audiência pública, opinou que, mesmo sem unificação das duas polícias, os comandos devem ser unificados.

Ao final, o representante dos delegados federais, Marcos Leôncio Sousa Ribeiro, defendeu que o diretor-geral da PF tenha mandato aprovado pelo Senado, deixando de ser "uma polícia do Executivo, mas da República". Por sua vez, o representante da Secretaria Nacional de Segurança Pública, Alexandre Augusto Aragon, observou que boa parte dos policiais militares quer a unificação por acreditar que seus salários serão elevados ao nível dos policiais civis, "o que é uma ilusão". Ele aplaudiu o fim da Justiça Militar, contida no projeto, e a criação de um fundo para investimentos das polícias, que seria formado com 5% da arrecadação federal e 9% das receitas estaduais e municipais.

Eli Teixeira / Agência Senado

PMESP - Policiais envolvidos no massacre do Carandiru vão a júri popular

Acusados de matar 111 presos vão a júri popular. Dezessete anos após invasão à Casa de Detenção, 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça rejeita os recursos dos 116 PMs envolvidos

Depois de 17 anos, os 116 policiais militares acusados de envolvimento na morte de 111 presos da Casa de Detenção, no episódio conhecido internacionalmente como o "massacre do Carandiru", deverão ir a júri popular. A decisão unânime - três votos a zero - foi tomada ontem de manhã pela 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo.

A defesa dos acusados tem 15 dias para recorrer em instâncias superiores, como o Superior Tribunal de Justiça (STJ) ou Supremo Tribunal Federal (STF). Na votação de ontem, os desembargadores negaram recurso dos réus e mantiveram a pronúncia decretada em primeira instância.

Dos 116 PMs, 84 são acusados de homicídios qualificados. Os outros 32 são suspeitos de causar lesões corporais nos detentos do Pavilhão 9 da antiga Casa de Detenção. Os crimes atribuídos a esses últimos policiais prescreveram - ou seja, eles não podem ser mais ser punidos pela Justiça.

O promotor de Justiça Márcio José Lauria Filho, do 2º Tribunal do Júri da capital, disse que os autos têm cerca de 76 volumes, fora os apensos (materiais anexados), e pelo menos 15 mil páginas. Lauria Filho espera que os réus sejam levados a júri o mais rápido possível. "Minha expectativa é a de que haja logo o julgamento, com desmembramento do processo para facilitar os trabalhos. Quanto mais tempo demora, mais prejudicada fica a acusação."

Nenhum dos acusados do massacre foi preso. O coronel Ubiratan Guimarães, responsável pela invasão à Casa de Detenção em 2 de outubro de 1992, foi condenado em primeira instância a 632 anos de reclusão. Mas, por ser réu primário, o oficial obteve o benefício de recorrer da sentença em liberdade.

Também por ser deputado estadual, o processo contra Ubiratan foi julgado pelo Órgão Especial do Tribunal de Justiça. Os desembargadores decidiram anular o julgamento e absolveram o coronel. Ele foi assassinado com um tiro, em seu apartamento nos Jardins, zona sul da capital, em 10 de setembro de 2006. O coronel foi eleito duas vezes deputado estadual, com a legenda de final 111 - o número de mortos no massacre.

Decidiram mandar os réus a júri os desembargadores Salles Abreu, relator do recurso; William Campos, revisor; e Luís Soares de Mello. A sustentação da acusação foi feita pela procuradora de Justiça Sandra Jardim e da defesa, pela advogada Ieda Ribeiro de Souza.

Lauria Filho acrescentou ainda que os réus foram pronunciados em 4 de outubro de 2000. Só para processar os recursos de defesa de todos os réus foram necessários seis anos. Os recursos chegaram ao Tribunal de Justiça em 20 de fevereiro de 2006.
Autor:Josmar Jozino

Fonte: Estadão

Rio de Janeiro - Polícia apreende quase 2,2 mil pedras de crack na CDD

Fonte: GloboVídeos

Helicoótero da TV Record cai

Fonte: G1

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Temer pauta PEC 300 para março e irrita militares

O presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), decidiu há pouco marcar para março a votação da proposta de emenda à Constituição (PEC) que define o piso salarial de policiais e bombeiros militares. A decisão de Temer irritou representantes da categoria, que participaram de uma reunião com ele esta tarde para pressionar pela aprovação da PEC 300/08, que atrela os salários dos PMs e bombeiros dos estados aos dos colegas do Distrito Federal.

“Não temos mais condições de segurar o movimento”, afirma o deputado Capitão Assumpção (PSB-ES), coordenador da Frente Parlamentar em Defesa dos Policiais e Bombeiros Militares. Segundo o deputado, a resistência de Temer em votar ainda este mês a PEC 300 deve desencadear uma série de manifestações das categorias nos estados, como aquartelamento e operação padrão, conforme antecipou ontem (8) o Congresso em Foco.

Representantes da categoria estão reunidos neste momento em Brasília para decidir que rumo dar ao movimento. Pela Constituição, militares não podem fazer greve.

Ainda no encontro com os sindicalistas, Temer pediu ao secretário-geral da Câmara, Mozart Vianna, que ajude na construção de um texto que incorpore dispositivos da PEC 300 e da PEC 446/09, do senador Renan Calheiros (PMDB-AL), que estabelece um piso salarial para os policiais de todo o país, inclusive os civis. O presidente da Câmara argumenta que a PEC 300, que contraria governo e oposição, é inconstitucional por criar despesa sem estabelecer fonte de receita para o Executivo. A proposta de Renan, no entanto, enfrenta resistência dos militares por remeter o valor do salário inicial a uma lei a ser preparada pelo Executivo.

Além de atrelar os salários dos PMs e dos bombeiros aos dos militares do Distrito Federal, a PEC 300 define o piso salarial de R$ 4,5 mil para os praças e de R$ 9 mil para os oficiais. “Inicialmente, o Temer disse que votaríamos na primeira semana de fevereiro, agora, adia para março. Do jeito que vai, não será votada. Não podemos aceitar isso”, afirma Capitão Assumpção. A assessoria do presidente da Casa, no entanto, diz que a votação não foi adiada porque, em nenhum momento, o assunto chegou a ser pautado.



Fonte: Congressoemfoco

PMAL - Militares do Bope flagrados espancando popular

Fonte: Youtube

POLICIAIS MILITARES E BOMBEIROS PODEM REALISAR PARALISAÇÃO A NIVEL NACIONAL

A segurança pública a nível nacional pode estar comprometida a partir de abril. O aviso foi dado pelo presidente da ANASP, o deputado distrital, Cabo Patrício (PT), na manha desta terça-feira (09), em entrevista ao radialista George Magalhães, no programa Liberdade sem Censura.

Patrício disse durante a entrevista que é preciso votar a PEC 300 (que equipara o salário da PM com Brasília), até o mês de abril e, caso isso não aconteça, já que é ano de eleição e a legislação não permite reajuste a funcionários a partir daí. “Nós vamos deflagrar a operação padrão, ou seja poderá ocorrer uma greve a nível nacional”, disse Patrício.

O capitão Samuel, presidente da ASOMISE, propôs que seja feita uma grande manifestação em frente ao congresso nacional. Samuel quer reunir o maior número possível de Policiais e Bombeiros Militares, de todos os estados e a partir daí, montarem acampamento em frente ao congresso. “Vamos reunir o maior número de PMs e BMs e vamos acampar em frente ao congresso. Daqui nós vamos tentar levar uns dois ônibus e claro, com policiais que estejam em férias para não afrontar o comando e não comprometer a segurança do estado”, disse Samuel.

Em Sergipe a situação começa a se complicar por conta das negociações que não avançam junto ao governo. Nesta segunda-feira, o gestor da Associação Beneficente dos Servidores Militares, Sargento Vieira, chegou a denunciar perseguição por parte do comando geral da PM, aos gestores das associações.

Vieira disse que aqui, poderá ser deflagrado o “Tolerância Zero”.O Tolerância Zero consiste na execução dos trabalhos militares dentro da total legalidade. Essa situação aconteceu no início do ano passado para mobilizar a classe em torno das reivindicações de melhoria salarial. No decorrer da ação, os PMs’ não admitiam ir para as ruas com viaturas com pouco combustível ou com pneus carecas, ou ainda em carros não licenciados. A operação contou com apoio de diversos políticos e segmentos da sociedade civil e resultou em reajuste salarial que já vem sendo pago de forma escalonada. Agora, as reivindicações giram em torno da carga horária e da exigência de nível superior para ingressar na PM.

Uma nova assembléia estará sendo marcada para discutir o assunto e caso o governo não reveja a situação, os PMs irão acampar em frente a Assembléia Legislativa.
Munir Darrage
Fonte: Faxaju

Polícia prende empresário que chefiava grupo de extermínio formado por PM’s

Na manhã desta segunda-feira (08), o titular da Secretaria de Estado da Segurança, Defesa e Cidadania (Sesdec), Evilásio Sena, e o diretor geral da Polícia Civil, Moriô Ikegawa, anunciaram durante coletiva à imprensa a prisão do empresário Adaildo Araújo da Silva, que é acusado de chefiar um grupo de extermínio formado por três policiais militares e três peões de fazenda.

Segundo investigação da Polícia Civil, Adaildo Aarújo pagava R$ 6 mil por quinzena a cada PM para que eles mantivessem segura a propriedade onde há plano de manejo florestal avaliado em pelo menos R$ 2 milhões.

Apesar de dizer que contratou os PM’s para que eles fizessem apenas a patrulha rural e que nunca presenciou um homicídio, testemunhas dizem tê-lo visto na companhia dos envolvidos em pelo menos um assassinato. Moriô Ikegawa diz que as investigações estão avançadas e que dois inquéritos envolvendo o suspeito serão relatados esta semana e remetidos ao Ministério Público.

Triplo homicídio

Um dos inquéritos é o 095/2008 que trata do triplo homicídio ocorrido dia 20 de novembro de 2008 no quilômetro 15 da linha 08, no distrito de União Bandeirantes. As vítimas dos assassinatos são os agricultores sem terra Adalto da Silva Filho (Baca), Edmilson Gomes de Oliveira e Evandro Dutra Pinto.

Foram presos, acusados pelo crime, os policiais militares Claudiomar Oliveira de Assis (PM De Assis) e Paulo César Barbosa (PM Paulo César), além de Givanildo Bezerra da Silva (Nildo) - funcionário do PM Paulo César. Samuel Ynuma Vaca (Bolívia ou Samuca), o quarto envolvido no triplo homicídio, está foragido.

Segundo a investigação, os policiais estavam á caça do agricultor José Gonçalves Filho (Zé Venço), um dos líderes do movimento sem terra. Como ele não foi encontrado, os militares detiveram, de forma ilegal, o agricultor Adalto da Silva e o torturaram para que ele dissesse onde estava Zé Venço. “As outras duas vítimas passavam pelo local quando viram o amigo sendo torturado. Ao parar para tomar satisfação, eles também foram detidos e mortos”, denuncia o diretor geral da Polícia Civil.

Tentativa de homicídio

Os PM’s, segundo denúncia, estão envolvidos também na tentativa de homicídio ocorrida contra os agricultores Dorval Roberto da Silva e Josué Lopes Silva. Além dos três PM’s citados está envolvido o PM Jô Anemias Barbosa da Silva e os peões Givanildo Bezerra e Claudinei do Nascimento.

Todos estão com prisão preventiva decretada. Segundo investigação, Dorval Roberto e Josué Lopes seriam vítimas de queima de arquivo. Os dois são amigos do agricultor Isaías que foi executado há alguns meses e teve o corpo desaparecido. “Eles sabiam das ameaças sofridas pela vítima e por isso representavam ameaça aos militares”.

Fonte: Assimp/Sesdec

Polícia de Manaus usa game virtual em treinamento

Fonte: GloboVídeos

Polícia Civil do Piauí entra de greve sexta-feira

Esta é a primeira vez na história da Policia Civil do estado que a categoria entra em greve no período do Carnaval

Em assembleia geral realizada na manhã desta terça-feira, 09, os policiais civis do Piauí decidiram cruzar os braços por tempo indeterminado. A paralisação terá início na sexta-feira, dia 12, no início do período carnavalesco, a partir das 9:00h da manhã. Esta é a primeira vez na história da Policia Civil do estado que a categoria entra em greve no período do Carnaval.

Durante o período de greve, a categoria não vai permitir as visitas a presos nas delegacias, nem a entrega de qualquer pertence aos detentos. Não vão receber também nenhum preso novo. "A greve foi a última alternativa que tivemos diante da recusa do governo em negociar com o Sinpolpi", Cristiano Ribeiro, presidente do Sinpolpi.

A assembleia ocorreu na manhã desta terça-feira, 9, na praça Saraiva, em frente à delegacia geral, no Centro da capital Teresina. Uma das reivindicações é a proporcionalidade salarial com os delegados, aumento do ticket alimentação, aumento do efetivo e melhores condições de trabalho. O início da greve está marcado para a próxima sexta-feira porque legalmente a categoria tem que informar a greve com no mínimo 72 horas de antecedência.
Fonte: Piauí Notícias

Polícia prende traficante internacional de drogas no Rio de Janeiro

Orlando Pereira é dono de um garimpo em Minas Gerais e morava em um prédio de luxo em Copacabana. Ele era procurado pelas polícia da Itália, Espanha e Brasil há 13 anos.

Fonte: GloboVídeos

Videogame que treina a mira de policiais chega ao Rio no 2º semestre

Ao custo de R$ 640 mil, Amazonas é o 1º estado a ter o equipamento. Policiais civis e militares do Rio ganharão três salas para aperfeiçoar o tiro.


O cenário é o mesmo de um filme de ação. Desconfiado, um policial grita para o suspeito: “Afaste-se do carro e coloque as mãos na cabeça”. O suspeito reage ao comando apontando a arma para o agente. O tempo é curto e a mira tem que ser precisa. Num único disparo o bandido cai no chão, morto. A ação policial é considerada um sucesso e o policial sai ileso.

A cena não se passa nas ruas ou favelas onde são comuns os confrontos, e sim numa sala escura em Manaus, onde um videogame de última geração dá vida a bandidos e simula as ações de combate do cotidiano dos grandes centros urbanos.

O G1 foi até lá testar a tecnologia, que chegará ao Rio no segundo semestre deste ano. Três salas idênticas estarão à disposição de policiais civis e militares, que atualmente treinam em alvos de papel. O investimento previsto é de R$ 3 milhões.

Os ingredientes do videogame são os mesmos do dia a dia: o policial aborda o suspeito, tenta negociar sua rendição e, se ameaçado, acerta (ou erra) o alvo. O agente interage com o bandido durante todo o tempo.

Amazonas sai na frente

É na Secretaria de Segurança Pública do Amazonas que seis telas num espaço em formato de hexágono projetam o que há de mais moderno na linha de simulação de ações perigosas. As imagens cobrem 360º. O objetivo é aperfeiçoar a mira de 10 mil policiais que atuam na região. O tiro, a laser, tem que ser certeiro para derrubar o inimigo virtual, que aparece em tamanho natural na tela.

“Esse sistema vai preparar melhor o policial para a segurança pública. Muitos turistas vão estar aqui na Copa de 2014 e temos que estar bem preparados. Foi um investimento de R$ 640 mil, mas os benefícios são inúmeros. Primeiro, custo e risco zero. Segundo, treinar bem os nossos policiais. Não serve para treinar pistoleiros, serve para treinar bons policiais que têm a consciência que a arma só deve ser usada em extrema necessidade, para defender a vida dele ou de terceiros. Outro benefício importante é corrigir a postura do policial. Cada cena é treinada exaustivamente e o policial só vai partir para o treinamento real, de estande de tiro, depois que ele corrigir todos os seus maus hábitos”, explica Francisco Sá Cavalcante, secretário de Segurança Pública do Amazonas.

Arma de verdade, tiro de mentira

O treino é feito com armas de verdade, mas a munição é de mentira. No caso das de pequeno porte, como as pistolas, as balas são substituídas por um cilindro de gás. Já os fuzis usam gás carbônico para simular o tiro. Se o policial erra o alvo e é atingido pelo inimigo, recebe um choque. Um cinto preso à cintura que dispara a descarga elétrica se encarrega de avisar que ele “morreu”.

O tempo de duração do treino virtual varia de 1 a 5 minutos e os cenários são inúmeros. O treino pode ser feito por um policial sozinho ou em grupos de quatro. O policial pode treinar a sua reação em situações como assaltos, operações policiais com helicópteros, ataques de gangues e roubo com reféns. Em Manaus, são cerca de 70 cenários que se desdobram em mais de 300, já que o instrutor pode escolher entre quatro possíveis desfechos. A ideia é surpreender o policial para que ele não saiba como o inimigo vai agir.

Também é possível criar novos cenários e adaptá-los a realidade de cada local.

“Temos aqui um ataque à tropa americana no Iraque e no Afeganistão, mas não usamos porque não faz parte do nosso dia a dia. Mas você pode fazer uma filmagem nova porque o sistema aceita. Você pode, por exemplo, filmar uma operação policial numa favela ou num morro do Rio e instalá-la no simulador para corrigir as distorções. O programa treina o policial para que ele tenha o reflexo de reagir corretamente. Ele tem poucos segundos para tomar a decisão de disparar ou não”, conta o coronel Max Lopes da Silva, um dos responsáveis pelo o uso do sistema no Amazonas.

Bope e Força Nacional treinaram

No final do ano passado, policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope) e da Força Nacional de Segurança estiveram em Manaus para testar o ‘game’. Alguns policiais civis e militares também já testaram o equipamento e deram suas impressões.

“O simulador não vai substituir o aprendizado de um tiro normal, que a gente sempre primou. É um passo a mais. Depois que o policial sabe atirar, o simulador serve para situações específicas, porque admite erros e a rua não admite”, alerta o major Paulo Roberto das Neves, do Centro de Instrução Especializada em Armamento e Tiro (Cieat), em Sulacap, na Zona Oeste do Rio.

A sensação, segundo ele, é impressionante. “São várias cenas reais e você fica no meio. Você acaba se deixando envolver pelo clima, tem o jogo de luz, de som, você entra no clima, há uma tensão, uma recepção ríspida num bar, você esquece que aquilo ali não é realidade. O sistema trabalha com essa parte psicológica. Se um tiro pegou um inocente, a carreira está prejudicada. E se ele tomou um tiro, vai tomar mais cuidado com a segurança dele”.

De acordo com o major, todos os policiais que saem de férias precisam passar por uma reciclagem quando retornam o trabalho. Nesse período, os treinos são pesados. “É o dia inteiro dando tiro. São mais ou menos 100 disparos e todas as armas são utilizadas”. Além de usar o videogame na capacitação do policial, a ideia é que ele faça parte da formação de cadetes e soldados.

Para o subchefe operacional da Polícia Civil, Carlos Oliveira, que experimentou o sistema em 2007, em uma viagem a Miami, um ponto positivo é a economia.

“Tive contato com isso fora do país, um modelo diferente, mas a ideia é a mesma. São várias situações possíveis. É exatamente o que a gente precisa com relação à busca da eficiência. Você pode interagir com as imagens, as situações que se aproximam muito da realidade, mas com a possibilidade de você refazer o que saiu errado, refazer todo o treino pra corrigir o erro. Fora a economia, já que você não gasta munição. Tá na cota certa do que precisamos”.
Fonte: Reportagem do G1 postada no site DEFESANET

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Suspeita de grampo ilegal derruba diretor-geral da Polícia Civil de Brasília

O cargo de diretor-geral é subordinado ao governador José Roberto Arruda. Os deputados que investigam o mensalão do Democratas de Brasília denunciaram que foram alvo de espionagem.

Fonte: Globo Vídeos

MP denuncia dois por tentativa de fraude em concurso da PM de PE

Homem foi preso ao tentar realizar exame no lugar de um candidato inscrito. O concurso recebeu 103.010 inscrições e pode ser suspenso novamente.

O Ministério Público de Pernambuco denunciou dois homens que teriam tentado fraudar o exame de aptidão física do concurso da Polícia Militar para 2,1 mil vagas de soldado. De acordo com o MP-PE, no dia da prova (22 de janeiro), um homem foi preso ao tentar realizar o exame no lugar de um candidato inscrito no concurso.


O inquérito encaminhado pela Polícia Civil indiciava os dois apenas por estelionato, cuja pena vai de 1 a 5 anos de reclusão. No entanto, o promotor Francisco Edílson de Sá Júnior, da Central de Inquéritos da Capital, encontrou no resultado das investigações provas suficientes para propor abertura do processo penal por falsificação de documento público (pena de 2 a 6 anos) e falsidade ideológica (pena de 1 a 5 anos).


De acordo com o MP, a identidade do candidato foi adulterada e foi inserida a foto do homem que não estava inscrito no concurso e que fez a prova no campus da Universidade de Pernambuco, após preencher a ficha do exame com os dados do inscrito.

A descoberta foi feita pela Chefia de Inteligência da Polícia Militar.

A investigação não conseguiu comprovar se houve pagamento na tentativa de fraude. No entanto, segundo o promotor, o resultado do inquérito indica que o candidato inscrito prometeu ajudar o homem que foi fazer a prova com “favores” caso fosse aprovado no concurso.

A comprovação de outro tipo de fraude realizada durante as provas objetivas do mesmo concurso levaram o MP-PE a pedir a anulação da primeira fase. A ação civil pública de autoria do promotor de Justiça Eduardo Cajueiro, que atua na defesa do Patrimônio Público da Capital, deu entrada na Justiça na sexta-feira (5).

O concurso recebeu 103.010 inscrições e a prova objetiva foi realizada no dia 22 de novembro.

O Ministério Público de Pernambuco já havia recomendado que os secretários estaduais de Administração e de Defesa Social do estado suspendessem pelo prazo de 90 dias todos os trâmites relacionados ao concurso. O governo de Pernambuco chegou a acatar a recomendação.
Fonte: G1

PRF - Polícia apreende munição em rodovia

Casal é detido com 1,6 mil munições de fuzil em Paraty (RJ)
Munição veio do Paraguai e seria entregue no Rio de Janeiro; casal receberia R$ 5 mil pelo transporte

SÃO PAULO - Um casal foi detido neste sábado, 6, na cidade de Paraty (RJ) transportando no interior de um Fiat Siena, de placas do Paraná, um total de 1,6 mil munições para fuzil AK-47 e FAL.
Policiais rodoviários federais pararam o Fiat no quilômetro 574 da Rodovia Rio-Santos (BR-101) ao desconfiarem do veículo. Um menino de 4 anos também estava no carro, como forma de despistar a polícia, mas o nervosismo do casal fez com que os policiais realizassem uma vistoria minuciosa no veículo.
Toda a munição e uma luneta Bushnell, utilizada por atiradores de elite em tiros de precisão, estavam envolvidos em meias de nylon e escondidos no painel frontal do carro. A munição, segundo o motorista, veio do Paraguai seria entregue no Rio.

O casal receberia R$ 5 mil pelo transporte e não revelou aos policiais o nome da pessoa que iria receber a encomenda nem mesmo o local onde ela mora. Os ocupantes do veículo foram detidos e encaminhados para a 167ª Delegacia, em Paraty.

Fonte: Estadão

Matador de aluguel teria cometido 40 crimes em SP, diz polícia

Detido, paulistano nega acusações. Ele cobraria de R$ 5 mil a R$ 30 mil por morte.

Reportagem exclusiva do programa Fantástico, da TV Globo, mostra a lista de clientes de um matador de aluguel. O paulistano Wellington de Carvalho Franco, 30 anos, é suspeito, segundo a polícia, de ter se envolvido em 40 assassinatos nos últimos quatro anos. Na lista de clientes de Wellington, empresários e comerciantes da capital paulista. Segundo a policia, o preço médio era R$ 5 mil. Em alguns casos, ele cobrava R$ 30 mil.
Para a polícia, seis assassinatos já estão esclarecidos. Segundo a investigação, uma das vítimas é o porteiro José Cleyton Rocha, assassinado em 2008. Wellington também teria matado o comerciante Roberto Sales, em junho do ano passado. O mandante do crime, segundo a policia, é Rodrigo Silva Santos, dono de uma casa de shows e de uma clínica de estética, na Zona Norte de São Paulo. Ele teve a prisão decretada e está foragido. Wellington nega todos os crimes.

Segundo a delegada Alexandra Comar de Agostini, que investiga o caso, o acusado usa sempre uma pistola calibre 380 e tem preferência por atirar na parte superior do corpo da vítima, do tórax para cima, principalmente no rosto.

Uma outra vítima é Fábio Muniz do Amaral, de 46 anos, corretor da Bolsa de Valores de São Paulo. As investigações indicam que a mulher de Fábio, Aparecida Bezerra da Silva, 30 anos, contratou o matador por R$ 30 mil. O crime aconteceu em fevereiro do ano passado. A mulher teria encomendado o crime para recebe o seguro de vida de R$ 120 mil.

O matador morava com a mulher e uma enteada na Zona Norte de São Paulo. No bairro, Wellington se apresentava, segundo testemunhas, como policial militar. Na casa dele foram encontrados um revólver e munição de diversos calibres.

Por medida de segurança, Wellington de aluguel está sozinho numa cela, isolado dos outros presos. Não há previsão de quando ele será julgado. Ele pode ser condenado a mais de cem anos de prisão.
Fonte: G1

Concursos com inscrições abertas somam 41 mil vagas

Há cargos para todos os níveis de escolaridade. Salários chegam a R$ 20.953,17 no TRF da 3ª Região e em três TRTs.

Pelo menos 63 concursos públicos em todo o país estão com inscrições abertas nesta segunda-feira (8) e totalizam 40.980 vagas para todos os níveis de escolaridade.

Além das vagas abertas, há concursos para formação de cadastro de reserva, ou seja, os aprovados são chamados conforme a abertura de vagas durante a validade do concurso.

Pelos menos seis órgãos abrem as inscrições nesta segunda, são eles: Correios, com 4.355 vagas no Programa Jovem Aprendiz; Superintendência de Seguros Privados (Susep), com 138 vagas; Marinha, com 2,2 mil vagas; Secretaria de Estado da Fazenda do Rio de Janeiro, com 100 vagas; Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania do Distrito Federal, com 869 vagas; Companhia de Gás da Bahia (Bahiagás), com 25 vagas.

Entre os concursos abertos, os que oferecem os maiores salários são os do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (São Paulo e Mato Grosso do Sul), Tribunal Regional do Trabalho da 21ª Região (Rio Grande do Norte), Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (Pernambuco) e o do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 15º Região (Campinas), todos com remuneração de R$ 20.953,17.
Clique AQUI para ler os editais.
Fonte: G1

Rio de Janeiro - Operários são mortos por traficantes no Alemão

Três operários de uma pedreira morreram e outro ficou ferido após serem baleados por supostos traficantes no Complexo do Alemão, na zona norte do Rio de Janeiro.

De acordo com o comandante do batalhão da Polícia Militar da área, tenente-coronel Antônio Jorge, eles foram atingidos pelos tiros quando chegavam para trabalhar, no início da manhã de ontem. "Ainda não sabemos a motivação. Eles podem ter sido confundidos com traficantes rivais, já que estavam em pé, na caçamba da picape."

O operário que sobreviveu foi identificado como William Siqueira Guimarães, 33. Baleado no joelho direito, ele conseguiu fugir após rolar de uma ribanceira e pedir ajuda a moradores. Ele foi levado para o Hospital Estadual Getúlio Vargas e seu estado de saúde era estável. Assim que receber alta, ele deve prestar depoimento à polícia.

A Polícia Militar fez uma operação na tarde de ontem para retirar os corpos dos operários de dentro do Complexo. Segundo policiais, houve troca de tiros, mas ninguém ficou ferido.

A ação mobilizou 40 policiais que conseguiram, após oito horas, levar os corpos para o Instituto Médico Legal.

Os operários eram funcionários da empreiteira Lafarge, que explora uma pedreira dentro do Complexo do Alemão. Essa região do Rio tem obras orçadas em R$ 601 milhões incluídas no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), do governo federal.

A construção de um teleférico é a principal intervenção no local, que inclui também o alargamento e a pavimentação de 2,5 km de ruas, a construção de 3.000 moradias, além de equipamentos sociais e da instalação de redes de água e esgoto.

Formado por 13 favelas e com cerca de 105 mil moradores, o Complexo do Alemão é considerado uma das áreas mais violentas do Rio de Janeiro. Tem o mais baixo IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) dos 126 bairros da capital: 0,711. O índice é igual ao da Indonésia, que ocupa a 108º posição no ranking mundial de desenvolvimento.

A região do Complexo do Alemão é considerada pela polícia carioca como o mais importante esconderijo de lideranças do Comando Vermelho, principal facção criminosa do Rio. Com a pacificação de favelas da zona sul, os policiais acreditam que muitos traficantes se refugiam nas vielas do Alemão. A quadrilha local tem 60 fuzis, segundo cálculos da polícia.
Fonte: Agora UOL

Em junho de 2007, 1.250 policiais fizeram uma operação no Alemão que resultou na morte de 19 supostos criminosos.

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Rio de Janeiro - Burocracia põe em risco operações policiais aéreas

Ministério da Defesa analisa há dois meses pedido de Cabral para autorizar armas restritas em helicópteros da polícia.

Ana Claudia Costa

Metralhadoras Minimi, com capacidade para efetuar 200 disparos em apenas 15 segundos, óculos de visão noturna e outros equipamentos, todos específicos para operações policiais com helicóptero e previstos nos planos da Secretaria de Segurança desde os Jogos Pan-Americanos de 2006, ficaram apenas na promessa. Um ofício do governador Sérgio Cabral enviado ao Ministério da Defesa, em novembro do ano passado, pedindo para que seja alterada a portaria número 23 do Exército — que permite apenas às Forças Armadas e à Polícia Federal o uso de determinados armamentos — ainda está sem resposta. Segundo o ministério, a solicitação está em análise.

O pedido de empréstimo de armas similares feito em outubro passado pelo secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, ao comando do Terceiro Comando Aéreo Regional (Comar), da Aeronáutica, também não teve retorno. Ambas reivindicações foram feitas dias após a queda do helicóptero da Polícia Militar, abatido por tiros em outubro durante um confronto com traficantes no Morros dos Macacos, em Vila Isabel. A Secretaria de Segurança também aguarda a chegada de dois helicópteros da FAB que não estão sendo mais usados. As aeronaves AF-55 seriam adaptadas para o trabalho das polícias Civil e Militar.

“Temos que trabalhar com precisão”, diz policial Policiais civis do Serviço Aéreo Policial (Saer), que enfrentam as armas de guerra do tráfico durante as operações, defendem o uso de alguns armamentos hoje restritos às forças federais. O piloto da Polícia Civil Adonis Lopes argumenta que a metralhadora Minimi (calibre .223), por exemplo, tem maior precisão e ajudaria a proteger os policiais que estão em operação em terra: — Não estamos aqui para executar ninguém. Temos que trabalhar com precisão até mesmo para nossa defesa. Vivemos uma situação de guerra, e as armas que possuímos não são específicas para operações policiais aéreas.



Segundo o piloto, as equipes da Polícia Civil usam hoje apenas fuzis calibres 7,62 e 5,56.

Mesmo em helicóptero blindado, alerta Adonis Lopes, os agentes ficam vulneráveis ao ataque dos traficantes que já dispõem de armas calibres .30 e .50, capazes de derrubar aeronaves e perfurar blindagens.



Para o subchefe operacional da Polícia Civil, delegado Carlos Oliveira, esse armamento restrito é essencial para os policiais, uma vez que os traficantes estão cada vez mais bem armados. Ele acredita que os pedidos do governo do estado serão atendidos.

— Existe uma legislação que precisa ser mudada e isso é uma questão entre governos estadual e federal — disse o delegado.

Há menos de dez dias, durante uma operação policial em Manguinhos, um helicóptero da Polícia Civil foi atingido por tiros na parte blindada e no esqui.

Há dois anos, traficantes do Morro da Mineira, no Catumbi, conseguiram alvejar o helicóptero e Adonis Lopes e seu copiloto foram feridos por estilhaços.

Outro caso aconteceu em novembro de 2007 durante uma operação nos morros do Alemão e do Adeus, em Ramos. O policial Eduardo Henrique de Matos, de 35 anos, que estava no helicóptero, foi morto com tiro de fuzil na cabeça disparado por um traficante.
Fonte: O Globo

Segurança Pública - Um recorte da realidade nacional

Especialistas culpam a falta de integração das polícias

SÃO PAULO. O novo retrato da violência no estado de São Paulo é um recorte da realidade nacional, avaliam especialistas consultados pelo GLOBO. Segundo eles, a violência deixou de ser metropolitana para se tornar urbana. A causa principal dessa interiorização é a gestão pública, principalmente dos estados, que não integram suas polícias Civil e Militar. Além disso, as metrópoles receberam mais investimentos públicos e da própria sociedade civil, que se organizou primeiro contra a violência, avaliam.

Para o consultor José Vicente da Silva Filho, ex-secretário nacional de Segurança Pública e ex-coordenador de planejamento das polícias do governo paulista, o modo de operação das polícias brasileiras é limitado pela falta de interação entre as forças estaduais. Ele frisa que, em geral, 20% dos criminosos são responsáveis por 80% dos crimes nas cidades, e 10% das regiões concentram 90% da incidência dos crimes.

- A regra básica é: houve aumento de algum tipo de crime, ele é identificado, repassado para a PM policiar a região e para a Civil ir atrás dos grupos de ação criminosa. Mas isso não acontece. Os governadores não cobram relatórios nem quinzenalmente, não há uma cultura do desempenho - diz.

Segundo Vicente, o governo de Pernambuco conseguiu melhorar a interação das polícias e reduzir a criminalidade:

- Em Pernambuco está sendo implementada uma cultura. O governador (Eduardo Campos) faz reuniões regulares e pede resultado, por regiões. Já na Bahia, houve uma crise grande entre as polícias em 2002 e, até hoje, os policiais continuam desmotivados e separados, enquanto a violência só aumenta. São Paulo tem todo o instrumental e já teve mais integração e gestão, mas a situação tem piorado.

O diretor-executivo do Instituto Sou da Paz, Denis Mizne, avalia que há três elementos importantes: falta de gestão policial, urbanização desordenada no interior e ausência do estado nas periferias. Ele frisa que no Brasil as cidades médias que passaram por urbanizações desenfreadas recentemente se tornam mais violentas e não têm conseguido gerir a segurança pública.

No caso de São Paulo, segundo ele, a metrópole tem reduzido o número de homicídios há dez anos porque foram feitos investimentos na área, pelo governo e por ONGs.

O secretário-geral do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Renato Sérgio de Lima, também avalia que violência e criminalidade caminham juntas com o crescimento urbano no país:

- Há um conjunto de fatores: falta integração entre as polícias, integração da área de segurança com outros setores, como saúde e educação, e eficiência democrática.

(Soraya Aggege)
Fonte: O Globo

PEC 300: Estratégia para os dias 9 e 10 fev

Foto: Marcello Casal Jr./Abr

Companheiros, na próxima semana, manteremos a nossa vigilância na galeria do plenário, no Salão verde e na sala da Presidência.

Sairemos de nossos estados novamente, mas de forma concentrada e de modo a não perdermos o foco. A pressão agora é no plenário e no salão verde, que dá acesso aos parlamentares.

De todos os estados sairão Vans com nossos bombeiros e policiais. Por estado, pelo menos 10 militares estaduais deverão estar com as suas fardas e pelo meno cinco deverão levar terno e gravata.
Por qual motivo?

Os companheiros fardados ocuparão a galeria do Plenário da Câmara, resultando algo em torno de 300 a 350 ocupantes. Dessa forma, grande parte dos estados terão sua representatividade exposta por, pelo menos, 10 bombeiros ou policiais de forma ostensiva, com as suas fardas e sua respectiva bandeira.

Os que se dispuserem a levar terno, estes ocuparão o salão verde da Câmara. Por estarem com a vestimenta adequada, não seriam barrados em lugar nenhum. Ficariam monitorando as duas principais entradas para o Plenário, sensibilizando os deputados de seus estados, além de poderem acompanhar o desenrolar da sessão nos dois telões da Câmara. Teríamos assim, no salão verde, pelo menos 100 companheiros. Um detalhe: toda a imprensa nacional fica no salão verde. Ou seja, a cada entrevista dada por um parlamentar, sempre terá alguém nosso atrás, mostrando para o Brasil a nossa luta pela votação e aprovação da PEC 300.

Concomitantemente, um representante de cada delegação, juntamente com os parlamentares em defesa da frente parlamentar em defesa dos PM e BM, irá participar das reuniões com o Presidente Deputado Michel Temer, onde eles estarão demonstrando que eles é que representam os mais de 700 mil bombeiros e policiais do Brasil, para se evitar que os aventureiros de plantão, tentem conseguir audiência com Michel, se dizendo passar por representante da categoria.

Concentrando as nossas energias nesses locais, faremos a nossa parte, sensibilizando os nossos parlamentares, mostrando para o Brasil que não nos recolhemos, aguardando que se coloque na pauta e, dessa forma, conseguiremos fazer com que a nossa PEC 300 seja votada e aprovada.

Estados que já confirmaram a ida:
Nessa tarde entrei em contato com representantes dos estados de Minas Gerais, São Paulo, Bahia, Paraná, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Piauí e Paraíba já confirmaram presença.
Agora, continuaremos os contatos com os demais estados.

Importante acrescentar que alguns estados virão em número maior, de ônibus, a exemplo do Estado do Rio de Janeiro, ou em mais de uma Van e veículos menores, além dos companheiros de Goiás e das cidades de Minas Gerais que estão mais próximas e que sempre se fazem presentes.

Mato Grosso do Sul, conforme o nosso Companheiro Giovani, no instante em que tiver sessão na Câmara Federal, fará uma grande concentração de bombeiros e policiais, assistindo a tudo por telão, cuminando depois com uma caminhada pela capital. Temos que seguir esse exemplo em todo o Brasil.

Qualquer eventualidade, favor entrar em contato pelo telefone 61 99994219 ou e-mail assumcao@gmail.com, como foi feito da primeira vez.

Estaremos recebendo nossos companheiros a partir de 09 horas de terça, para traçarmos os detalhes dos dois dias, no Anexo III, gabinete 280.

Até a vitória, companheiros!


Fonte: Blog do Cap Assunção

Polícia Civil suspeita de escuta ilegal na Câmara Legislativa

Denúncia de grampo ilegal na Câmara Legislativa. Policiais civis de Goiás teriam sido presos enquanto faziam escuta nos gabinetes de deputados da oposição. Distritais cobram uma resposta da polícia.
Na manhã da quinta-feira, dia 4, antes de chegar à Câmara Legislativa pra trabalhar, a deputada Érika Kokay (PT) ficou sabendo da história. “O que nos chegou é que houve a prisão de pessoas, de fora do Distrito Federal, que estavam em um carro não identificado, fazendo uma gravação ilegal. E este carro estava em frente ao meu gabinete, da deputada Jaqueline Roriz e da liderança do PT”, conta a deputada Érika Kokay (PT).

Os dois homens presos seriam da Polícia Civil de Goiás. A deputada Jaqueline Roriz quer explicações. “Acredito que a gente tem que estar atento, as autoridades têm que estar atenta, o Ministério Público precisa ficar atento. E nós vamos aguardar mais esclarecimento”, afirma a deputada Jaqueline Roriz (PMN).

O ex-chefe da Polícia Civil, Cléber Monteiro, que pediu exoneração do cargo esta semana, confirmou toda a história por telefone. Segundo ele, os dois homens foram presos em frente da CLDF na última quarta-feira, dia 3, e levados para a Divisão Especial de Repressão ao Crime Organizado, onde prestaram depoimento e foram liberados em seguida.

Já o delegado-adjunto da Deco, Giancarlos Zulani, disse que não tinha autorização pra falar sobre o assunto. Mas o delegado chefe, Guilherme Nogueira, afirmou que ninguém foi preso e que não tem informações de que isso aconteceu.

O líder do PT na Câmara Legislativa preparou um requerimento para a Secretaria de Segurança Pública que vai ser entregue na segunda-feira, dia 8. “A Polícia Civil está deixando passar para nós, os parlamentares, a impressão de que ela poderia estar encobrindo um crime. É fundamental que a Polícia Civil venha a público esclarecer todo este episódio, até para que isso não continue a acontecer na nossa cidade”, enfatiza o deputado Paulo Tadeu, líder do PT.

Oficialmente, a Polícia Civil nega que tenha havido prisão de policiais de Goiás.
Fonte: DFTV 2ª Edição

Rafael Mônaco / André Lima

Polícia erra e quatro inocentes passam mais de um ano presos no interior de SP

Quarteto era acusado de matar filho de comerciante em Mirassolândia. Segundo polícia, caso foi esclarecido com prisão de assaltante em 2009.


Com a apresentação de três acusados de cometer um latrocínio em 2008, a Polícia Civil de São José do Rio Preto, a 438 km de São Paulo, revelou na sexta-feira (5) que erros de investigação levaram à prisão quatro inocentes, que ficaram 13 meses atrás das grades acusados pela autoria do mesmo latrocínio.

Os quatro, moradores em Tanabi, a 477 km da capital paulista, foram denunciados pelo Ministério Público e absolvidos pela Justiça em primeira instância. Mas dois deles afirmaram ter sido espancados e torturados para confessar o crime. As denúncias estão sendo apuradas em processo administrativo pela Corregedoria da Polícia Civil.

O latrocínio aconteceu em 27 de maio de 2008, na zona rural de Mirassolândia, cidade vizinha a Rio Preto e que fica a 466 km de São Paulo. Um comerciante de 53 anos voltava para casa com o dinheiro arrecadado no supermercado da família quando foi surpreendido pelos ladrões. Ele e o filho, de 28 anos, foram espancados e baleados. O rapaz morreu. Semanas depois, a polícia prendeu os quatro inocentes como autores do crime. Os advogados de dois deles afirmam que vão ajuizar ações de reparação de danos morais contra o Estado.

O caso foi esclarecido pela polícia depois que um dos verdadeiros assaltantes foi preso, em novembro de 2009, com um dos celulares levados no assalto. Segundo o delegado José Augusto Fernandes, da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de São José do Rio Preto, que comandou as investigações, o criminoso apontou uma ex-funcionária do supermercado, que confessou ter encomendado o assalto a quatro homens de Araraquara, onde ela morava. A ex-funcionária e dois comparsas estão presos e outros dois, foragidos.
Fonte: G1

PMESP - Polícia encontra recém-nascido sequestrado

A Polícia Militar encontrou, na noite deste sábado (6), um bebê de aproximadamente dois meses que foi sequestrado na última quarta-feira (3). O casal que estava com a criança foi detido.

De acordo com a polícia, os pais, que moram em Taboão da Serra (Grande São Paulo), foram procurados na quarta-feira por uma mulher que queria alugar uma casa e como eles têm um imóvel desocupado a receberam.

Segundo os pais contaram à polícia, a mulher teria misturado sonífero na cerveja servida a eles e levado a criança. Quando acordaram o bebê havia desaparecido.

A polícia fez o retrato falado da mulher e foram distribuídos cartazes com a foto do bebê.

Neste sábado, o pai da criança disse ter recebido um telefonema informando que na Rua Agostinho de Paiva nº583, no Jardim Macedônia, em São Paulo, um casal teria aparecido com um bebê sem explicar de quem era a criança.

As vítimas procuraram os policiais, que foram até a casa. Em conversa com o casal perguntaram se eles tinham filho e, após a resposta afirmativa, pediram que trouxessem a criança. Os policiais chamaram a mãe, que estava próxima da casa, que reconheceu o filho.

Todos os envolvidos foram conduzidos ao 47º Distrito Policial, onde a denúncia feita pelos pais está sendo a está sendo investigada. O casal preso em flagrante será interrogado.
Fonte: BOL Notícias