sábado, 30 de julho de 2011

Morador para militar: “Você só se acha homem com essa farda, vem na mão”

Procuradoria da Justiça Militar já denunciou ao menos 49 pessoas por desacato ou ameaça às tropas militares que ocupam os complexos do Alemão e da Penha

"Vocês só fazem essa p... porque estão fardados. Tira essa p... daí, quero ver tirar essa p... e vem pra cá. Você só se acha homem com essa farda, vem na mão. Quem é você para me dar ordem?". 

As frases acima são de um morador do Complexo do Alemão, na zona norte do Rio de Janeiro, ao ser revistado por integrantes da Força de Pacificação do Exército no dia 6 de junho. Desde dezembro, os militares ocupam o conjunto de comunidades do Alemão e da Penha.

Conforme o iG revelou no último dia 11, a Procuradoria da Justiça Militar vem recebendo informações de que moradores do Alemão têm reagido com violência às abordagens dos militares e supostamente fariam ameaças a eles. Há relatos de agressões e xingamentos. E para conter a população, as tropas reagem com tiros de munições não-letais e o uso de spray de pimenta.

Essas reações às abordagens já fizeram com que a Procuradoria denunciasse ao menos 49 pessoas por delitos como desacato, resistência, ameaça ou desobediência aos militares, segundo um levantamento feito pelo iG no site do Superior Tribunal Militar (STM). Esses crimes constam no Código de Processo Penal Militar (CPPM).

Apenas um dos 49 denunciados permaneceu na cadeia. Os demais receberam o benefício de liberdade provisória. Somando os denunciados e os que ainda não foram denunciados, ao menos 80 pessoas foram presas pela Força de Pacificação suspeitas de cometerem crimes previstos pelo CPPM. Há inquéritos em andamento.

O iG teve acesso, junto ao Ministério Público Militar, a trechos de algumas denúncias que mostram a reação dos moradores quando são abordados e as supostas ameaças aos militares. A Procuradoria não forneceu os nomes dos acusados.

No domingo (24), durante uma revista no Complexo do Alemão, houve uma discussão entre moradores e integrantes da tropa. Durante o bate-boca, garrafas, pedras e pedaços de pau foram arremessadas em direção do militar, que revidou com tiros de munição não-letal. 

O disparo acabou atingindo o olho de um morador que estava na confusão. Ele foi identificado como Wanderlan dos Santos Silva. Ele está internado e corre o risco de perder a visão, segundo informações da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). O Exército abriu inquérito para apurar o caso e afastou do patrulhamento os oito militares envolvidos no episódio.

Morador tentou tomar fuzil de militar, relata denúncia

Uma denúncia descreve um fato ocorrido no dia 17 de abril. Nesta data, integrantes da Força de Pacificação estavam parados na Praça São Lucas, na favela Vila Cruzeiro, no Complexo da Penha. Segundo a Procuradoria Militar, um grupo de 17 pessoas apareceu e começou a provocar os militares.

“Seus periquitos. Vocês não têm p... nenhuma para fazer aqui”.

Na ocasião, um morador tentou usar um banheiro de uso exclusivo dos militares. No entanto, foi proibido pela tropa, que alegou que havia outros destinados à comunidade. O morador, então, se revoltou. Chutou o banheiro e, na companhia de mais sete, gritou: “Seus filhos da p..., quem manda aqui é o trem bala, essa p... é pública, a gente vai usar o banheiro de qualquer jeito”.

Durante a confusão, uma das pessoas tentou pegar o fuzil de um dos militares e disse: “Larga e vem na mão, o bonde do trem bala vai voltar. Quem manda aqui é o Comando Vermelho. A gente vai pegar vocês fora daqui, abre o olho”.

Na mesma situação, uma moradora teria incitado a população a agredir os militares: “Taca pau, pedra nestes periquitos do governo”. Os militares, então, pediram reforço. Eles reconheceram algumas pessoas que participaram da confusão e deram voz de prisão. O caso resultou em denúncia por desacato contra quatro moradores.

“Me leva preso que eu quero ver”

Autos obtidos no Ministério Público Militar indicam que, no dia 25 de junho, os militares pararam um homem que dirigia sem habilitação e documentação do carro. Assim que foi abordado, o morador disparou contra os integrantes do Exército.

"Não estou nem aí porque vocês não podem me prender mesmo, seus filhos da p... Então me prende, me leva preso que eu quero ver", disse o morador, que foi denunciado por desacato.

Outra denúncia informa que, no dia 27 de junho, os militares revistaram pessoas que jogavam cartas na região das Casinhas. Um morador não quis ser vistoriado e não aceitou botar as mãos na parede. Ele chegou a colocar a mão debaixo da cintura. Pensando que o morador estivesse armado em razão do gesto, o militar acionou o spray de pimenta.

Segundo a denúncia, o militar foi empurrado e insultado pelo morador. "Eu não vou não. Você vai tomar no c... Vai se f... Você não tem autoridade para isso. Sou trabalhador, não preciso disso".

“Vou pegar um a um na porrada”

O iG também teve acesso à denúncia sobre um fato que ocorreu em 7 de maio. Na ocasião, após ser abordado no largo do Terço, na comunidade Nova Brasília, um morador negou-se a ser revistado e ameaçou os militares. “Vou pegar um a um de porrada”.

A Procuradoria também denunciou dois moradores por outro caso que aconteceu no mesmo dia. Na ocasião, eles estavam na rua 12, na Vila Cruzeiro. Um deles estava com drogas e se negou a ser revistado. Além de xingar os militares e tentar agredi-los, o suspeito ainda fez ameaças. "Isso não é para sempre não, na rua você (militar) anda à paisana".

Fonte: Último Segundo

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Imagem do dia


Foto: Clayton de Souza - Agência Estado

Concurso Público 2011/1 - Policia Civil de Minas Gerais

cabecalhocartazconcurso2011

Faça o download dos Editais nos links abaixo:

Edital 01/11 - Delegado de Policia

Edital 01/11 - Escrivão de Polícia

Fonte: ACADEPOL

Polícia Militar do Paraná tem déficit de 9 mil homens

Defasagem no efetivo das polícias dificulta combate ao crime no Estado

O efetivo somado de todas as polícias do Paraná não chega ao número de policiais militares exigidos pela lei que estrutura a corporação, recém-reformulada ano passado. Hoje há 17.473 policiais militares (dos quais 2.729 são bombeiros) enquanto a lei preconiza 26.747, uma defasagem de 9.274 pessoas. Todas as polícias do Estado somadas chegam a um efetivo de 21.427.

O Paraná perde em número de efetivo para o Rio Grande do Sul que tem o tamanho da população semelhante. É um retrato duro que sobrecarrega policiais e toda estrutura da segurança pública, comprometendo a estratégia para conter a criminalidade. Os gaúchos contam com 25.529 policiais militares. Os catarinenses têm o efetivo inferior ao do Paraná, com 11 mil homens. Porém o estado vizinho tem mais de 4 milhões de habitantes a menos.

“Para se ter uma segurança pública respeitante é preciso considerar que é necessário um investimento forte, principalmente, nas polícias”, afirma a advogada representante da seção paranaense da OAB no Conselho Estadual de Segurança, Priscila Placha de Sá. Segundo o presidente da Associação de Defesa dos Direitos dos Policiais Militares Ativos, Inativos e Pensionistas (Amai), coronel da reserva Elizeu Furquim, a falta de policiais é ainda mais grave. “Veja o efetivo total da PM e diminua ainda o consumo de policiais lotados no Guatupê, que é alto, o do hospital da PM”, explica. Para Furquim, há uma falta real de policiais que compromete toda estrutura da segurança pública.

Polícia Civil

O déficit de pessoal não atinge só a PM. O número de policiais civis do Estado (incluindo delegados, escrivães, investigadores e papiloscopistas) sofreu redução de 9% nos últimos dez anos, caindo de 3.931 em dezembro de 2000, para 3.572 atualmente. Recentemente, a Gazeta do Povo mostrou que cerca de dois terços dos municípios paranaenses – o equivalente a 270 cidades – não têm um delegado de polícia. Com média 0,9, o Paraná tem uma das piores relações delegado/municípios do país.

“Quando o déficit é assim, os investigadores viram telefonista, carcereiro, entregador e deixam de fazer o trabalho policial. Não é o bastante só recompor [o efetivo], precisamos aumentar e treiná-los constantemente em uma cultura voltada diretamente para os direitos humanos”, afirma Priscila.
Sinclapol espera novo estatuto

De acordo com o presidente do Sindicato das Classes Policiais Civil do Paraná (Sinclapol), André Gutierrez, o trabalho de investigação está comprometido em todas as delegacias onde há carceragem com preso. “No interior são 303 delegacias com carceragem. São 10.500 presos”, exemplifica.

A solução, para Gutierrez, é a aprovação do novo estatuto da Polícia Civil, onde o efetivo fixo em lei seria elevado para 12 mil. O projeto ainda está em estudo no governo. Além disso, ele acredita que retirar os presos das delegacias dará ainda um reforço dos policiais que estão em desvio de função. “A polícia teria mais mobilidade”. Questionado se algum dia o efetivo fixo seria atingido, o representante da classe responde que o projeto prevê a contratação anual constante durante pelo menos três anos após aprovação. A PM reformulou sua estrutura e aumentou o efetivo no ano passado para 26.747, mas a própria Amai lembra que a corporação nunca atingiu o número anterior de 21.880 policiais.

Integração entre as polícias

De acordo com o secretário de Estado da Segurança Pública, Reinaldo de Almeida César Sobrinho, a solução imediata passa por uma integração mais intensa entre as polícias. “O Paraná tem 3,5 mil policiais civis. Se somar as guardas municipais, dá quase esse efetivo. Então tem que trabalhar integradamente com essas forças”, explica. Na avaliação do secretário, o efetivo e pouco investimento em segurança foram a herança ruim deixada pelo governo anterior que travam o começo da gestão. “Faltou regularidade no recrutamento de policiais”. Segundo ele, ainda não houve valorização da área de inteligência, que otimizaria os recursos.

Perícias na fila de espera

Há, no Paraná, quase 10 mil exames periciais – fundamentais para a solução de crimes – sem conclusão nas unidades do Instituto Médico-Legal (IML) e do Instituto de Criminalística (IC) espalhados pelo Paraná. Em outra reportagem recente, a reportagem expôs as falhas nos dois órgão devido, sobretudo, a falta de estrutura e efetivo. No caso do IC, haviam perícias que datam de 1995 em atraso. No IML eram cerca de 3 mil procedimentos em atraso, todos relacionados a exames toxicológicos, que detectam a presença de álcool ou de drogas no sangue. A Secretaria de Estado da Segurança Pública contratou, em um processo seletivo simplificado, em caráter temporário, 38 médicos, 30 auxiliares de perícia e 52 motoristas para compor o quadro defasado.

Delazari defende estruturas

Para o ex-secretário de Estado da Segurança Pública, Luiz Fernando Delazari, efetivo não é a solução milagrosa para resolver o problema da violência. “Se fosse a solução, bastava contratar mais policiais e estava tudo resolvido”, afirma. De acordo com ele, o efetivo deve ser adequado a qualidade das estruturas das policiais. “Quanto mais estruturas, menos necessidade de um grande efetivo, porque a polícia trabalha com mais eficiência quando tem tecnologia, mobilidade e comunicação”, comenta. Na opinião do ex-secretário do governo Roberto Requião, esses elementos são capazes de fornecer informação, agilidade para antecipar a ação criminosa, evitar o crime ou prender os criminosos. Delazari lembra um problema gerado pelo aumento de efetivo: a falta de verba pública. “Aumento de efetivo gera também problemas salariais. O bolo de verba pública para pagamento de salário não aumenta fácil. Quando se aumenta o efetivo são mais profissionais para dividir essa mesma verba, ou seja, a médio prazo teria um achatamento salarial”. Segundo ele, nos oito anos de governo Requião foram contratados cerca de 10 mil policiais. (DR)

Fonte: Gazeta Maringá
Imagem: Portal Cidade de Paiçandu

“Vamos mostrar que quem manda aqui é a PM - Alagoas..."

... avisa comandante do CPC!

Durante ocupação no Carminha, dois foram detidos. Informações apontam que um deles tem envolvimento na morte da dona de casa

Durante ocupação da Polícia Militar no Conjunto Carminha, dois jovens foram detidos suspeitos de envolvimentos em crimes na região.

Em diligências pelo conjunto, os policiais invadiram a residência de dois traficantes conhecidos como “Tino” e “Vovô”, pai e filho, respectivamente. No local, a televisão ainda estava ligada, o que indica que eles deixaram a residência às pressas.

Outros dois foram capturados tentando fugir: Jamison Jonas dos Santos Luna, 18 anos, e Anderson Carlos da Silva, 19 anos. Detidos na condição de suspeitos, foi verificado que um deles tem passagem pela polícia por assalto no bairro do Vergel do Lago.

Informações extraoficiais apontam que um deles teria envolvimento na morte da dona de casa Maria de Lourdes Farias de Melo, 27. No último domingo, ela foi retirada de casa, espancada e morta a tiros por traficantes da região. Eles ainda degolaram a cabeça dela e deceparam o seu braço.

O Comandante de Policiamento da Capital (CPC), coronel Gilmar Batinga, disse que um dos objetivos da ocupação é prender os envolvidos na bárbara morte da dona de casa. 

Ele destacou que o policiamento está sendo intensificado no Carminha e nos outros conjuntos do Benedito Bentes para fechar o cerco, já que os criminosos estão fugindo para outras localidades.

“Vamos mostrar que quem manda aqui é a polícia. Queremos trazer paz para esta comunidade”, enfatizou Batinga, mandando um recado para os traficantes e acrescentando: “Queremos dizer à população que não veja a Polícia Militar como inimiga e sim como um braço amigo em quem pode confiar”.

Ele também pediu que a população colabore e denuncie através do disk-denúncia, 3201-2000. Segundo ele, todas as denúncias serão averiguadas e a identidade será preservada.

O comandante também enfatizou que a ação da polícia na localidade será permanente. “Não vamos ficar só hoje, isso será permanente”, disse ele acrescentando que em breve uma base comunitária será instalada no conjunto. “Isso leva tempo por causa dos trâmites burocráticos. Mas há projeto para instalação de uma base aqui no Carminha”. 

Fonte: Primeira Edição

quarta-feira, 27 de julho de 2011

O último adeus - Imagem do dia

Treinamento do BOPE

PM abre 2.663 vagas para policiais

A Polícia Militar do Estado de São Paulo divulgou a abertura do edital que oferecerá 2.663 vagas para policiais temporários na capital, regiões metropolitanas e também no interior. O concurso para o cargo de “auxiliar voluntário da polícia militar do estado de São Paulo” apresenta 14 vagas para a cidade de Catanduva, além de 35 para São José do Rio Preto, 10 para Birigui, entre outras cidades do estado. A relação de cidade com vagas deve ser consultada no anexo E do edital do concurso.

As vagas são para pessoas com ensino fundamental completo ou equivalente, e que se encaixem nos seguintes critérios: ter idade entre 18 e 23 anos, ser aprovado em testes de aptidão física realizados pela Polícia Militar, estar desempregado e não ser beneficiário em outro programa assistencial e não ter outro membro da família que também seja beneficiário.

As inscrições podem ser efetuadas a partir das 10 horas do dia 8 de agosto até as 16 horas do dia 2 de setembro, exclusivamente através do site da Vunesp, responsável por elaboração e aplicação das provas, VUNESP

Os interessados deverão pagar taxa de R$ 20 pela inscrição. A prova será realizada no dia 16 de outubro, em algumas cidades já selecionadas como Araçatuba; Araraquara; Bauru; Campinas; Ourinhos; Osasco; Piracicaba; Presidente Prudente; Registro; Ribeirão Preto; Santo André; Santos; São José do Rio Preto; São José dos Campos; São Paulo e Sorocaba.

No ato da inscrição os candidatos deverão optar por qual cidade preferem realizar a prova. O processo seletivo contará com prova escrita, teste de condicionamento físico, análise de documentos e investigação social.

A prova escrita que terá três horas de duração e será composta por questões de conhecimentos gerais, língua portuguesa e matemática.

Os candidatos aprovados irão prestar serviço pela comunidade durante um ano, e ainda poderão ter seus contratos renovados por mais um ano de trabalho. A remuneração é de R$ 1090, equivalente a dois salários mínimos.

Fonte: O Regional

Acredite é verdade!

Munições da PM abasteciam facção criminosa do Rio de Janeiro, diz PF

Rio de Janeiro – Uma investigação da Polícia Federal e do Ministério Público Estadual concluída hoje (26) revelou um esquema de desvio de munições da Polícia Militar do Rio de Janeiro para quadrilhas armadas do estado. O esquema envolvia um cabo do Batalhão de Operações Especiais (Bope) e criminosos do Complexo do Alemão, na zona norte da cidade do Rio.

As investigações começaram em fevereiro deste ano e levaram à apreensão de 2.400 munições de fuzis e pistola, que estavam com um casal na cidade de Itaboraí, na região metropolitana do Rio, no último dia 16. A partir daí, os policiais descobriram o envolvimento do policial e de criminosos da facção criminosa que controlava a venda de drogas no Alemão.

Segundo o chefe do Núcleo de Operações da Delegacia de Repressão ao Tráfico de Armas da Polícia Federal, Délcio de Luca, um rastreamento das munições apreendidas mostrou que grande parte vinha da própria Polícia Militar do Rio.

Segundo o delegado, o grupo criminoso negociava também fuzis e pistolas, possivelmente provenientes de apreensões feitas por policiais durante operações em favelas fluminenses. “A munição apreendida vinha em grande parte da Polícia Militar. Quanto ao armamento [que era negociado] não temos o rastreamento da origem, de onde eram as armas comercializadas. Elas podem ser fruto de espólio da ocupação dos morros, mas isso ainda não foi confirmado”, disse Délcio de Luca.

De acordo com a Polícia Federal, as armas e munições negociadas pelo grupo eram repassadas a criminosos que fugiram do Complexo do Alemão, durante a ocupação da favela pelas Forças Armadas em novembro de 2010, e que hoje atuam em outras comunidades da própria cidade, como a favela do Arará, na zona norte, e de outras cidades da região metropolitana, como São Gonçalo e Itaboraí.

Dois criminosos que participavam do esquema de compra e venda de armas e munições ainda continuavam inclusive no próprio Complexo do Alemão, onde foram presos hoje pelos policiais federais. Pelo menos 13 pessoas tiveram mandados de prisão preventiva decretados pela Vara Criminal de Itaboraí, por suspeita de envolvimento no esquema.

Segundo o promotor de Justiça Antonio Carlos Pessanha, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público, o esquema criminoso é mais uma prova de que bandidos de favelas do Rio de Janeiro ocupadas por unidades de polícia pacificadora (UPPs) estão migrando para outras áreas, como comunidades da área de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí. De acordo com o promotor, que atua em Itaboraí, o fenômeno é preocupante para a região.

“Com a instalação das UPPs, vários marginais estão se deslocando para essa região. Pelas escutas telefônicas, pudemos que esses bandidos saíram do Alemão por causa da [futura] instalação da UPP. São bandidos que se autodenominam nômades: onde for instalada uma UPP, eles vão sair e procurar um lugar mais tranquilo para exercer sua atuação ilícita”, afirmou.

Fonte: Jornal do Brasil

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Ocorrências policiais serão feitas pela internet

Alguns REDS poderão ser registrados via internet no sistema da PMMG

A partir do mês que vem, algumas ocorrências poderão ser registradas via internet no sistema da Polícia Militar (PM) de Minas Gerais. O projeto está em fase de planejamento e tem o objetivo de facilitar o atendimento à população e à coleta de dados no Estado. Ainda não foram definidos quais crimes poderão ser registrados online, mas, de acordo com a polícia, deverão ser delitos considerados leves, como furtos, perda de documentos e de bens materiais.

Os estados de São Paulo e Rio de Janeiro já oferecem o serviço. Pela Delegacia Eletrônica é possível registrar ocorrência de delitos como furto ou perda de documentos, celular, veículos e placa de veículos, assim como o desaparecimento de pessoas ou encontro de pessoas desaparecidas.

Em Minas Gerais, atualmente só a Polícia Civil (PC) disponibiliza um serviço online. Por meio do computador, o cidadão consegue, pelo site da Polícia Civil emitir atestado de antecedentes criminais.

Fonte: PMMG

Uberlândia conquista dois títulos no Mundial de Jiu-Jítsu em SP com CB da PMMG

CB Denilson Borges garantiu o título na categoria sênior

Os atletas CB Denilson da Silva Borges (38), William Oliveira Caetano (15) e Osmar Antônio dos Santos (31), da equipe Múltipla Escolha, comandada pelo professor Fábio Camargo, foram destaques no último fim de semana, em São Paulo, no Campeonato Mundial de Jiu-Jítsu, promovido pela Confederação Brasileira de Jiu-Jítsu Esportivo (Cbjje). Cabo PM Denilson conquistou medalha de ouro na categoria sênior até 100 kg – faixa roxa e prata – na categoria absoluto. William, estudante, foi campeão juvenil na categoria pesadíssimo faixa branca e Osmar ficou com a medalha de prata, na categoria meio pesado – faixa roxa.

O Mundial, que reuniu cerca de 3 mil lutadores do Brasil e de diversos países, foi caracterizado pelo alto nível dos competidores. “Um campeonato extremamente difícil, com competidores muito fortes”, disse Fábio Camargo, responsável pela preparação dos atletas de Uberlândia.
Para conquistar o título pela segunda vez (foi campeão em 2009), Denilson Borges venceu as três lutas por finalização. “Este resultado é fruto de uma carga forte de trabalho, aliada a uma grande dedicação”, disse o lutador, que encerrou a temporada de competições neste ano.

Willian Caetano ganhou a medalha de ouro no juvenil
Praticante de jiu-jítsu há apenas sete meses, William Caetano, que disputou uma competição internacional pela primeira vez, disse que ficou surpreso com o resultado. “Eu sabia que tinha condições de disputar uma medalha, mas ser campeão foi surpresa e uma grande felicidade”, disse o lutador, que contou com apoio financeiro dos colegas da academia para competir. “Quero agradecer o Jesté Marques, que buscou recursos, a todos os meus colegas que ajudaram e, principalmente, ao professor Fábio que acreditou em mim e trabalhou forte comigo na preparação para o campeonato”, disse.

O carpinteiro Osmar Antônio não conquistou a medalha de ouro em virtude de uma lesão nas costas. “Venci as quatro primeiras lutas, mas, na final, machuquei as costas e tive que parar a luta”, disse.

De acordo com Fábio Camargo, o sucesso dos atletas deve ser atribuído a três fatores. “Deus abençoa muito a nossa equipe e, além disso, tem a dedicação dos atletas e o trabalho forte que desenvolvo com cada um dos alunos que trabalham comigo”, disse o treinador que tem como próxima meta levar a equipe Múltipla Escolha ao título do Brasileiro, a ser realizado em Uberlândia no mês de setembro.

Atleta coordenará projetos sociais

Para treinar e competir em campeonatos importantes, o cabo PM Denilson Borges, disse que recebe apoios importantes dentro da Polícia Militar e também da sociedade civil. “Faço um agradecimento especial ao Decas-BH; coronel Crovato, major Sandro, tenente Menezes, AMT (sargento João Batista), Nutri Sports, por meio do Elimar e do Tiago e à Pro Tps Empreendimentos.”

Para se dedicar à atividade militar, Denilson Borges não participará de outras competições neste segundo semestre. “No ano que vem, serei responsável pela montagem do Centro de Treinamentos para militares e seus dependentes e pelo desenvolvimento de projetos sociais na 200ª Cia”, afirmou.

Fonte: JC

Brasil termina Jogos Mundiais Militares em primeiro lugar no raking

País encerra competição, disputada no Rio, com 114 medalhas, 45 de ouro. China fica em segundo e Itália, em terceiro

O Brasil dominou a quinta edição dos Jogos Mundiais Militares, que acabaram ontem, no Rio de Janeiro. O país somou 114 medalhas, 45 de ouro, 33 de prata e 36 de bronze. Na segunda colocação ficou a China (37 ouros, 28 pratas e 34 bronzes), seguida pela Itália (14 ouros, 13 pratas e 24 bronzes). A próxima competição está marcada para 2015, na cidade de Mungyeong, na Coreia do Sul.

Um dos ouros brasileiros ontem foi conquistado pelo basquete. Com Nezinho e Arthur, a Seleção passou um pouco de dificuldade, mas, para a alegria dos torcedores que compareceram à Arena da Barra, conseguiu derrotar a Grécia, por 76 x 64, na decisão.

A equipe verde-amarela, formada por jogadores profissionais que fizeram o curso de formação militar, atuou reforçada dos candangos, atletas do UniCeub. Eles estavam com a Seleção principal, em São Paulo, e chegaram só para a reta final. Ajudaram o time a bater os Estados Unidos, nas semifinais e comandaram o grupo diante dos gregos. Também teve boa atuação Estevam, ex-jogador da equipe de Brasília e que ontem completou 33 anos.

Após o confronto, o técnico Alberto Bial não escondeu a satisfação. “A medalha de ouro era nosso objetivo principal e conseguimos. Era meu sonho ser campeão mundial e consegui realizá-lo”, afirmou o comandante. “O basquete brasileiro vive um momento de ascensão. Ainda estamos engatinhando em relação a aonde podemos chegar, mas é um grande momento de recuperação. Depois de 48 anos, o Brasil volta a ganhar um Mundial no masculino. Não tem como não ser saudável e benéfico para o basquete.”

A disputa pelo bronze foi acirrada. Os Estados Unidos sofreram para bater, por 84 x 83, a Coreia do Sul. O cestinha do confronto foi Matthew McCraw, dos EUA, que marcou 34 pontos. “Viemos para essa competição com a intenção de conquistar o ouro. Mesmo assim, ganhar a medalha de bronze foi importante”, afirmou McCraw.

Mais medalhas

No hipismo, mais ouro brasileiro. Jefferson Sganolin ganhou no Concurso Completo de Equitação. O Brasil também foi prata no CCE e por equipes, e bronze com Cláudio Goggia no salto individual. No triatlo, foram três pratas e um bronze. 

Meninas vencem no futebol

A Seleção Brasileira feminina de futebol goleou a Alemanha, por 5 x 0, e tornou-se campeã dos Jogos Mundiais Militares. Dois dos gols foram de Kátia Cilene, artilheira da competição, com 11 tentos. Ela abriu o placar, num chute cruzado, aos 22 minutos, e, dois minutos depois, a própria jogadora ampliou, de cabeça. Na comemoração, as atletas ficaram perfiladas e prestaram continência em homenagem às Forças Armadas. “Agora é festa. Tirar toda a pressão que passamos e aproveitar para curtir muito. Foi uma vitória muito grande para o futebol feminino”, comemorou Kátia Cilene.

Na opinião de Maycon, o título brindou o árduo trabalho da equipe. “Foram dois meses de pré-temporada e muita dedicação de todas as atletas. Esse ouro é mais uma forma de fortalecer o futebol feminino brasileiro”, disse. Na disputa pelo terceiro lugar, a Holanda derrubou a França por 2 x 0.

Fonte: Super Esportes

Suicídio de PM's em Rondônia


Até quando o comando da PM de Rondônia vai deixar isso acontecer?

Este é o terceiro suicídio de policial militar em Rondônia em menos de sete meses.

Por volta das 17 horas  do sábado ,  23/07/2011, o soldado PM Igor Rafael Lopes Bassi, 26 anos, lotado do 5ºBPM/RO, que atualmente servia no município de Candeias do Jamarí, efetuou um disparo de arma de fogo contra a própria cabeça , morrendo  duas horas depois no Hospital João Paulo II.

Conforme informações, o policial havia se separado da mulher  e dois filhos e estava passando por problemas em seu trabalho.

A ASSFAPOM já vem alertando  na impressa  que policiais de Rondônia  estão passando por problemas psicológicos. "O  stress e o convívio diretamente com o crime, perseguições, falta de um salário justo e demais situações sem auxílio psicológico só tendem a agravar a situação", diz a entidade.

Já foi divulgado  na impressa que o SEASSO, o único Serviço de Assistência Social da Polícia Militar de Rondônia , reativou alguns de seus serviços, mas mesmo assim encontra-se defasado e não oferece programas de atendimento psicológico ao policial e sua família de forma adequada, até porque, conforme afirmação do comandante da unidade, Tenente Coronel Santos, o quantitativo de médicos é precário.

“O quadro de saúde da Policia Militar encontra-se em extinção; há vários anos não há qualquer concurso para preenchimento das vagas em aberto. Até quanto o Estado ficará omisso? Precisamos de uma ação imediata por parte das autoridades competentes, para reverter esse quadro alarmante, pois esse é o terceiro suicídio do ano no quadro da PM-RO, enfatizou  Jesuino Boabaid, líder dos praças da Polícia Militar.

Fonte: Tudo Rondônia

Polícia Militar Italiana adota Lotus Evora S

Um sonho para nossa PM...

Modelos são equipados até para transportar órgão vital

Para comemorar os 150 anos de unificação da Itália, a Lotus selecionou dois modelos Evora S para entregar a Polícia Militar de Roma e Milão. Os carros entregues a guarda italiana foram equipados com modernas tecnologias, como o sistema de reconhecimento de voz. Os modelos também são preparados para transportar órgãos e sangue, por isso apresentam compartimento de refrigeração especial portátil. Para conhecer o carro, dirigi-lo da maneira certa e descobrir o seu potencial, a sede da Lotus criou uma equipe para trinar os condutores do Evora S.  

Fonte: Quatro Rodas

domingo, 24 de julho de 2011

Imagem do dia - Uma triste realidade!


Fonte da Imagem: Anna Paula Bloise

Uma verdade que só o governo não admite


Gastos com terceirização dos veículos da Polícia Militar dariam para triplicar a frota

RIO - O projeto do governo do estado de terceirização dos carros da Polícia Militar - cujos contratos com uma única empresa somam mais de R$ 900 milhões - desembolsa, apenas com a manutenção dos carros, dinheiro suficiente para triplicar a frota. Assinado em 2007, o primeiro contrato com a Júlio Simões Transportes previa aquisição, manutenção e gestão de 578 Gols e 54 Blazers. Do total de R$ 69,8 milhões, cerca de 67% foram destinados à empresa em 30 parcelas iguais para arcar com a manutenção dos carros. A discrepância dos valores levou a 7 Promotoria de Justiça de Defesa da Cidadania do Ministério Público estadual a instaurar um inquérito para apurar indícios de superfaturamento no negócio.
Valor é maior que o pago pela Defesa Civil

A terceirização da frota foi uma espécie de resposta ao filme "Tropa de Elite", que, em 2007, mostrou a corrupção nas oficinas que existiam nos batalhões. O projeto conseguiu mudar o aspecto dos carros da polícia e agilizou a reposição dos veículos danificados, mas tudo a um custo nunca antes visto. No primeiro contrato, que serviu de modelo para os demais, o governo pagou R$ 2.313 pela manutenção mensal de cada um dos 578 Gols. Ao fim de 30 meses - antes da prorrogação que levou o contrato a ser encerrado apenas no ano passado -, o estado desembolsou R$ 40 milhões em reparos. Com esse dinheiro, que equivale hoje a R$ 47 milhões, seria possível adquirir 1.243 novos Gols, modelo 2011, completos, com motor 1.6 - sem levar em conta o desconto que o estado poderia ganhar.

Caso optasse por trocar a frota periodicamente, o dinheiro da manutenção daria para o governo substituir os 578 Gols a cada dez meses - período no qual os carros da polícia rodam, em média, cem mil quilômetros. Em outros dois contratos (2008 e 2010), o custo unitário e mensal com a manutenção dos Gols continuou elevado: R$ 2.685 e R$ 2.892.

Os valores acertados entre 2007 e 2010 pelo governo para a manutenção dos veículos superam até mesmo o preço obtido pela Secretaria estadual de Defesa Civil na semana passada. O órgão anunciou a contratação da Peça Oil Distribuidora para fazer a manutenção preventiva e corretiva de 115 ambulâncias. O valor mensal a ser pago por cada veículo ao longo de seis meses: R$ 2.212.

Para ter outros parâmetros de comparação, O GLOBO conversou com técnicos de três concessionárias da Volkswagen localizadas na Barra, na Zona Sul e na Zona Norte. Segundo eles, um Gol zero deve passar por revisão a cada dez mil quilômetros ou seis meses de uso. Os técnicos explicaram que, para um carro que roda até cem mil quilômetros a cada dez meses, seriam necessárias ainda revisões mais completas, possivelmente com a substituição de amortecedores, suspensão, pneus e itens que sofrem desgaste no motor. Além disso, seria preciso fazer alinhamento e balanceamento. No total, com as revisões mensais e outras duas mais completas, o governo gastaria cerca de R$ 11.200 em dez meses com cada Gol. Com a Júlio Simões, o estado pagou R$ 23 mil.

Para Cláudio Gurgel, professor de administração pública da Universidade Federal Fluminense (UFF), os valores desembolsados não são razoáveis. Na avaliação de Gurgel, mesmo que a concepção de terceirizar a frota da polícia seja acertada, os cálculos sobre os custos do serviço deveriam ter sido feitos pelo governo antes da assinatura dos contratos:

- Um dos princípios da administração pública é a razoabilidade. Esses valores não me parecem razoáveis. O gestor público, que infelizmente vem abrindo mão de gerir o serviço público em favor do setor privado, tem a obrigação de fazer essas contas e cobrar do prestador que ele reduza os valores.

Já Gilberto Braga, professor de finanças do Ibmec, considera que os valores dos contratos poderiam ser reavaliados. Para ele, os custos mostram que não se pode descartar, por exemplo, a hipótese de substituição de toda a frota a cada período específico e, além disso, com uma possível negociação direta com os fabricantes:

- Sabemos que os carros da PM de fato sofrem um desgaste grande. São veículos que circulam 24 horas por dia e que sofrem avarias constantes. Mas os valores mostram que é preciso uma reavaliação, com a possibilidade de aquisição dos carros a cada dez meses, por exemplo. É uma possibilidade que pode ser levada em conta, dados os custos dos contratos de manutenção.

Desde 2007, o governo assinou quatro contratos com a Júlio Simões - agora denominada apenas JSL - que somam R$ 418 milhões. Todos são para aquisição, manutenção e gestão da frota de 3.344 veículos para a polícia, entre eles Gols, Blazers, picapes, motos e furgões. A frota foi distribuída inicialmente entre os batalhões da capital e da Baixada Fluminense, mas hoje já atende a todo o estado. Há duas semanas, o governo assinou mais um contrato de terceirização da frota, dessa vez com a CSBrasil Transportes, empresa do grupo JSL, no valor de R$ 490 milhões. Serão mais 1.508 veículos novos: 1.187 Renault Logans e 321 Blazers.

PARA REFLETIR...
Fonte: O Globo

Soldado Acerta 4 Tiros em Capitao da Policia Militar

Sei que a notícia é do dia 15/07, mas apenas para conhecimento dos que não leram a notícia.

Estado de Goiás, Cidade Goiânia, Sexta-Feira dia 15 de Julho de 2011. Marcelo Bueno Andrade, 28 anos, Soldado Policial Militar do 13º Batalhão de Polícia Militar do Estado de Goiás é suspeito de juntamente com outras duas pessoas, terem parado um veículo Audi, inclusive se identificando como Policial Militar aos três ocupantes do automóvel e ter efetuado uma vistoria no carro porem não encontrando irregularidades teria dado voz de assalto às vítimas e passado a exigir o valor de Cinco Mil Reais, para devolver o veículo e também ameaçado as vitimas com a possibilidade de incendiar o veículo caso não recebesse o valor exigido. Marcelo teria liberado uma das três vitimas para que esta providenciasse o dinheiro, porem a vitima liberada pediu socorro a amigos que no momento estavam em companhia do Capitão Policial Militar, Makayto Giuliano dos Santos Pires do 7º Batalhão de Polícia Militar do Estado de Goiás. O Capitão que estava de folga saiu à procura das vitimas e inclusive informou a Corporação Policial Militar, via 190, sobre os fatos e solicitou apoio policial militar.

Localizou o veículo Posto do Vale e abordou, com arma em punho, Marcelo Bueno Andrade enquanto este terminava de abastecer o carro, porem quando o Capitão Makayto, deu voz de prisão ao criminoso, este sacou sua arma e em uma fração de segundo o Capitão Makayto, desviou sua atenção do alvo o que foi suficiente para que o Marcelo lhe atinge-se com quatro disparos de arma de fogo, com o Capitão caído ao chão e incapacitado o Soldado roubou-lhe a arma, deixando a cena do crime.

Marcelo esta na Corporação Policial Militar do Estado de Goiás, desde 2005 e figura como acusado em quatro Sindicâncias e um inquérito Policial Militar. Passado algum tempo depois do crime, Marcelo se entregou há uma equipe Policial Militar e foi conduzido há Delegacia de Policia Civil e encontra-se preso no presidio Militar Estadual de Goiás os outros dois comparsas de Marcelo, teriam fugido do local do crime em um veículo Siena.


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Fonte: Policial Militar