sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Mais de 500 presos são transferidos da Polinter

Eles estão em 11 unidades do estado do Rio. Segundo a Seap, essa é a maior transferência já feita.

Quinhentos e quarenta presos que estão em 11 unidades da Polinter serão transferidos para presídios do estado do Rio. Essa é a maior transferência já feita pela Secretaria de estado de Administração Penitenciária.Na Polinter de Neves, em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio, a transferência começou cedo. As primeiras três vans saíram lotadas. Os carros seguiram em comboio até o Rio. Durante todo o dia, os detentos vão deixar a carceragem. Na Polinter do Grajaú, os dez primeiros presos deixaram a carceragem no início da manhã. No fim do mês passado, 30 dos 150 presos fugiram da cadeia com a ajuda de comparsas, que chegaram disfarçados de policiais. Cinco foram recapturados.


De acordo com o delegado responsável pelo controle de presos da Polinter, as transferências serão semanais.

“Pela primeira vez, em muitos anos, nós vamos conseguir colocar as carceragens da Polícia Civil no seu limite. Mas é necessário que na semana que vem novas transferências sejam realizadas porque todo dia todos os presos do estado do Rio de Janeiro entram pela Polinter. Então, se não for mantida essa política semanalmente, rapidamente nós vamos voltar a ter super lotação das carceragens“, explica Orlando Zaccone. é a maior transferência já feita.

Fonte: G1

BOPE – Forças Especiais da Polícia Fluminense - A mais conhecida e letal tropa de elite especializada

O combate em ambiente urbano apresenta-se como um cenário tático complexo e desgastante. As edificações não só impedem que os soldados tenham campo de tiro e vigilância abertos, como também proporcionam ao inimigo defensivo múltiplas posições de fogo seguras. O grande número de civis na zona de ação pode gerar uma necessidade de auxílio humanitário e limitar as posições e opções da tropa. Nesse contexto, o Teatro de Operações da cidade do Rio de Janeiro é um dos mais complexos do mundo. Em um só terreno ele possui elementos de combate em localidade, selva e montanha. Formar uma tropa que esteja pronta para cumprir missões nestes cenários, que saiba combater em área densamente povoada, contra um inimigo descaracterizado, fortemente armado e que tem a vantagem tática de estar no alto, é um desafio. Quem pensa que uma tropa com estas qualidades foi treinada para lutar na guerra convencional está enganado: ela é uma força policial que opera numa das maiores capitais brasileiras.O Batalhão de Operações Policiais Especiais da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro é uma das unidades policiais mais experientes em combate urbano no mundo. Desde sua criação, há três décadas, o BOPE teve que desenvolver sua própria doutrina de emprego. Ainda hoje, não existem manuais militares e de segurança pública que orientem o emprego de uma tropa em operações como as realizadas nas favelas cariocas.
Vestidos de farda preta, com uma caveira na manga, os policiais do BOPE são a elite da PMERJ. Suas ações ficaram famosas nas telas de cinema, e a forma como opera chegou ao limite que separa as forças de segurança das forças de defesa. O batalhão possui um efetivo de 400 homens e está ligado diretamente ao Chefe do Estado-Maior da Polícia Militar, de quem recebe suas missões. Mantém permanentemente uma companhia de sobreaviso, e para ocorrências que envolvam reféns, o BOPE possui uma Unidade de Intervenção Tática, com negociadores, atiradores de precisão e um Grupo de Resgate e Retomada.Especializado em missões aquáticas, helitransportadas, em ambiente de selva, montanha e com o emprego de explosivos, o BOPE cumpre quase que diariamente missões de combate, onde são recebidos com fogo pesado pelos traficantes. O movimento mais perigoso numa ofensiva em localidade é entre posições, quando os soldados ficam expostos a atiradores e ao fogo de armas automáticas, ficando nitidamente enquadrados nas ruas e edificações. Para proteger a tropa numa incursão na favela, os policiais são apoiados por “snipers urbanos”, uma solução igualmente encontrada pelos Fuzileiros Navais brasileiros para apoiar a progressão dos seus Comandos Anfíbios durante operações no Haiti. Quando os soldados “sobem o morro” e são recebidos à bala, cabe ao atirador identificar a fonte dos disparos e neutralizá-la, para que a força possa progredir com maior segurança.A estrutura física do campo de batalha urbano afeta a utilização de armas e seus calibres, e no caso do Rio de Janeiro, este é um fator agravante, já que se luta uma guerra não declarada contra um inimigo interno por uma força de segurança pública e não militar. Pela sua regra de engajamento a polícia legitimada pelo Estado não está podendo responder com a mesma intensidade e poder de fogo que é recebida pelos traficantes. Em parte, pelo veto do Exército à aquisição de armas de calibre mais pesado como a Ponto 50, necessária à destruição das fortificações construídas pelos bandidos. Para frear a aproximação dos policiais, os traficantes têm reforçado paredes e varandas com concreto, colocando seteiras como pontos de tiros, o que justifica a necessidade de armas de maior calibre. O BOPE em suas ações utiliza basicamente os fuzis dos calibres 5,56 mm e 7,62 mm. A PMERJ se tornou referência por empregar efetivamente um veículo blindado no combate urbano no Brasil. O “caveirão” como é chamado, é uma mistura de carro-forte com ônibus blindado. Longe de ser satisfatório, é a única forma de prover segurança à tropa que patrulha as áreas conflagradas, ou em missões de resgate de policiais feridos. Há um estudo para o desenvolvimento de um veículo blindado nacional, para operações de segurança pública, e para a aquisição de modelos israelenses e sul-africanos. Para o BOPE, a utilização de veículos blindados no combate está longe de ser a ideal, mas é uma realidade que veio para ficar.Nas favelas do Rio, os narcotraficantes têm cavado fossos e colocado obstáculos de concreto, trilhos de trem e pedras para impossibilitar a entrada do Caveirão. A exemplo das condições operacionais enfrentadas pelas tropas da ONU no Haiti, o BOPE teve que incorporar uma máquina escavadeira para fazer a desobstrução das vias para que os blindados pudessem passar: é a engenharia de combate sendo utilizada pela primeira vez em ações policiais no Brasil.
A realidade enfrentada pela polícia nas favelas do Rio é semelhante a das tropas da OTAN no Afeganistão. A resistência imposta pelo Talibã, que tem as ações de guerra assimétrica patrocinadas pelo lucrativo negócio da papoula aproximam Cabul e Rio de Janeiro. Hoje, o perigo que corre um ocidental ao transitar em certas áreas da capital afegã é o mesmo de um policial ou militar que passe pelas zonas conflagradas da capital fluminense.Para a Copa do Mundo de 2014, o BOPE pretende adquirir uma série de equipamentos para a detecção de explosivos e missões táticas especiais. O batalhão espera poder adquirir a metralhadora Minimi e outras de maior calibre assim como substituir parte dos seus fuzis de assalto já desgastados pelo uso. Para o comandante do BOPE, Tenente Coronel Paulo Henrique, a unidade está “com um processo em andamento, objetivando a renovação de parte da dotação de armamentos. Nós buscamos os melhores equipamentos, e a respeito da padronização, buscamos armas que atendam a determinados objetivos operacionais e, dadas as missões desta unidade especial, não há como trabalharmos com um só calibre ou um só tipo de arma”.O BOPE não é a solução para a segurança pública no Rio, mas é a garantia de que quando o Estado quiser se fazer presente, ele o fará.
BOPE – Como ingressar

O Batalhão de Operações Policiais Especiais possui dois cursos que habilitam o policial a integrar seu contingente. O Curso de Ações Táticas é destinado a preparar combatentes urbanos e tem duração de cinco semanas. O Curso de Operações Especiais, com duração de dezessete semanas, é destinado a preparar combatentes para missões especiais, tais como combate urbano, operações marítimas, subaquáticas, em montanha, em área de selva e de demolição.Os cursos são abertos a policiais militares da ativa, de todos os postos e graduações, sendo que o número de vagas varia de acordo com a necessidade da unidade. Historicamente, o percentual de alunos que concluem o CAT e o COEsp gira em torno de 30% do número de matriculados. O CAT é realizado anualmente, podendo haver mais de um curso por ano, enquanto o COEsp acontece a cada dois anos. A seleção se dá com provas físicas (classificatório), exames médicos, psicológicos e uma entrevista (eliminatórios).
Clique aqui e veja fotos dos integrantes do BOPE em ação.
Fonte: Defesanet

Promotoria pede prisão de suspeitos de sequestrar membros do grupo de Abadia

Justiça de SP ainda não decidiu sobre o pedido dos promotores. Outros três policiais civis acusados de participar do sequestro estão presos.
O Ministério Público pediu a prisão preventiva de dois policiais militares e um informante suspeitos de envolvimento no sequestro de um dos integrantes da quadrilha do traficante Juan Carlos Abadia, há três anos. Os promotores do grupo que investiga o crime organizado estão processando mais de dez policiais civis acusados de extorquir dinheiro do traficante.
Segundo o Ministério Público, eles sequestraram um piloto de avião, em julho de 2006, que trabalhava para Abadia. A Justiça ainda não decidiu sobre o pedido dos promotores. Outros três policiais civis acusados de participar do sequestro estão presos.

De acordo com os promotores, o traficante abadia pagou dinheiro várias vezes para policiais de São Paulo que sequestraram integrantes da quadrilha dele. Os valores chegam a R$ 1,5 milhão. Em um dos sequestros, em março de 2006, um grupo de policiais enganou o outro para não dividir o dinheiro do resgate. Oito policiais civis são suspeitos de envolvimento.
Em depoimento na Justiça, os policiais negaram as acusações. Procurada, a Polícia Militar diz que vai esperar ser comunicada pela Justiça para tomar as providências cabíveis contra os dois policiais militares suspeitos de envolvimento no esquema.
Fonte: G1

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

PM contra grupo "Fora Arruda"

O comando da Polícia Militar justificou a ação alegando que ela buscou a interdição da Rodoviária, na região central de Brasília. “É preciso garantir o direito de ir e vir da população”, disse o coronel Luiz Fonseca. Além disso, o comando da PM justificou não ser direito do trânsito da cidade ficar comprometido em detrimento de uma minoria.

A confusão começou quando parte dos 1,5 mil manifestantes tentou impedir o trânsito nas proximidades do Palácio do Buriti, a sede do governo local. A Polícia Militar respondeu com truculência, cenas que lembram confrontos no período da ditadura militar. A cavalaria avançou sobre os manifestantes e homens do Bope usaram cassetetes, gás de pimenta e balas de borracha para reprimir o movimento.

Os manifestantes pressionam desde o início da semana a saída do governador Arruda após ele ser flagrado recebendo maços de dinheiro do ex-secretário de relações institucionais Durval Barbosa. As denúncias apontam Arruda como o cabeça de um esquema de corrupção que envolvia o vice-governador, Paulo Octávio, secretários e deputados distritais.

A reunião que irá selar o destino de Arruda acontece nesta sexta-feira (11). O partido democratas irá decidir se expulsa os acusados da legenda. Conforme noticiado nesta manhã pelo Congresso em Foco, a tendência da ampla maioria dos 41 integrantes é expulsar Arruda da legenda. O quadro preocupante fez com que o governador recorresse ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para tentar por meio de liminar impedir a reunião.

Fonte: Congresso em Foco

Imagem do Dia - Parte 5

Sobrevivência no combate ao crime

O policial recém saído dos bancos acadêmicos encontra, com certeza, sérias dificuldades em seu dia a dia. O auxílio de policiais mais experientes é, sem dúvida, o remédio mais eficiente no combate a essas situações críticas. Porém, a principal atividade que poderá salvar sua vida nas ruas é o treinamento constante; treinamento físico, técnico e psicológico.

A rotina é a maior inimiga do policial e deve ser combatida diuturnamente. Um único momento de distração pode trazer conseqüências fatais e, para evitar isso, o policial deve encarar todas as ocorrências com a mesma atenção e profissionalismo.

A vibração com a carreira e a vontade de mostrar serviço são comuns a todos os recém formados e até mesmo aos policiais mais antigos, porém, durante sua atuação profissional, estes devem balancear o desejo pelo sucesso com muito bom senso. As ações burocráticas, de extrema importância para toda e qualquer força policial mundial, podem ser estudadas demoradamente e reavaliadas por diversas vezes. Já nas ações de rua, uma decisão muitas vezes deve ser tomada em questão de segundos, produzindo efeitos imediatos e envolvendo o risco direto de muitas vidas.

O exercício da profissão policial não pode ser levada como um mero emprego, mas sim como um sacerdócio, pois não são poucas as vezes em que o policial precisa abrir mão do convívio familiar, de horários e de fins-de-semana, para exercer com plenitude suas atribuições de defensor da sociedade, mesmo sabendo que nem sempre será reconhecido por seu trabalho.

Algumas preocupações e observações devem estar sempre presentes na mente de um bom policial, para que este logre êxito em sua profissão:

1) O policial não é um super-homem;

2) Jamais deve sair para as ruas sem antes checar sua arma, seu instrumento de trabalho;

3) Se, ao avaliar uma situação, um ato lhe parecer estúpido, mas este ato funciona, então não é um ato estúpido;

4) Durante uma troca de tiros, deve sempre se manter abrigado, não se tornando um alvo;

5) Nunca deve atirar desnecessariamente, pois isto poderá colocar a vida de terceiros e a missão em risco;

6) Não deve deixar uma arma carregada, se não houver necessidade, principalmente se tratar de armas automáticas e espingardas calibre 12

7) Deve sempre empregar seus conhecimentos e seu potencial em missões e durante todo o aprendizado, mas sendo sempre humilde para receber informações que podem lhe salvar a vida.

8) O bom policial precisa acreditar em todas as missões que lhe são confiadas, por mais simples que possa lhe parecer, ela pode tirar-lhe a vida.

9) O trabalho em equipe é sempre o melhor trabalho.

10) Se o inimigo está em seu campo de alcance, você também estará no dele.

11) Deve ser profissional, sempre respeitando a capacidade de ação do inimigo.

12) Não deve fazer ou tomar atitudes para as quais não foi preparado.

Fonte: SD PMMG - 17º UDI

Polícia Militar adquire veículos policiais blindados

Para investir no atendimento de ocorrências da alta complexidade, a PMMG, buscando um aprimoramento tecnológico e logístico, está adquirindo dois veículos policiais blindados, para Grupo Ações Táticas Especiais - GATE e Batalhão de Polícia de Eventos - BPE. Os veículos não serão usados para incursão em aglomerados. Para entrar nesses locais, a PM dispõe das viaturas Gepar.

A aquisição dos veículos blindados visa reforçar a segurança pessoal dos policiais militares na atividade operacional, principalmente no desencadeamento de operações de alto risco.

GEPAR

O Gepar - Grupamento Especializado em Patrulhamento de Áreas de Risco é uma experiência inovadora. Os militares atuam de forma preventiva, a partir de um mapeamento da região, para facilitar a localização de pontos críticos.

Juntamente com a comunidade, os militares procuraram as soluções para as dificuldades. Os policiais destes grupamentos recebem treinamento especial, com reforço nas disciplinas de direitos humanos e de prevenção às drogas. Eles têm uma visão mais social, para que reconheçam todos os fatores que influenciam na questão da violência e criminalidade. Em muitas áreas onde se constata a redução de índices, há a presença destes policiais.

VEÍCULOS POLICIAIS BLINDADOS

O Centro de Motomecanização e Intendência - CMI da PMMG realizou intenso estudo no mercado sobre veículos blindados, inclusive, visitou outras Polícias Militares e observou, por mais de dois anos, o emprego de tais viaturas em vários países do mundo. O objetivo foi levantar informações, estabelecer características e especificações essenciais de uma viatura de alta segurança e de grande porte.

A entrega dos veículos está acontecendo este mês. São dois veículos, adquiridos por meio de edital público (Amalcaburio - do Rio Grande do Sul, é o nome da empresa ganhadora do processo). Eles têm capacidade para conduzir de 12 a 16 policiais militares.

Essas viaturas serão empregadas em missões diversas como apoio em casos de calamidade pública, na busca, salvamento e resgates, nas operações anti-sequestro, nas missões de enfrentamento em áreas urbanas e rurais de alto risco, controle de distúrbios, nas reintegrações de posse em áreas urbanas e rurais.

A aquisição destes veículos vai oferecer aos militares mais mobilidade e segurança para que eles atuem nas mais variadas situações e terrenos.

Fonte: PMMG

Comissão aprova texto do novo Código de Processo Penal

Em votação simbólica, a comissão especial interna do Senado constituída para examinar o projeto de lei (PLS 156/09), que reforma o Código de Processo Penal, aprovou o relatório do senador Renato Casagrande (PSB-ES). O relator propôs uma conversa com o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), e com o vice-presidente, Marconi Perillo (PSDB-GO), para que a matéria possa ser votada pelo Plenário ainda este ano. O presidente da comissão, senador Demóstenes Torres (DEM-GO) informou que alguns senadores, entre eles Pedro Simon (PMDB-RS), pretendem apresentar um recurso para que antes de seguir para Plenário a matéria seja analisada pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).
- Se o Congresso aprovar esse projeto, o Brasil deixará de ter um Código de Processo Penal baseado em um sistema inquisitorial e passará a dispor de um código acusatório. O texto que aprovamos define claramente a função de cada operador do Direito. O Código deixa de ser um instrumento de impunidade, como é usado hoje, graças às suas diversas possibilidades protelatórias, e permite que o processo tenha uma tramitação mais rápida - afirmou Renato Casagrande.
Na última reunião da comissão temporária, os senadores negociaram com o Casagrande os últimos aperfeiçoamentos ao seu relatório, que havia sido lido na sessão anterior. Entre as alterações aprovadas está a atualização dos valores da fiança. Atualmente, quando a infração for punida com pena de privação de liberdade de até dois anos, a fiança será de um a cinco salários mínimos. Quando a pena for até quatro anos, o valor sobe para entre cinco e 20 salários mínimos. A fiança será 20 e 100 salários mínimos quando a pena máxima for superior a quatro anos. De acordo com a situação econômica do réu, a fiança poderá ser reduzida até o máximo de dois terços ou aumentada pelo juiz em até dez vezes.
Em seu relatório, Casagrande havia proposto fiança entre um e 150 salários mínimos nas infrações penais punidas com privação de liberdade igual ou superior a oito anos, e entre um e 75 salários nas demais infrações penais. Mantinha a redução, a critério do juiz, de uma redução de até dois terços e um aumento em até dez vezes, de acordo com a situação econômica do réu.
Demóstenes apresentou emenda propondo um aumento de até mil vezes no valor da fiança, caso o réu tivesse condições de pagá-la. Depois de algum debate, foi aprovado o seguinte: pena superior a oito anos, fiança entre um e 200 salários mínimos; pena inferior a oito anos, fiança entre um e 100 salários. A redução de até dois terços do valor da fiança permaneceu e foi estipulada em até 100 a quantidade de vezes que o valor da fiança pode ser multiplicada.
O senador Renato Casagrande destacou que no caso da prisão em flagrante o juiz terá prazo de até 24 horas para relaxar a prisão se ela tiver sido efetuada de forma ilegal, convertê-la em preventiva, arbitrar fiança ou aplicar medicas cautelares cabíveis, ou conceder liberdade provisória. No caso de uma fiança ser arbitrada, ela só poderá ser dispensada por motivo de pobreza.

Lei Maria da Penha
As senadoras Serys Slhessarenko (PT-MT) e Patrícia Saboya (PSB-CE) destacam outro ponto do projeto aprovado pela comissão: a violência doméstica e familiar contra a mulher, independentemente da pena prevista, não será julgada nos juizados especiais criminais, nem estará sujeita ao instituto da suspensão condicional do processo. Dessa forma, comentaram as duas parlamentares, a Lei Maria da Penha continuará a vigorar da mesma forma que funciona hoje. Por um lapso, explicou Demóstenes, a comissão de juristas que elaborou o anteprojeto transformado no PLS 156/09 incluiu um dispositivo que afetava a Lei Maria da Penha.
Participaram da reunião que aprovou o projeto com o novo texto do Código de Processo Penal os senadores Marconi Perillo, Papaléo Paes (PSDB-AP), Romeu Tuma (PTB-SP), Valter Casagrande (PMDB-MS), Augusto Botelho (PT-AM), Inácio Arruda (PCdoB-CE), Serys Slhessarenko, Demóstenes Torres, Renato Casagrande e Patrícia Saboya.

Fonte: Agência Senado


quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Homenagem!

Morre, aos 88 anos, Major Elza Cansanção Medeiros, Decana das mulheres militares do Brasil

Elza Cansanção Medeiros, ou Major Elza como era mais conhecida, nasceu no dia 21 de outubro de 1921 e era filha do médico sanitarista Tadeu de Araújo Medeiros, amigo de Alberto Santos Dumont e auxiliar direto de Oswaldo Cruz na campanha contra a febre amarela.

Com os pais, alagoanos, aprendeu a atirar, ainda na adolescência. Com as governantas alemãs que serviram a sua família na Copacabana da década de 1930, aprendeu Música e idiomas. Foi à primeira brasileira a se apresentar como voluntária, na Diretoria de Saúde do Exército, para lutar na Segunda Guerra Mundial, aos dezenove anos de idade. Embora sonhasse em lutar na linha de frente, teve que se conformar em seguir como uma das setenta e três Enfermeiras no Destacamento Precursor de Saúde da Força Expedicionária Brasileira, uma vez que o Exército Brasileiro, à época, não aceitava mulheres combatentes.

Com a criação do Quadro de Enfermeiras da Reserva do Exército pelo Decreto nº 6097 de 13 de Dezembro de 1943 e dado o pequeno número de enfermeiras profissionais existentes, foram aprovadas as instruções para o Curso de Emergência de Enfermeiras da Reserva do Exército (CEERE), do qual participou, na sua primeira turma, em 1944.

A instrução ministrada pelo CEERE, na cidade do Rio de Janeiro, ocorria em três turnos ao longo do dia: logo cedo pela manhã, no Hospital Central do Exército, havia a prática hospitalar. A partir da 13 horas, instrução teórica no Quartel General do Exército e das 15 horas em diante, ordem unida, no Colégio Militar. Nos outros dias da semana, ocorriam os treinamentos de educação física na fortaleza de São João na Urca e de natação, na Tijuca.

A 25 de Março de 1944, o Boletim Interno nº 70 publicava a relação da classificação intelectual da primeira turma de enfermeiras formadas pelo CEERE. Foram três as primeiras colocadas no curso, todas com o grau de 9,5: Maria do Carmo Correa e Castro, Berta Moraes e Elza Cansanção Medeiros. Elza, por ser a mais nova dentre as três ficou em terceiro lugar na classificação final de curso; coube a Elza, porém, a honra de ser a oradora da turma e mais tarde,quando do envio das tropas brasileiras à Itália, foi ela a primeira convidada para integrar o Destacamento Precursor de Saúde que seguiu para aquele país, em 9 de Julho de 1944.

Concluído o CEERE, as ex-alunas foram nomeadas Enfermeiras de 3º classe. Elza, e mais quatro colegas concluintes do curso foram integradas, em 22 de Abril de 1944, ao Destacamento Precursor de Saúde que tinha por missão embarcar a 8 de julho com destino à Nápoles, e lá chegando – o que ocorreu a 15 de julho – recepcionar os cinco mil brasileiros do 1º Escalão da FEB a bordo do navio General Mann.
Mas na mesma noite de sua chegada à Nápoles, Elza havia sido informada que os alemães estavam cientes da movimentação brasileira e de que “haviam prometido uma festa de boas vindas para a tropa brasileira que deveria chegar no dia seguinte. A noite inteira foi feita uma barragem de artilharia antiaérea. O espetáculo era muito bonito, uma vez que os disparos das antiaéreas eram com balas traçantes verde e vermelho… Depois de apreciar o espetáculo por algum tempo, resolvi ir deitar-me . Para abafar o barulho da artilharia, coloquei sobre a cabeça o travesseiro e dormi.”


Na manhã do dia 16 de julho, deu-se o batismo de fogo da enfermeira Elza. Designada para a seção hospitalar brasileira do 45th Field Hospital, Elza foi incumbida de receber cerca de 300 brasileiros que chegaram baixados do General Mann e que para aquele hospital haviam sido encaminhados. Distribuídos nas várias enfermarias que compunham o 45th Hospital, os pracinhas ficaram também sob os cuidados das enfermeiras e dos médicos norte-americanos. Dado que os brasileiros e os norte-americanos não compreendiam o idioma um do outro, a enfermeira Elza foi também intérprete, tendo seu nome bradado pelos alto-falantes do hospital inúmeras vezes: “Miss Medeiros, please, ward 5th! Miss Medeiros, Ward 9th!”

De volta ao Brasil, passa os dois anos seguintes viajando e, em 1947, ingressa, por concurso público, no serviço médico do Banco do Brasil, cargo que ocupa nos doze anos seguintes, período o qual se gradua Jornalista, recebe sua carta patente de 2º Tenente, além de vários elogios e medalhas pelo seus serviços de campanha, das quais a de Guerra, a de Bronze, a da Cruz Vermelha Brasileira e a de Santos Dumont. Publica também seu primeiro livro sobre a odisséia da FEB nos campos da Itália: Nas barbas do Tedesco (1955).

Por força da lei nº 3160, de 1º de junho de 1957, as enfermeiras voluntárias da FEB que desejassem poderiam requerer sua reversão ao serviço ativo, no Serviço de Saúde do Exército, no posto de 2º Tenente. Elza, por ocasião da lei é convocada e, a 19 de setembro daquele ano, reingressa no Exército, ficando adida à Diretoria Geral de Saúde.

De 1957 a 1962 serve em várias unidades, é condecorada pelo governo do Paraguai com a medalha Abnegacion y Constancia Honor al Merito, apresenta trabalhos em congressos de Medicina Militar e de Enfermagem e profere palestras às turmas de formação da Escola de Saúde do Exército. Em todas as atividades que participa destaca-se pelo profissionalismo e recebe inúmeros elogios. Como resultado, a 21 de Setembro de 1962, o Ministro da Guerra resolve promovê-la ao posto de 1º Tenente Enfermeira, a contar de 25 de agosto daquele ano.

De 1963 a 1965 fica agregada, a fim de reassumir suas funções no Banco do Brasil. Em janeiro de 1965 passa a disposição do Serviço Nacional de Informações lá permanecendo até junho de 1966. Reverte uma vez mais ao serviço ativo do Exército em 22 de novembro de 1965. A 24 de outubro deste ano é agraciada com a Medalha do Pacificador. Serve na Policlínica Central do Exército e na Clínica de Cardiologia. Continua a proferir palestras na Escola de Saúde e a receber elogios de todos que lhe privam da vida profissional.

Por força do agravamento de seu estado de saúde e de um diagnóstico confirmado de espondilo artrose anquilisante – moléstia adquirida em zona de combate – a 12 de abril de 1976, aos 54 anos, a 1º Tenente Enfermeira Elza é reformada dois postos acima na hierarquia militar, como Major. Atualmente, neste posto, foi reconhecida como a Decana das mulheres militares do Brasil.

Além de brilhante carreira militar, formou-se em Jornalismo, História das Américas, Psicologia, Parapsicologia, Turismo e Relações Humanas. Com conhecimentos de mecânica, escultura, pintura e tapeçaria, deu a volta ao mundo duas vezes, esteve na Antártida, aprendeu a pilotar ultraleves aos sessenta anos de idade.

Fundou e dirigiu duas revistas e assinou várias colunas em jornais do Rio de Janeiro e de Recife, tendo escrito três livros sobre a sua participação na Segunda Guerra. Apresentou ainda inúmeros trabalhos em congressos de medicina militar, com especial destaque para as Sugestões para a criação de um Corpo Auxiliar Feminino para as Forças Armadas, base para a abertura das Forças Armadas do Brasil à participação das mulheres.

Membro da Academia Alagoana de Cultura, atualmente, dedicava-se à preservação da memória fotográfica da FEB. Major Elza é detentora de 36 condecorações militares e paramilitares, destacando-se a:

Ordem do Mérito Militar – nos graus de Cavaleiro e Oficial;
Medalha de Campanha da Força Expedicionária Brasileira;
Medalha do Mérito Tamandaré;
Meritorius Service United Plaque (Exército dos Estados Unidos);
Medalha de Guerra;
Medalha do Soldado Polonês Livre;
Medalha Ancien Combatant du Tatre du Operacion du L’Orope – França (única mulher a ser agraciada).

Major Elza, faleceu nesta terça-feira (8), aos 88 anos, vitima de complicações após uma queda em que o fêmur foi fraturado. O corpo da Major Elza será cremado após o velório.

Fonte: EB

Momento Único!

Juramento da PMMG CTSP 2009 - BOM DESPACHO

Dá pra acreditar?

Falso PM é preso tentando comprar farda

Um homem que tentou se passar por tenente da Polícia Militar foi preso nesta terça-feira, por policiais 14º BPM (Bangu). Edmar Alex Lima, de 33 anos, foi detido após tentar comprar uma farda numa loja de artigos militares, na Rua Marechal Male, em Sulacap. O dono da loja desconfiou e chamou os policiais, que prenderam Edmar. Ele foi levado para a 33ª DP (Realengo), onde foi autuado.

Fonte: Extra

PEC 300: Militares esperam reunir 3 mil pessoas amanhã

Nesta quinta-feira acontece a mobilização em defesa da PEC/300, que propõe que os salários das policias nos estados sejam equiparados aos do Distrito Federal. A concentração é na praça Ary Coelho, as 14h.

A organização é feita por diversas agremiações da policia militar e corpo de bombeiros militares do estado. Também virão caravanas do interior do estado para compor o movimento. Os organizadores esperam mais de 3 mil pessoas na passeata.

A intenção dos organizadores é sensibilizar a opinião pública e os dirigentes políticos sobre a importância de um piso salarial com referência no salário dos pm’s do Distrito Federal.

No país existe uma grande variação entre a maior e menor remuneração paga aos membros das duas corporações. No Rio de Janeiro o valor é de pouco mais de R$ 1.000,00, valor considerado irrisório para manutenção de uma família.

Outro argumento dos dirigentes das entidades representativas do segmento é que o nível de formação e instrução dos praças e oficiais estão elevados, o que justificaria a reivindicação.

O presidente da Associação de Sargentos e Subtenentes da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul, sargento Thiago Mônaco Marques diz que: “Para oferecer a segurança que sociedade precisa e tem direito é preciso ter estabilidade e boa remuneração”.

Em Brasília, o salário de um soldado iniciante é, cerca de, R$ 4.000 reais. Porém, o concurso exige nível superior.

No MS, a única categoria policial que exige nível superior é a Policia Civil. O último concurso da PM, para vagas de soldado e oficial, exigiu nível médio.

Mobilização - Estão confirmadas a participação de caravanas de Corumbá, Paranaíba, Dourados, Coxim, Três Lagoas, Ponta Porã, Fátima do Sul, Naviraí e Nova Andradina.

Depois da concentração, os participantes sairão em caminhada pela avenida Afonso Pena, ruas 14 de Julho, Marechal Rondon e Pedro Celestino, retornando a praça do Rádio Clube.

A mobilização é um dos desdobramentos da Audiência Pública em Defesa da PEC 300, realizada 26 de outubro, na Assembléia Legislativa, convocada pelo deputado estadual Ivan de Almeida (PRTB) e o deputado federal Antônio Carlos Biffi (PT).

O evento contou com a participação dos deputados federais Major Fábio (DEM-PB), relator da PEC 300, e o capitão Assunção, membro da Comissão Especial que analisa a matéria na Câmara dos Deputados.

Fonte: CGN

Os policiais Civis, Militares e Bombeiros inativos também estão contemplados pela PEC 41-2008

Conheça agora, clicando aqui, a redação final da PEC 41-2008 nos seus detalhes e abrangências, inclusive, a confirmação de que ela ampara também os servidores públicos

Projeto dará poder de polícia às Forças Armadas

BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva encaminhou ao Congresso Nacional o projeto de lei complementar que dá às Forças Armadas poder de polícia.

O projeto prevê que a Marinha e a Aeronáutica poderão revistar navios e aviões e, inclusive, realizar prisões em flagrante. Os militares não serão responsáveis pela abertura de inquéritos.

Para o Exército, não haverá mudança. Desde 2004, o Exército já tem autorização de exercer o poder de polícia na fiscalização das fronteiras, devido a uma mudança na Lei Complementar 97, de 1999.

De acordo com o Ministério da Defesa, foi concedido à Força Aérea, também em 2004, a permissão de patrulhar aviões suspeitos no espaço aéreo, ou seja, os militares podem persegui-los, porém quando as aeronaves pousam não podem mais atuar. Com a proposta, a Força Aérea poderá fiscalizar inclusive no solo.

Caso os militares cometam crimes, com exceção dos comuns, nesse tipo de operação, serão julgados pela Justiça Militar.

A proposta do Executivo já encontra resistência entre integrantes de movimentos ligados aos direitos humanos e pesquisadores dos temas violência e segurança pública.

Para entrar em vigor, o projeto de lei complementar precisa da aprovação dos deputados federais, senadores e, depois, ser sancionado pelo presidente Lula. A proposta foi elaborada pelo Ministério da Defesa e pela Casa Civil.

Fonte: BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva encaminhou ao Congresso Nacional o projeto de lei complementar que dá às Forças Armadas poder de polícia.

O projeto prevê que a Marinha e a Aeronáutica poderão revistar navios e aviões e, inclusive, realizar prisões em flagrante. Os militares não serão responsáveis pela abertura de inquéritos.

Para o Exército, não haverá mudança. Desde 2004, o Exército já tem autorização de exercer o poder de polícia na fiscalização das fronteiras, devido a uma mudança na Lei Complementar 97, de 1999.

De acordo com o Ministério da Defesa, foi concedido à Força Aérea, também em 2004, a permissão de patrulhar aviões suspeitos no espaço aéreo, ou seja, os militares podem persegui-los, porém quando as aeronaves pousam não podem mais atuar. Com a proposta, a Força Aérea poderá fiscalizar inclusive no solo.

Caso os militares cometam crimes, com exceção dos comuns, nesse tipo de operação, serão julgados pela Justiça Militar.

A proposta do Executivo já encontra resistência entre integrantes de movimentos ligados aos direitos humanos e pesquisadores dos temas violência e segurança pública.

Para entrar em vigor, o projeto de lei complementar precisa da aprovação dos deputados federais, senadores e, depois, ser sancionado pelo presidente Lula. A proposta foi elaborada pelo Ministério da Defesa e pela Casa Civil.

Fonte: Agência Brasil

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Imagem do dia - Parte 4

Uma imagem vale mais que mil palavras

Grupamento de Ações Táticas Especiais GATE

Policiais militares do Grupamento de Ações Táticas Especiais - GATE foram os campeões em um torneio de tiro promovido, em novembro, em Belo Horizonte, pela Polícia Rodoviária Federal - PRF.
A PRF promoveu em Belo Horizonte o II Campeonato de Tiro-Forças de Segurança Torneio Proclamação da República. O Campeonato foi realizado no Campo de Instrução Treme Terra do Exército Brasileiro. Participaram do evento representantes das Polícias Civil e Militar de Minas Gerais, Federal e Rodoviária Federal, do Sistema Penitenciário, da Secretária de Defesa Social de Minas Gerias, do Corpo de Bombeiros Militar, entre outros representantes da Forças Armadas.
O GATE foi campeão por equipe, sendo representados pelos Sargentos Paulo Costa e Russo. Os dois militares da Unidade ainda conquistaram o 2º lugar individual, com o Sgt Paulo Costa, e o 3º lugar com o Sgt Russo.
Segundo o Comando do Grupamento, os "resultados demonstram um pouco do resultado de treinamentos diversos realizados na Unidade na busca do primoramento profissional e no desenvolvimento de capacidades para a realização de suas tarefas como militares de operações especiais policiais."

Fonte: PMMG online

PM/SP - Polícia prende suspeitos de roubar R$ 20 mi de transportadora

Foram apreendidos malotes de dinheiro, duas motos e três veículos; bando estava em casa na zona sul.

A Polícia Militar prendeu na segunda-feira, 7, cinco homens e uma mulher suspeitos de participar do furto de R$ 20 milhões da Transportadora Transnacional, no bairro do Jaguara, zona oeste da capital. O bando foi surpreendido na casa de número 137 da Rua Engenheiro Felipe Guiton, no Jardim Amália, zona sul da capital, e levado para o 47º DP (Capão Redondo). Uma vizinha viu a quadrilha contando dinheiro e telefonou para o 190.

Entre os presos, no entanto, não está o homem que se identificava como Mario Mendes Mitsui, conhecido por "Japonês". Segundo a Polícia, foi ele quem comprou, por R$ 150 mil, a casa da rua João Mascaro, 190, de onde partiu o túnel de 150 metros em direção à empresa de valores. Com o bando foram apreendidos malotes com cerca de R$ 4 mil em moedas e notas, duas motos e três veículos, incluindo um Fiat Doblò prata, o mesmo tipo de carro visto na garagem da residência utilizada pelos criminosos.

A quadrilha foi presa na casa de Fabíola Rodrigues Costa, 21 anos. Também foram presos Lafaiete Araújo Oliveira, 23 anos, Ronie Aparecido de Sousa, 29 anos, Marcelo da Silva Pereira, 21 anos, Maiko Antonio Bezerra Cruz, 20 anos, e Weviton Silva de Oliveira, 31 anos.

Estima-se que R$ 20 milhões tenham sido levados da Transnacional. Oficialmente, a estimativa é de R$ 10 milhões. Fontes da polícia afirmaram que esse valor se refere ao montante recolhido pelos carros-fortes somente no sábado. Os outros R$ 10 milhões corresponderiam ao recolhimento de domingo.

O delegado Waldomiro Milanesi deve falar sobre o caso nesta terça-feira, na Divisão de Crimes contra o Patrimônio do Departamento de Investigações sobre Crime Organizado (Deic).
Fonte: Estadão

Polícias de SP e RJ matam mais que a da África do Sul, diz ONG

Para Human Rights Watch, muitos casos de resistência seguida de morte são execuções extrajudiciais.

Foto meramente ilustrativa.

Da BBC Brasil em São Paulo - Um relatório divulgado nesta terça-feira pela organização de defesa dos direitos humanos Human Rights Watch revela que, em 2008, as polícias do Rio e de São Paulo mataram juntas 1.534 pessoas, número maior que o registrado em toda a África do Sul, país com taxa de homicídios mais alta que a dos dois Estados brasileiros. No país africano, a polícia matou 468 pessoas (o cálculo sul-africano leva em conta o ano fiscal, de abril de 2008 a março de 2009). Nos Estados Unidos, país com nível de violência policial considerado alto, 371 pessoas foram mortas pela polícia em 2008. O relatório Força Letal: Violência Policial e Segurança Pública no Rio de Janeiro e em São Paulo afirma que parte "substancial" dos mais de 11 mil casos de resistência seguida de morte registrados nos Estados do Rio e de São Paulo desde 2003 podem ter sido, na verdade, execuções extrajudiciais. Os casos de resistência seguida de morte (ou autos de resistência) se referem a mortes cometidas por policiais em confrontos em que supostos suspeitos de crimes resistem à prisão. "Em quase todos os casos no Rio e em São Paulo nos quais policiais mataram pessoas enquanto estavam em serviço, os agentes envolvidos relataram as mortes como atos de legítima defesa e afirmaram ter atirado somente em resposta a tiros disparados pelos susspeitos", diz o relatório Força Letal: Violência Policial e Segurança Pública no Rio de Janeiro e em São Paulo. "Dado que os policiais em ambos os Estados frequentemente enfrentam ameaças reais de violência por parte de membros de gangues, muitos desses 'autos de resistência' são provavelmente resultado do uso legítimo de força por parte da polícia. Muitos outros, no entanto, claramente não sao", afirma o texto. Letalidade O relatório é resultado de uma investigação de dois anos A Human Rights Watch examinou 51 casos em que afirma ter "evidências" de que os mortos em autos de resistência "foram na verdade vítimas de execuções extrajudiciais". O documento de 122 páginas usa estatísticas oficias para comparar o índice de letalidade desses confrontos nos dois Estados brasileiros, na África do Sul e nos Estados Unidos. Em entrevista à BBC Brasil, o autor do estudo, Fernando Delgado, disse que a escolha dos dois países para comparação foi feita porque "tanto África do Sul quanto Estados Unidos também encaram um nível de violência policial bastante alto". Segundo o relatório, em 2008 a polícia do Rio prendeu 23 pessoas para cada morte em autos de resistência. Em São Paulo, foram 348 prisões para cada morte. Nos Estados Unidos, essa média é de 37 mil prisões para cada caso de resistência seguida de morte. No relatório, a organização afirma que os policiais responsáveis por homicídios ilegais raramente são levados à Justiça e que o principal motivo é o fato de o sistema judicial em ambos os Estados se apoiar quase iteiramente em investigadores policiais para resolver esses casos. "O problema no Rio e em São Paulo persiste porque a equação básica permanece", disse Delgado à BBC Brasil. "À polícia é dada a responsabilidade para investigar esses casos de abuso policial, o que é uma receita para a continuação do abuso." A Human Rights Watch afirma que, além dos muitos casos de resistência seguida de morte, há centenas de outros homicídios atribuídos a policiais fora de serviço, como parte de milícias no Rio e grupos de extermínio em São Paulo. A organização diz ainda que policiais "frequentemente" agem para encobrir "a verdadeira natureza" dos casos de resistência seguida de morte. Recomendações "Enquanto forem deixadas para a própria polícia, essas execuções continuarão sem verificação e os esforços legítimos para conter as violência em ambos os Estados sofrerão", disse o diretor da Human Rights Watch para as Américas, José Miguel Vivanco. "A execução extrajudicial de suspeitos de crimes não é a resposta para os crimes violentos. Os moradores do Rio e de São Paulo precisam de mais policiamento efetivo, não de mais violência por parte da polícia." Segundo o autor do relatório, o documento já foi entregue ao governador do Rio, Sérgio Cabral, e será também entregue ao governo de São Paulo. A Human Rights Watch recomenda às autoridades a criação de unidades especializadas para investigar esse tipo de crime e garantir que os policiais responsáveis por execuções extrajudiciais sejam levados à Justiça. O documento também sugere que os casos de resistência seguida de morte sejam notificados imediatamente. Recomenta ainda que seja estabelecido um protocolo de ação para impedir que policiais possam usar técnicas de acobertamento nesses casos, e que essas técnicas sejam investigadas e os policiais nelas envolvidos punidos. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

Fonte: BBC Brasil

Polícia apreende mais de uma tonelada de maconha no PR

Droga estava em barco e foi encontrada no Rio Paraná.Ocupantes de embarcação fugiram.Policiais federais apreenderam 1,3 tonelada de maconha na segunda-feira (7), em Altônia (PR). Segundo a assessoria de imprensa da PF, durante fiscalização no Rio Paraná, os agentes viram um barco grande, que acabou seguindo para perto da mata. Os ocupantes saíram da embarcação e conseguiram escapar.

Quando os policiais chegaram até o barco, que tinha 11 metros,que estava na margem do rio, encontraram pacotes com a droga.

A embarcação de ferro também foi recolhida e encaminhada à Delegacia de Polícia Federal, em Guaíra (PR).Fonte: G1

Polícia apreende 350 quilos de maconha no Triângulo

Um casal foi preso. Droga teria sido trazida da Bolívia e seria distribuída em Belo Horizonte e em outras regiões do Brasil

Mais de 350 quilos de maconha foram apreendidos em Ituiutaba, no Triângulo. Foi a maior apreensão na região este ano, e uma das maiores do estado, de acordo com a Polícia Civil. A droga estava distribuída em vários tabletes duas balanças e um carro também foram apreendidos, além de cinco quilos de graxa. Segundo a polícia, o produto era usado para tirar o cheiro da maconha. A droga teria sido trazida da Bolívia em caminhões de carga. De acordo com a polícia, a droga, seria distribuída em Belo Horizonte e em outras regiões do país. Um casal foi preso e levado para a penitenciária de Ituiutaba.
Fonte: Globominas

O estado sobe o morro

Depois de décadas, enfim o Rio de Janeiro tem uma política de segurança pública que enfrenta seu mais grave problema: o chamado poder paralelo constituído por traficantes de drogas com arsenal cada vez mais potente. Os comandos do tráfico sempre se instalaram nas comunidades mais pobres da cidade, nos morros coalhados de barracos e moradores indefesos. A novidade é que agora eles estão sendo retirados das favelas, em especial na zona sul. As Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) são as responsáveis pela mudança. Por meio delas, o Estado volta a tomar conta de territórios antes dominados por traficantes, abrindo espaço para a instalação de serviços públicos como escolas, hospitais, gás, luz e internet. O problema é que a cada instalação de uma UPP há reação dos bandidos. A última delas aconteceu na semana passada, nos morros do Pavão-Pavãozinho, em Copacabana, e Cantagalo, em Ipanema, dois bairros da zona sul. Uma tropa de confronto formada por 300 homens deu início à ocupação policial e os traficantes reagiram de forma covarde e violenta, como sempre: incendiaram dois ônibus e lançaram uma granada em frente a um prédio comercial. “Acabou o poder paralelo”, disse o governador Sérgio Cabral (PMDB). “Há um desejo absolutamente justo de que essa nova condição chegue a todos os lugares.”
Nessas duas comunidades, 12 mil moradores aguardam uma nova rea­lidade com a entrada da polícia pacificadora. Depois que as tropas de confronto saírem, dentro de algumas semanas, entrarão 250 policiais para ficar permanentemente nos locais. “É algo que esperávamos ansiosamente”, comemora Luiz Bezerra do Nascimento, presidente da Associação de Moradores do Cantagalo. Os morros dos Tabajaras e dos Cabritos, em Copacabana, serão os próximos a serem ocupados pela UPP.

Para quem mora numa das favelas ocupadas, o momento é de comemoração, como diz a secretária Tatiana Carvalho, 30 anos. “Até uma semana atrás, eu sempre subia as ladeiras do Cantagalo correndo com meus filhos para desviar dos traficantes armados. Agora posso subir caminhando.” Em Copacabana, moradores também aprovavam a iniciativa. “Todo mundo, de todas as classes sociais, está satisfeitíssimo”, disse Myriam de Pinho Barbosa, presidente da Associação de Moradores e Amigos do bairro. Especialistas em segurança pública também elogiam o modelo das UPPs. “É um grande avanço em relação ao modelo tradicional em que a polícia entra, atira, mata três ou quatro, sai da comunidade e volta depois para repetir o ciclo”, elogia o sociólogo Ignacio Cano. A previsão é de que, até o fim do ano, as UPPs beneficiem 110 mil pessoas, com 950 policiais trabalhando nessas unidades. O projeto do governo estadual é levar, em 2010, a polícia pacificadora até as zonas norte e oeste, beneficiando 210 mil pessoas e deslocando 3,3 mil policiais para a função. Com ocupação permanente, polícia do Rio está tirando os traficantes de vez das favelas.


segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Ladrões cavam túnel e furtam R$ 10 milhões de empresa em SP

Assaltantes alugaram casa na vizinhança e cavaram um túnel até transportadora de valores, segundo a Polícia

SÃO PAULO - Um grupo de assaltantes cavou um túnel de aproximadamente cem metros de extensão para furtar uma empresa de transporte de valores na Vila Jaguara, zona oeste de São Paulo, na noite de domingo, 6. O valor exato do furto ainda não foi calculado, mas a polícia estima que os criminosos possam ter levado cerca de R$ 10 milhões do cofre da Transnacional Transporte de Valores e Segurança Patrimonial Ltda. Até o final da madrugada desta segunda-feira, 7, nenhum suspeito do crime havia sido preso.
Segundo a Polícia Militar, os bandidos alugaram uma casa na Rua José Mascaro e cavaram um túnel até a empresa, na Praça Barão de Ibirocaí. Por volta das 17 horas do domingo, um segurança da Transnacional ouviu um barulho. Como o horário coincidia com diversas partidas da rodada final do Campeonato Brasileiro de Futebol, o segurança acreditou que o barulho era de fogos de artifício.
Os criminosos conseguiram chegar até o cofre da empresa sem que o segurança percebesse. Na fuga, eles abandonaram diversos sacos de moedas espalhados pelo túnel. Na casa da Rua José Mascaro, os policiais encontraram também sacos com terra: à medida que cavavam o túnel, os bandidos estocavam a terra em um cômodo.
A PM foi avisada do furto por volta das 21h40, por meio de uma denúncia anônima. Quando os policiais da 3ª Companhia do 49º batalhão chegaram ao local os assaltantes já haviam fugido. O registro do caso será encaminhado ao Departamento de nvestigações sobre Crime Organizado (Deic).

Fonte: Estadão

RJ: PM apreende armamento que pode derrubar helicóptero

Policiais do 14º BPM (Bangu) apreenderam, no começo da tarde desta segunda-feira, grande quantidade de armas na Vila Vintém, em Padre Miguel, no Rio de Janeiro. Foram apreendidas 14 pistolas de diversos calibres, quatro fuzis, duas matralhadoras, uma calibre 50 e outra calibre 30, além de farta quantidade de munição. Segundo a polícia, as metralhadoras apreendidas têm capacidade para derrubar um helicóptero. Não houve prisões e o armamento apreendido foi levado para a 33ª DP (Realengo).

Fonte: Terra noticias

PM/SP - Morte causada pela PM cresce 57%

Em oito meses, 378 'resistências seguidas de morte' foram registradas no Estado; só em outubro, foram 60

Os casos das chamadas "resistências seguidas de morte", ocorrências em que policiais cometem homicídios depois de supostos confrontos com as vítimas, cresceram em todos os meses desde março deste ano, quando o secretário de Segurança Pública, Antônio Ferreira Pinto, assumiu o cargo.

Nos oito primeiros meses da atual gestão, o total de mortes por supostas resistências contra policiais militares foi de 378 - valor 57% maior do que o verificado no mesmo período do ano passado. Nos dois primeiros meses do ano, quando o secretário ainda era o advogado criminalista Ronaldo Marzagão, o total de mortes foi menor do que o registrado no mesmo período do ano anterior.

O total de 499 casos de resistência contabilizados até outubro envolvendo a polícia já é 34% maior do que o dos 12 meses do ano passado (431). Só em outubro foram 60 ocorrências, quase três vezes maior do que o registrado no mesmo mês de 2008 (21).

Caso o ritmo seja mantido, depois de dois anos com registros na casa das 430 ocorrências, este ano deve fechar próximo ao total de 576 mortes de 2006, ano que ficou marcado pelo confronto entre a polícia e integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC). "O crescimento da letalidade de policiais militares é hoje a principal preocupação da Ouvidoria", afirma o ouvidor da Polícia, Luiz Gonzaga Dantas.

Para tentar diminuir esse tipo de ocorrência, a Ouvidoria da Polícia passou a se reunir com dez entidades de direitos humanos para elaborar um plano que ajude a reduzir as mortes praticadas por PMs. Integrantes do grupo acreditam que a indenização e o ressarcimento financeiro dos parentes do morto pode ser uma forma de pressionar o Estado.

Eles também pretendem chamar o governo para discutir um novo padrão de registro dos casos de resistência nos boletins de ocorrência (BO). Atualmente, como regra, na hora de preencher o documento, o suposto crime praticado pela vítima (crime contra a administração pública, roubo, entre outros) é priorizado.

O homicídio da polícia costuma ser citado quase como uma nota de rodapé. "E é normalmente essa informação do BO dada pelos próprios policiais que embasa todo o processo, o que acaba facilitando o arquivamento dos casos", diz o advogado Renato De Vitto, presidente da Comissão de Justiça e Segurança Pública do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais.

MORTOS VERSUS FERIDOS

Se é impossível negar que o Comando da Polícia Militar de São Paulo vem tomando medidas para tentar diminuir a letalidade nas ruas, também fica claro que o recado tem demorado a chegar ao dia a dia das tropas.

O dossiê Mapas do Extermínio: execuções extrajudiciais e mortes pela omissão do Estado de São Paulo, preparado por entidades de direitos humanos, mostrou que entre o ano 2000 e o terceiro trimestre deste ano foram mortos 5.414 civis em supostos confrontos com as polícias, enquanto 4.345 foram feridos. A proporção é de 1,24 morto para cada pessoa ferida. Em Nova York, a relação é de dois feridos para cada morto. Entre 1993 e 2002 morreram 196 pessoas em confronto com a polícia e 390 foram feridas.

"Esse dado é importante para mostrar como os policiais dão o tiro para matar em vez de imobilizar", afirma a cientista social e coautora do estudo Ângela Maria Mendes de Almeida, que coordena o Observatório das Violências Policiais.

Como resultado, ao mesmo tempo em que o Estado comemora uma redução de 70,2% nos casos de assassinatos entre 1999 e o ano passado, a polícia não consegue reduzir os seus índices de letalidade. Isso fez com que a proporção de mortes cometidas pela corporação em relação ao total de homicídios passasse de 3,68% em 2001 para 11,12% este ano. "Nossa referência não pode ser a polícia do Rio, caso único no mundo. A mesma ousadia que levou São Paulo a conseguir reduzir os índices de homicídios deve ser usada para reduzir a letalidade policial", afirma o advogado Denis Mizne, diretor executivo do Sou da Paz.

A comunicação da Polícia Militar cita, por meio de nota, diversas iniciativas usadas para diminuir a letalidade: reforço de treinamento e técnicas não letais de enfrentamento; investigação dos casos de resistência pela Corregedoria; submissão da análise psicológica daqueles que se envolvem em tiroteios; investimento em equipamentos não letais, como cassetete, munição de borracha e armas de paralisação por descarga elétrica. "A maioria dos confrontos deriva de abordagens e do acompanhamento nos casos de roubos. Dos que entraram em confronto, 50% foram presos ilesos ou feridos", diz a nota.

Fonte: Estado de São Paulo


domingo, 6 de dezembro de 2009

PMMG - Relembre uma triste história!

UBERLÂNDIA - PM reforça vigilância para o fim de ano
























Está em andamento, desde o dia 21 de novembro, a Operação Natalina da Polícia Militar de Minas Gerais para reforçar a segurança das compras do fim de ano, período em que aumenta a movimentação de pessoas e a circulação de dinheiro na cidade. O patrulhamento está intensificado, principalmente, nos setores comerciais dos bairros e do Centro, na rodoviária e nos terminais de ônibus, além das proximidades de agências bancárias.

Cerca de 240 novos policiais formados recentemente, além de outros 60 do efetivo administrativo somaram-se ao atual policiamento durante a operação. Entre os dispositivos de que a PM dispõe em Uberlândia estão bicicletas, motocicletas, viaturas básicas (carros menores com até 2 policiais), viaturas táticas (carros maiores com até 4 policiais), micro-ônibus e um helicóptero coordenando as ações de terra. Além disso, há homens a paisana e, desde junho de 2008, 72 câmeras de videomonitoramento acompanham initerruptamente a movimentação na região central. Em casos de registros criminosos, as patrulhas mais próximas são deslocadas para o local.

“A essência da PM está em suas ações preventivas e essa é uma das estratégias. A vigilância será intensificada de acordo com os dias e horários de maior movimentação”, afirmou o major Durango Lima, assessor de comunicação organizacional da 9ª Região da Polícia Militar.

Ainda segundo o major Lima, durante a Operação Natalina as ocorrências diminuíram 20% em 2008 se comparadas com as registradas em 2007. Durante todo o ano de 2008, a queda foi de 30% em relação a 2007. E, desde a instalação do videomonitoramento, o registro de ocorrências diminuiu 45% nos pontos de alcance das câmeras. “Esses índices são reflexos da presença do policiamento nas ruas”, disse.

População se sente protegida

Para quem circula ou trabalha na região central da cidade saber do reforço na vigilância da Polícia Militar é sinônimo de mais tranquilidade. A educadora infantil Ana Paula Amaral esperava o ônibus na praça Tubal Vilela, na manhã de ontem, enquanto câmeras e soldados faziam o patrulhamento. “Venho ao Centro para pagar contas ou fazer alguma outra compra, ou seja, sempre com algum dinheirinho no bolso. Por isso, me sinto mais segura sabendo que os policiais estão de olho”, disse.

O gerente de uma drograria também no Centro, Omar José Parreira, já percebeu maior movimentação de policiais na região. “Nunca mais a loja foi assaltada depois da instalação das câmeras. Agora a equipe pode trabalhar com mais calma e se concentrar no atendimento aos clientes”, afirmou.

Atendente de uma joalheria Raquel Castilho prefere a presença dos policiais a depender apenas da segurança interna da loja. “Começamos a estender o horário de funcionamento e à noite o medo de assaltos aumenta. Nossa tranquilidade reflete também para os clientes”.

Policiamento não foi reforçado

Na manhã de ontem, a reportagem do CORREIO permaneceu por cerca de 20 minutos na área comercial da avenida José Fonseca e Silva, do bairro Luizote, zona oeste, e não encontrou nenhuma patrulha da PM. Segundo os comerciantes do bairro, furtos são constantes. “Principalmente agora no fim do ano, o movimento aumenta e a presença de policiamento é fundamental na intimidação de bandidos”, afirmou a comerciante de uma loja de roupas e acessórios Edna Márcia.

A dona de uma tabacaria Vandeci Pita não percebeu nenhuma diferença no patrulhamento da região, mesmo com o início da Operação Natalina. “Regularmente passam viaturas, mas não é suficiente. Preferimos mais soldados circulando entre os pedestres”, disse.

De acordo com Márcia Helena Alves, de outra loja de vestuário, a insegurança é pior à noite. “Durante o dia não tenho o que reclamar. Mas a partir das 19h ficamos mais vulneráveis, mesmo porque é o período de fechamento do caixa”.

Saiba mais

Medidas de segurança para compras de fim de ano

- atenção com bolsas, carteiras e celulares
- evitar sair com objetos de valor e joias
- preferir cartão de crédito ou cheque a dinheiro vivo
- atenção ao entrar ou sair de agências bancárias
- não circular com as mãos cheias de pacotes
- não sair sozinho, mas, sim, em grupo à noite

Denúncias

190 - PM
181 - Disque Denúncia

Fonte: PMMG

Ocupação na Câmara do DF não tem data para acabar, dizem manifestantes

A ocupação na Câmara Legislativa do Distrito Federal por manifestantes que exigem a saída do governador José Roberto Arruda (DEM) e de seu vice, Paulo Octávio, entra neste domingo em seu quarto dia e não tem data para acabar, segundo representantes do grupo. Arruda e Octávio são suspeitos de participação em um esquema de corrupção no DF. De acordo com o estudante Raul Cardoso, do DCE (Diretório Central dos Estudantes) da UnB (Universidade de Brasília), cerca de 60 pessoas passaram a noite no local e a expectativa é de que mais gente se junte ao grupo durante o dia.

À tarde, músicos que apoiam o protesto farão shows no interior da Câmara, onde também haverá a exibição de filmes.

"Ainda estamos organizando as atividades do dia. Algumas pessoas já estão saindo para distribuir panfletos em feiras e na porta de escolas onde está acontecendo o Enem [Exame Nacional do Ensino Médio", disse Cardoso.

Na manhã de hoje, segundo o estudante, o grupo recebeu uma moção de apoio do Comitê de Solidariedade à Resistência Hondurenha, sediado em Boston, nos Estados Unidos. Apesar de ter em mãos uma liminar do TJ (Tribunal de Justiça) do Distrito Federal o autorizando a acionar a polícia para desocupar o plenário da Casa, o presidente interino da Câmara, Cabo Patrício (PT), pretende aguardar até amanhã (7) para tomar uma decisão. Segundo sua assessoria, Patrício espera que o grupo deixe o local pacificamente e só irá recorrer à polícia caso os manifestantes cometam excessos.

Os manifestantes, por sua vez, dizem estar se preparando para resistir a uma eventual ação policial.

"Estamos nos preparando para uma possível reintegração, mas acreditamos que a Câmara não vai querer ficar marcada na história como a que mandou a polícia bater nos manifestantes", disse Cardoso, garantindo que a presença do grupo não impede o funcionamento da Casa.

"Nos momentos em que estava previsto acontecer sessões, nós desocupamos e limpamos o plenário. Nosso intuito é que a coisa funcione, mas como uma parcela considerável de parlamentares aparece envolvida neste lamaçal de corrupção, a ocupação é importante para denunciar esta situação e cobrar respostas efetivas. A Câmara está funcionando perfeitamente, mas há um interesse político para que isso não aconteça, o que é mais uma jogada do governo Arruda", afirmou.

Fonte: Agência Brasil

Capitão da Polícia Militar lança novo livro

Como se a vida cotidiana de um policial já não fosse de grande suspense, o escritor Waldick Garret que também é capitão da Polícia Militar do Paraná se distrai em casa, diante do computador, escrevendo histórias sombrias de vida e de morte.

Este exercício desestressante, no entender dele, lhe rendeu um segundo livro, lançado na quinta-feira passada, em Curitiba. A sete palmos - o julgamento chega quando você menos espera! carrega em seu interior sete novelas que podem arrepiar o leitor.

Com a mesma simplicidade de um garoto que joga futebol, Garret revela que seu livro quase tem vida própria, pois os personagens das histórias surgiram da imaginação, no entanto, depois das primeiras palavras grafadas, eles tomaram vida e seguiram seus caminhos.

"Eu mesmo me surpreendia com o final de cada um dos capítulos", confessa o oficial, despertando ainda mais a curiosidade do leitor. A noite de autógrafos, na quinta-feira passada, na livrarias Curitiba do Shopping Estação, reuniu uma pequena legião de fãs, que já conhecem Garret pela sua primeira obra, "Manuscritos de Sangue", ficção também com suspense mais clássico. "Sempre gostei deste gênero literário. O suspense surpreende, aguça a imaginação", diz ele. Já a nova obra é mais ousada que a anterior, tem estilo próprio e foge do "trash".

Já no prólogo, o escritor convida o leitor a acompanhar almas até o fundo de suas sepulturas para conhecer as visões delas a sete palmos. E lembra também o misticismo que envolve o número sete, avisando que ele contem em si "o bem e o mal". Com 190 páginas e uma bela e sinistra capa (criação de Diego Fioroto), "A Sete Palmos" terá distribuição nacional e é uma obra da Novo Século Editora.

Rondonia - Justiça autoriza parcialmente concurso da Polícia Civil

O concurso da Polícia Civil de Rondônia está autorizado a acontecer parcialmente no próximo domingo, dia 13, por decisão do desembargador Eliseu Fernandes, da 1ª Câmara Especial do Tribunal de Justiça de Rondônia. A decisão atendeu pedido de liminar da Procuradoria Geral do Estado, que entrou com um Agravo Regimental explicando que haveria um enorme prejuízo para o Estado, que precisa com urgência destes profissionais, e principalmente aos cerca de 38.000 candidatos aos demais cargos, que terão que arcar com despesas de transporte e outras, caso o juízo aceitasse os argumentos da Federação Nacional dos Profissionais em Papiloscopia e Identificação que, alegando que o Edital descumpriu normas legais ao exigir nível médio, e não superior, para o cargo de datiloscopista policial, pediu a suspensão integral do concurso, obtendo sucesso parcial no pedido que acabou causando grande preocupação a todos os candidatos que acabaram prejudicados pela ação de apenas uma categoria profissional.

Candidatos a datiloscopistas terão que aguardar julgamento do mérito

O desembargador considerou as alegações da P.G.E. e autorizou o concurso nas datas previstas no edital para todos os cargos, com exceção dos datiloscopistas, que permanece suspenso até o julgamento do mérito. A Procuradoria Geral confirmou que os locais de prova e inscrições estão liberados. Sendo assim os candidatos a todos os cargos disponíveis no concurso – com exceção dos candidatos a datiloscopistas – deverão comparecer aos locais de prova nos horários definidos pela organização para prestarem o concurso. Os candidatos à datiloscopistas deverão aguardar o julgamento do mérito da ação judicial em curso, que suspende por tempo indeterminado o referido concurso, quando será marcada uma nova data para as provas.

Fonte: Jornal Correio do Vale

Polícia do Rio apreende 28 granadas em mochilas

A Polícia Civil do Rio de Janeiro apreendeu nesta quinta-feira 28 granadas de fabricação caseira na Favela de Manguinhos, em Benfica, na zona norte da cidade. Os artefatos estavam em duas mochilas. Agentes da Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas (DRFC) faziam ronda de rotina na região quando avistaram um grupo de aproximadamente 20 pessoas. Quando o carro da Polícia se aproximou, eles atiraram e fugiram. As mochilas com as granadas foram abandonadas no local.

Desvios de conduta

Violência de bandidos e polícia escancara uma sociedade em que o desenvolvimento social ficou muito aquém do econômico.

Uma jovem vendedora, de 21 anos de idade, moradora no morro de São Carlos, no centro do Rio, foi detida, sequestrada, roubada em R$ 1.700, objeto de tentativa de extorsão de mais R$ 20 mil porque suspeita de ser ligada ao tráfico, ferida com um tiro na boca e jogada de um penhasco na Floresta da Tijuca, por um cabo e um soldado da Polícia Militar. A moça escapou com vida. Depois de passar pelo hospital, reconheceu na delegacia, por fotos, os dois policiais, contra os quais foi decretada prisão administrativa. O comandante do batalhão em que os dois estão lotados definiu a violência como "caso de desvio de conduta". Que é de desvio, não há dúvida. A dúvida é quanto aos fatores que viraram a instituição do avesso e levam policiais fardados e armados a agirem como bandidos.

Poucas semanas antes, houve o assassinato de Evandro João Silva, do grupo cultural AfroReggae, por dois bandidos, que lhe roubaram um par de tênis e uma jaqueta. Uma câmera de vigilância filmou a chegada de uma viatura policial, da qual um capitão e um cabo da PM do Rio desceram, detiveram os dois bandidos e confiscaram para si o espólio do roubo; um dos ladrões foi solto. Os policiais nem sequer se interessaram pela possibilidade de socorrer Evandro, cujo coração ainda batia, alegando depois que ele não se mexia mais.

Nos dois casos há uma linha invisível separando condições humanas e sociais, o lado das vítimas e o lado dos algozes. Ambas as vítimas estavam do lado de lá da linha que, no imaginário arcaico e problemático que ainda vige entre nós, separa humanos de não humanos, uma categorização ainda forte na cultura popular brasileira e mais influente do que se pensa. Tanto que o gesto dos policiais de se apropriarem do produto do roubo tem pleno sentido na cultura da sebaça, tão forte em nossa história, como prêmio a vencedores e sobreviventes, na tradição de um direito à margem da lei. Nesse sentido, para compreender o que foi chamado de desvio de conduta, é preciso examinar o problema na sua verdadeira amplitude, que não se limita à polícia. Em extensa pesquisa que faço sobre linchamentos no Brasil, as polícias civil e militar, sobretudo a militar, foram responsáveis por 91,5% dos salvamentos de pessoas que estavam sendo linchadas, expondo-se os policiais a riscos efetivos de ferimento e morte. Seria um erro buscar as causas da violência que envolve a ação de policiais unicamente ou principalmente na própria instituição. Certamente há fatores próprios dessas corporações, como a atuação em equipe. Dela surge a sociabilidade profissional de tipo corporativo que, dependendo de fatores de liderança, acaba gerando uma cultura de lealdades e de cumplicidade, o que agrava os mencionados desvios.

Vimos isso, em 1997, no caso da favela Naval, em Diadema, São Paulo. Grupo constituído de um sargento, dois cabos e seis soldados cuja hierarquia fora subvertida pelos valores da camaradagem, 8 dos 9 envolvidos emulando na prática de violência contra a população pobre e indefesa. Uma polícia divorciada da realidade de suas funções. Vídeo feito, ocultamente, por vizinhos das ocorrências mostram as atrocidades praticadas, sobretudo pelo soldado conhecido como Rambo, que matou uma pessoa e feriu outra a tiros. Nesse episódio e nessa figura as expressões mais claras da dupla personalidade. Uma informada pelos valores da ordem e outra informada pelos valores da negação da ordem, uma informada pela lealdade cidadã do homem de classe média ao lado social presumivelmente bom da sociedade, o mesmo de sua família, e outra informada pela hostilidade anticidadã do justiceiro ao lado presumivelmente mau da sociedade, o da favela, ainda que bairro de trabalhadores. Se houve, sobretudo comerciantes para os quais Rambo fazia bicos no setor de segurança, que elogiaram o homem respeitoso e ordeiro, evangélico, os moradores da favela apontaram no mesmo homem a conduta criminosa do achacador, do praticante de violência gratuita contra adolescentes, como a de apagar um cigarro aceso na cabeça de um menino, e velhos, espancando-os para extorquir e cobrar tributos indevidos. Como se aquela fosse uma humanidade de cativos, sujeita a prestações materiais a quem os domina. Coisa, ainda, de uma sociedade que teve escravidão.

É justamente essa duplicidade que propõe a questão mais profunda que permeia uma coleção grande de ocorrências, envolvendo não só a polícia, mas envolvendo também quem não pertence a ela. Nessa lógica, eu incluiria o caso, de 2003, de Liana Friedenbach e Felipe Caffé, jovens alunos de classe média do Colégio São Luís, que programaram, sem conhecimento das famílias, um acampamento num sítio abandonado, no Embu-Guaçu. Flagrados pelo menor Champinha e por um adulto que o acompanhava a caminho de uma pescaria, foram saqueados, sequestrados e, depois de vários dias, finalmente assassinados. É impossível não considerar sociologicamente, nesse caso, a conduta social imprópria naquele cenário rústico, de tradições patriarcais e de moralidade repressiva, de um casal muito jovem, ingenuamente à vontade, como se a natureza lhes desse na escapada inocente a liberdade contrastante com as regras do colégio religioso. Sem o saber, haviam atravessado a linha que na sociedade de Champinha demarca a transgressão que desumanizava e expunha os transgressores à violência que acabaria por vitimá-los. Champinha agiu como predador, que saíra para pescar e acabou caçando a adolescente fora de seu lugar, tratando-a como caça e presa. No cenário em que ela e o namorado foram apanhados não havia os indicadores sociais e circunstanciais de sua condição humana, diversa da concebida por seu raptor.

Esses episódios nos falam do profundo estado de anomia da sociedade brasileira, de desencontro entre valores e condutas, pesada herança histórica de uma sociedade em que o desenvolvimento social ficou muito aquém do desenvolvimento econômico, a sociedade de uma modernidade fictícia, sustentada pelos arcaísmos de nosso atraso crônico.

*Professor emérito da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo. Autor, entre outros livros, de A Aparição do Demônio na Fábrica (Editora 34)

Contabilidade do PCC é descoberta pela PM

SÃO PAULO - Ao verificar denúncia sobre cativeiro em Ermelino Matarazzo, zona leste de São Paulo, policiais militares acabaram encontrando um escritório do Primeiro Comando da Capital (PCC).
Duas mulheres - Bianca Laureano, de 25 anos, e Patrícia Ferreira Rosa, de 24 - foram detidas com R$ 615 mil, celulares e registros da movimentação financeira da facção. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


Fonte: Estadão

Polícia apreende veículo carregado de crack no RS

Segundo a polícia, foi a maior apreensão de crack no ano.
Traficantes foram encaminhados para a Penitenciária Estadual.

Três traficantes foram presos e mais de 16 quilos de crack foram apreendidos neste sábado (5), por agentes da Delegacia de Polícia de Furtos, Roubos, Entorpecentes e Capturas (Defrec) de Rio Grande, no Rio Grande do Sul.
Segundo a polícia, os policiais abordaram um automóvel Parati na Rodovia BR-392, na divisa de Pelotas e Rio Grande.
No fundo falso do veículo encontraram os 16 quilos de crack, mais de dois quilos de cocaína e mais de meio quilo de maconha. Foram apreendidos ainda a Parati, dinheiro e celulares.
Esta foi a maior apreensão de crack em Rio Grande no ano.
Eles buscavam a droga no Paraná e a distribuíam em Rio Grande.
Segundo o delegado Roberto Sahagoff, da Defrec, com 16 quilos de crack é possível fazer até 130 mil pedras da droga.
O trio foi autuado em flagrante por delitos de tráfico de drogas e associação para o tráfico e encaminhados à Penitenciária Estadual de Rio Grande.

Fonte: G1

Polícia prende quadrilha que desviava ingressos de futebol no Rio




Fonte: Jornal Nacional