sexta-feira, 19 de março de 2010

Polícia Técnico-Científica de Goiás abre concurso para cadastro

Salários variam de R$ 2.711,88 a R$ 5.214. Vagas são para nível fundamental e superior.

A Superintendência da Polícia Técnico-Científica da Secretaria de Segurança Pública de Goiás está com as inscrições abertas para a formação de cadastro de reserva em cargos de nível fundamental e superior. Os salários variam de R$ 2.711,88 a R$ 5.214 (leia aqui o edital).

Os cargos de nível superior são para médico-legista, papiloscopista policial e perito criminal. Para nível fundamental as vagas são de auxiliar de autopsia ou de laboratório criminalístico e de fotógrafo criminalístico.
As inscrições devem ser feitas até o dia 4 de abril pelo site www.universa.org.br . A taxa é de R$ 55 para nível fundamental, R$ 70 para o cargo de papiloscopista policial e de R$ 95 para médico-legista e perito criminal.

A seleção inclui prova objetiva, avaliação de aptidão física, avaliação médica e exame psicotécnico, avaliação de vida pregressa e investigação social para todos os cargos. Para candidatos de nível superior haverá também provas discursivas.
A provas objetivas e discursivas estão marcadas para o dia 25 de abril, em Goiânia.
Fonte: G1

Homem é preso por vestir uniforme da Polícia Civil no interior de SP

Ele trajava roupas pretas na zona rural de São José dos Campos.Na casa dele, foram apreendidos mais 10 uniformes.

Um homem de 44 anos foi preso em flagrante em São José dos Campos, a 97 km de São Paulo, quando vestia um uniforme de um grupo de elite da Polícia Civil, segundo informações do tenente Geraldo Leite Rosa Neto, comandante da 1ª Companhia da Polícia Militar da cidade. Policiais militares desconfiaram dele quando faziam uma ronda no bairro São Francisco Xavier, na zona rural do município, por volta das 11h30 desta quinta-feira (18).

“Ele estava vestindo roupas pretas, do tipo utilizado pelo GOE (Grupo de Operações Especiais), e na camiseta estava escrito ‘Polícia Civil’. Os policiais decidiram abordá-lo porque estava sozinho em uma área afastada do centro”, disse o tenente Neto. Aos policiais o homem, inicialmente, se identificou como policial civil, inclusive apresentando uma carteira com distintivo da corporação, mas logo caiu em contradição, segundo Neto.

Já preso em flagrante por falsidade ideológica e uso indevido de uniforme da polícia, o homem levou os policiais militares até a sua residência. No local, foram apreendidas 109 peças no total, sendo 10 jogos completos de uniformes semelhantes ao que ele usava: calças pretas, camisetas com a inscrição ‘Polícia Civil’, toucas ninja pretas, cinturões, coturnos, dois rádios transmissores, além de um giroflex.

“Ele disse que havia comprado tudo pela internet e que tinham entregue por sedex, mas não soube dizer qual o site nem quanto pagou pelos uniformes. Ele disse que iria vender os uniformes para policiais que o procurassem, mas não soube dizer quem iria procurá-lo”, disse o tenente da PM.

Segundo Neto, o homem já tinha duas passagens na polícia por porte ilegal de armas e uma por receptação de produtos roubados. A ocorrência foi registrada no 4º DP de São José dos Campos. Ele responderá por uso indevido do uniforme da polícia, uma contravenção penal. Por isso, foi liberado pelo delegado de plantão, logo após trocar de roupa.
Fonte: G1

PMERJ - Polícia prende PM suspeito de sequestrar irmã de traficante

Segundo a polícia, ele foi preso em flagrante com outra pessoa. Um segundo policial está sendo procurado por envolvimento no crime.
A Divisão Anti-sequestro (DAS) prendeu em flagrante na tarde desta quinta-feira (18) um policial militar do 9º BPM (Rocha Miranda) pelo crime de extorsão mediante sequestro. A informação é da assessoria de imprensa da Polícia Civil.

Uma outra pessoa também foi presa em flagrante com o policial em frente a uma lanchonete na Avenida Dom Helder Câmara. Um segundo PM lotado no 3º BPM (Méier) está sendo procurado por envolvimento no mesmo crime.

Segundo a polícia, o grupo é suspeito de sequestrar a irmã de um traficante que está cumprindo pena no presídio de Catanduvas, no Paraná, e exigia uma quantia em dinheiro - ainda não divulgada - para liberá-la. Inicialmente, a Polícia Civil havia informado em nota que a vítima seria a mulher do criminoso.
Fonte: G1

PMERJ - PM preso em Niterói foi reprovado pela Polícia Militar

Fonte: Globovídeos

Novo Código prevê até 16 alternativas à prisão

Projeto aprovado por comissão do Senado admite monitoramento[br]eletrônico e restrição a circulação de acusado

O Código de Processo Penal de 1941 começou ontem a ser reformado no Congresso. O novo texto eleva para 16 o número de medidas cautelares à disposição dos juízes (para evitar que o investigado seja levado antecipadamente para a cadeia), reforça a garantia de julgamentos com isenção e diminui os recursos judiciais que facilitam a prescrição dos processos e, por consequência, estimulam a impunidade.
Uma das inovações previstas no texto, aprovado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, mas que ainda precisa da aprovação dos plenários do Senado e da Câmara, é a possibilidade de o juiz ter alternativas para impedir que o suspeito por um crime não fuja do País, cometa novos crimes ou tente coagir testemunhas. Atualmente, o magistrado dispõe apenas de uma opção: decretar a prisão provisória. Essa alternativa faz mais de 40% da população carcerária ser de presos provisórios - e muitos são declarados inocentes ao fim do processo.

O texto ainda determina o estabelecimento, inédito, de "um juiz de garantias", para assegurar a imparcialidade e a lisura dos processos judiciais. Ele cuidará do caso, assumindo depois do juiz de instrução (inicial). O inquérito passará a tramitar diretamente entre a polícia e o Ministério Público. Uma das poucas situações que ainda demandarão autorização judicial, a quebra do sigilo telefônico, passa a ser regulada. As escutas só serão permitidas para quando o crime investigado tenha pena mínima superior a 2 anos.

O novo código ainda permitirá que o juiz mantenha o suspeito nas ruas, mas adote medidas que garantam o bom andamento do processo. O magistrado poderá, por exemplo, determinar a prisão domiciliar do investigado, o monitoramento eletrônico, proibir que ele tenha contato com determinadas pessoas ou frequente certos lugares. "O absurdo crescimento do número de presos provisórios surge como consequência de um desmedido apelo à prisão provisória, sobretudo nos últimos 15 anos", afirma o texto do projeto.

Os juízes poderão ainda, em casos de crimes com repercussão econômica, determinar a indisponibilidade dos bens investigados, para que não passe para terceiros os bens obtidos de forma ilegal. Podem ainda sequestrar e alienar os bens antes mesmo do trânsito em julgado do processo. Hoje, essa medida está limitada ao tráfico de drogas.

Prazo. O texto ainda busca regular o prazo máximo para a prisão preventiva - o que não existe atualmente. O novo CPP prevê, para os crimes com pena máxima inferior a 12 anos, um prazo de até 540 dias. Para os crimes com penalidade superior a 12 anos, o tempo máximo para que o investigado permaneça preso será de 740 dias.
Fonte: Estadão

Novo CPP - Pelo projeto, PM poderá lavrar termo de ocorrência

Uma alteração de última hora no projeto do novo CPP impediu que os delegados de polícia fossem os únicos a documentar as circunstâncias de um crime. A proposta original, do senador Renato Casagrande (PSB-ES), tirava esse poder dos policiais militares e rodoviários. O texto aprovado repete o que já está previsto na legislação atual e permite que qualquer autoridade policial encaminhe à Justiça o termo com as circunstâncias investigadas. Da forma como está a lei, toda "autoridade policial que tomar conhecimento da ocorrência" poderá lavrar o termo circunstanciado de ocorrência (TCO), em que se relatam as circunstâncias do fato, o nome do autor da prática e das vítimas.
Em alguns Estados, como São Paulo, PMs são proibidos de produzir esses termos. O relator da emenda, o senador Demóstenes Torres (DEM-GO), afirma que restringir aos delegados o poder de lavrar os termos deve atrasar as investigações. "De acordo com pesquisas, o tempo médio de permanência de uma guarnição da polícia em uma delegacia para o registro de cada ocorrência é de duas horas e meia. Esse tempo poderia estar sendo utilizado na prevenção de ilícitos penais", explicou o senador.
O assunto já foi objeto de julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) em 2008. A ação foi arquivada por questões formais, mas três ministros - Ricardo Lewandowski, Cezar Peluso e Carlos Ayres Britto - se manifestaram a favor da regra atual.
Fonte: Estadão

Paulo Maluf está na mira - Interpol coloca Maluf em sua lista vermelha

Ex-prefeito pode ter prisão imediata se viajar para um dos 181 países em que a organização mantém representação

O nome do deputado Paulo Maluf (PP-SP) foi incluído na difusão vermelha da Interpol - a Polícia internacional que mantém representação em 181 países - a partir de solicitação dos Estados Unidos. A informação foi divulgada ontem no Ministério Público Estadual de São Paulo. A defesa do ex-prefeito (1993-1996) declarou que já está providenciando ação específica para anular a medida que reputa ilegal, "uma afronta ao Congresso brasileiro".
A difusão vermelha é o alerta máximo da Interpol e limita os deslocamentos do alvo. Se ingressar em território que integra a comunidade policial, Maluf pode ser imediatamente detido. Para derrubar essa restrição os advogados do ex-prefeito apresentaram em fevereiro medida que visa excluí-lo do índex da Organização Internacional de Polícia Criminal.

Acusação. Maluf é acusado em ação da promotoria criminal dos Estados Unidos perante o Grande Júri de Nova York. Robert Morgenthau, promotor público americano, o denunciou por suposta "conspiração com objetivo de roubar dinheiro da cidade de São Paulo a fim de possuir fundos no Brasil, Nova York e outros lugares, e ocultar dinheiro roubado".

Segundo o Ministério Público de São Paulo, por meio de advogados que contratou nos Estados Unidos, Maluf teria dado início a um acordo para a devolução de US$ 5 milhões que haviam sido transferidos para aquele paraíso fiscal situado no Canal da Mancha. Mas a transação não foi concretizada.

O ex-prefeito seria beneficiário da conta Chanani, nos Estados Unidos. Entre janeiro e agosto de 1998, diz a promotoria, ele realizou15 transferências somando US$ 11,68 milhões para Chanani que, segundo a denúncia, serviu de ponte para remessas à Ilha de Jersey.

O processo aponta Maluf como artífice de suposto esquema de superfaturamento de obras na Prefeitura. Ele nega categoricamente a prática de desvios em sua gestão. Destaca que o Tribunal de Contas do Município aprovou todos os anos da administração. Afirma que nunca teve recursos no exterior.
Fonte: Estadão

São Paulo - Policiais apreendem 200 quilos de cocaína

Agentes da 1ª Delegacia Seccional, do Centro da capital paulista, apreenderam nesta quinta-feira, 18, cerca de 200 quilos de cocaína na cidade de Cabreúva, interior do estado. A droga chegou ao 3º Distrito Policial, de Santa Ifigênia, em cujo prédio fica a Seccional, em caixas de papelão e em barris.

Parte o entorpecente estava guardada em tabletes; e, segundo a polícia, veio do Paraguai. Produtos usados na mistura da cocaína para aumentar a quantidade também foram apreendidos. Os policiais se passaram por traficantes e negociaram a compra da cocaína durante três meses. Para despistar os bandidos e mostrar que tinham como pagar pela droga, os agentes mostraram escrituras de casas e de outros bens.

Carlos Garcia, de 64 anos, foi preso na Rodovia Anhanguera quando transportava a droga em um caminhão. Ele levou os investigadores até um sítio em Cabreúva onde estariam os outros traficantes. Lá houve tiroteio e os demais membros da quadrilha conseguiram fugir. No local, os policiais encontram um fuzil, uma metralhadora e quatro granadas.


Fonte: Estdão

PM é preso com ecstasy e LSD em Parnamirim-RN

Um soldado da Polícia Militar (PM) foi preso ontem com 94 comprimidos de ecstasy e 17 micro-pontos de LSD, em Parnamirim, na grande Natal, Rio Grande do Norte. Levado para a Superintendência da Polícia Federal (PF), que contribuiu na operação para prender o suspeito, ele limitou-se a dizer que há dez anos exerce a profissão de soldado PM, que nada tinha a declarar e só falaria em juízo.
Agentes da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) apuravam uma denúncia de que um homem, residente no Bairro Boa Esperança, estaria traficando drogas, cujas remessas eram sempre recebidas pelos correios, da cidade de Fortaleza. Ao localizarem a casa do suspeito, os agentes descobriram que se tratava de um soldado da PM, e então comunicaram o fato à corporação.
Com a residência sendo vigiada há dias, os policiais observaram que o suspeito estava recebendo uma encomenda no portão da casa. Nesse momento, foi abordado. No interior do pacote os policiais encontraram comprimidos de ecstasy e um pedaço de "selo" com micro-pontos de LSD.
Fonte: Estadão

quinta-feira, 18 de março de 2010

Bope testa GPS para rastrear traficantes em favelas





Equipamento importado da Holanda custa cerca de R$ 760 mil. Primeiro teste em comunidade dominada pelo tráfico será em abril.

Saber a localização exata dos criminosos e dos policiais durante as operações em favelas dominadas pelo tráfico. A ideia pode parecer fantasiosa, mas o pessoal do Batalhão de Operações Especiais (Bope), do Rio, garante que ela está bem perto de se tornar real. Um equipamento com GPS, importado da Holanda, está sendo testado pela Polícia Militar há três meses.

O custo estimado dos rádios e amplificadores é de 300 mil euros, o equivalente a cerca de R$ 760 mil. Segundo a polícia, o primeiro teste em uma comunidade dominada pelo tráfico será em abril. Por enquanto, o equipamente tem sido usado em "ambientes seguros", como a favela Tavares Bastos, em Laranjeiras, na Zona Sul, onde fica o quartel do Bope.

“A ideia é usar a arma como último recurso, poupar moradores e evitar mortes”, explica o major Fábio Rocha Bastos Cajueiro, chefe do Centro de Comunicações e Informática da PM e um dos responsáveis pelo projeto. “O policial em incursão terá acesso a informações privilegiadas do andamento da operação”, acrescenta Cajueiro.

Localização por intermédio da voz

“O equipamento de 50 quilos, que ficará acoplado ao carro do Bope, vai permitir que se trace um mapa da localização da equipe e dos criminosos. Tudo é feito através da voz. Primeiro saberemos a posição dos nossos homens. Com o decorrer do confronto, vamos identificar os traficantes por meio do sinal emitido por seus celulares e rádios”, detalha. Será possível desenhar o mapa numa área de até 3 Km.

A estação rádio base móvel, no carro do Bope, funcionará como ponto zero. Um amplificador, de 9 Kg, será carregado por um dos policiais em uma mochila - para ampliar as ondas - , enquanto os demais homens ficarão com seus rádios transmissores e fones de ouvido sem fio.

“Se um agente sussurrar, seu colega poderá escutá-lo. Hoje a comunicação é feita por sinal, o que é um absurdo em se tratando de século XXI”, diz o major. Cajueiro lembra ainda que o equipamento vai evitar o fogo amigo, quando um militar atira no outro por engano.
Operação sigilosa em abril

Em teste há três meses dentro do próprio quartel do Bope, em Laranjeiras, Zona Sul do Rio, e na favela Tavares Bastos, no mesmo bairro, o equipamento passará pela prova final em abril, quando será usado pelo tropa de elite da PM do Rio em favela ocupada pelo tráfico. “Não podemos revelar o nome da comunidade por motivos de segurança”, afirma o major Cajueiro.

Para aprimorar ainda mais as técnicas e aprender com militares que já utilizam o material, o major e sua equipe do Centro de Comunicações e Informática estão na Europa. Os especialistas já passaram por Espanha, Holanda e Inglaterra, onde estão nesta terça-feira (16). Antes de voltar ao Rio, os policiais ainda visitam Bélgica, França e Israel, onde vão aprimorar técnicas de guerra.


Fonte: G1

Bandido desafia polícia de Fortaleza

Fonte: Globovídeos

Policiais do Bope do Rio fazem curso com a PM da Paraíba



Policiais da PF e oficiais do DF, RN e PE fizeram aulas nesta quarta-feira. Corporação paraibana tem 100% de aproveitamento em casos com refém.

Policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope) do Rio de Janeiro participaram de um curso de gerenciamento de crise com refém ministrado pela Polícia Militar da Paraíba, em João Pessoa, nesta quarta-feira (17). Ao todo, 22 homens se dividem em uma sala de aula com treinamento psicológico e operacional. A corporação do Nordeste foi escolhida como referência por ter aproveitamento de 100% em ocorrências com reféns desde 1996, quando o Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) foi criado no estado.
O curso começou na semana passada e teve requintes de realidade quando a eficiência da corporação paraibana foi colocada à prova. Na noite de quinta-feira (11), uma ocorrência envolvendo reféns durante um assalto a ônibus serviu de exemplo para mostrar como age a Polícia Militar da Paraíba. (leia mais abaixo)
Além do sargento Alex Rocha e do capitão Ivan Blaz, do Bope do Rio de Janeiro, o curso conta com a participação de outros 20 policiais civis, federais e rodoviários federais do Distrito Federal, Rio Grande do Norte e de Pernambuco. O responsável pelas aulas é o major Onivan Elias de Oliveira, um dos idealizadores do Gate paraibano, corporação que comandou por cinco anos.
COMO FUNCIONA A NEGOCIAÇÃO DA POLÍCIA MILITAR DA PARAÍBA

1ª ETAPA Após o isolamento da área, o negociador tenta ganhar tempo para garantir a integridade da vítima e do criminoso. A negociação se inicia de forma indireta, mas a preferência é um diálogo olho no olho.
2ª ETAPA Atendimento das exigências, mas sempre tentando abrandar ou diminuir o volume de pedidos. Em caso de mais de uma vítima, o cumprimento da exigência tem o objetivo a libertação de um refém ou entrega de parte da munição.
3ª ETAPA Trabalho psicológico com conversa sobre família (pais, filhos, mulher), sobre futuro de vida, além de assuntos que tranquilizem o criminoso, minimizando a possibilidade de alguma agressão contra o refém.
4ª ETAPA Quando o criminoso concorda em se entregar, é iniciada uma conversa que mostre ao criminoso que ele terá garantia de vida e que será tratado dentro da lei, sem violência e que será protegido de possíveis retaliações da população local.
5ª ETAPA Após a liberação do refém, a polícia faz uma revista pessoal no criminoso e no refém para se certificar de que as posições não foram trocadas. Interrogatório é feito para dar garantias sobre a identificação de cada um.
"O curso tem duração de 60 horas/aula e trata, além dos casos envolvendo reféns, de rebeliões no sistema penitenciário, técnicas de negociação, radiografia de sequestros e psicologia policial. Além disso, o curso serve de intercâmbio para trocarmos experiências das mais diversas", disse Oliveira.
Ele afirmou ainda que a característica geográfica de cada estado faz com que a ação policial seja diferenciada. "Aqui na Paraíba temos mais envolvimento com ocorrências de reintegração de posse, que demandam uma longa negociação e, em casos mais pontuais, até com reféns."
Rio de Janeiro x Paraíba

O chefe do grupo de negociação do Bope do Rio, capitão Ivan Blaz, disse ao G1 que os índices de criminalidade na Paraíba são menores do que no Rio de Janeiro e que o tipo de armamento usado pelos criminosos é bem diferente também. Ele ressaltou a importância da troca de experiências entre as corporações do país. "Fazemos cursos na Europa, Estados Unidos e na América Latina, mas conhecer o trabalho na Paraíba foi muito importante por ter uma característica típíca."
Blaz também falou sobre as diferenças geográficas discutidas no curso pelos policiais do Distrito Federal, do Rio Grande do Norte e de Pernambuco. "Cada lugar tem sua peculiaridade. Na Paraíba, os casos com reféns se originam de roubos frustrados e reintegração de posse. No Rio de Janeiro, lidamos com conflitos entre narcotraficantes armados de fuzis e granadas, mas isso não quer dizer que a gravidade dos casos na Paraíba seja menor. O criminoso pode fazer um grande estrago com uma simples faca."
Blaz afirmou ainda que o Bope foi criado em 1978 e que uma divisão específica para atuar em negociação com criminosos com reféns foi desenvolvida em 2001. "Desde então, apenas policiais da Unidade de Intervenção Tática (UIT) atuam em casos com reféns. Já libertamos 270 vítimas com solução pacífica, sem morte de refém ou de criminoso."
Major Oliveira disse que a corporação paraibana não tem estatísticas específicas sobre o número de ocorrências atendidas com tomada de reféns no estado, mas garante que nunca houve registro de mortes na solução dos casos. "Estamos trabalhando nesta questão científica. Me lembro de pelo menos 50 casos solucionados de forma positiva desde 1996."
"No Rio de Janeiro, o que mais se parece com ações de reintegração de posse são as intervenções que temos de fazer em áreas dominadas por traficantes armados, que tomaram uma determinada região antes controlada por um grupo rival", disse o capitão Blaz.

Caso mais recente na Paraíba

Cerca de 30 passageiros de um ônibus foram feitos reféns durante um assalto ocorrido na noite de quinta-feira (11), em João Pessoa.
A negociação foi feita pelo Major Sousa Neto durante cerca de uma hora. Atiradores de elite foram acionados e posicionados depois que um dos dois ladrões atirou contra os policiais. Ninguém ficou ferido e a dupla de assaltantes se rendeu.
Clique Aqui e veja mais detalhes da matéria.
Fonte: G1

terça-feira, 16 de março de 2010

Denúncia constrange Brasil na ONU. ONGs relatam mortes, superlotação e maus tratos em prisões capixabas

SÃO PAULO e PARIS. Em sessão paralela à 13ª reunião do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, o Brasil foi questionado ontem por causa das denúncias de tortura em presídios do Espírito Santo e por até hoje não ter implantado o protocolo da convenção contra a tortura - que assinou em 2007. Com fotos e documentos, a reunião denunciou a superlotação, morte e outras violações aos direitos humanos no sistema penitenciário do Espírito Santo. Segundo os organizadores, a exposição causou constrangimento ao Brasil, representado no Conselho pela embaixadora Maria Nazaré Farani Azevedo.

Depois de ouvir relatos sobre esquartejamentos na Casa de Custódia de Viana (ES), torturas no centro socioeducativo para adolescentes infratores do estado e sobre celas feitas em contêineres metálicos que abrigam mais de 30 presos em Cariacica, o chefe da seção para Américas, Europa e Ásia Central da ONU, Gianni Magazzeni, lembrou os padrões mínimos exigidos para encarceramento. Disse ainda que o Brasil assinou o protocolo contra a tortura, mas não o implantou até agora.

- Desde que o Conselho foi criado, em 2006, o Brasil nunca fora questionado nem denunciado em um evento paralelo. E agora teve de admitir que há tortura, superlotação e mortes - disse o advogado de uma das entidades que fizeram a denúncia, a Conectas, Samuel Friedman.

ONU deve acompanhar situação nos presídios

A expectativa é que a ONU faça recomendações ao Estado brasileiro e acompanhe os presídios capixabas. Alguns casos também foram reportados à Organização dos Estados Americanos (OEA).

O governo do Espírito Santo, representado pelo secretário de Justiça, Ângelo Roncalli, admitiu os problemas, mas afirmou que foram construídos presídios e que estão sendo investidos, desde 2008, cerca de R$360 milhões nas novas prisões.

Um dos organizadores do evento, o advogado Bruno Alves de Souza, de 29 anos, presidente do Conselho de Direitos Humanos do Espírito Santo e que está ameaçado de morte, disse que a construção de prisões, sem atacar problemas de fundo, como impunidade e prevenção, só terá um efeito: transformar o Espírito Santo numa grande prisão.

- Vieram para cá com o discurso da superlotação. Mas há relatos de tortura em presídios novos, que não estão superlotados. Numa unidade recém-inaugurada para adolescentes, foram encontrados porretes e barras de ferros na sala de agentes -- disse, citando que a descoberta foi feita na presença de uma juíza.

Fonte: O Globo

PMPR - Duas senhoras são presas com mais de cem quilos de crack

Elas saíram do Paraná com o carro lotado de crack, guardado em fundos falsos no assoalho e no teto. A Polícia Rodoviária Estadual fez a apreensão, que foi uma das maiores de droga da região nordeste.






Fonte: Globovídeos

PMBA - Polícia mata 1 pessoa por engano após assalto na BA

Uma confusão entre policiais que procuravam assaltantes de carro deixou um amigo de uma vítima de assalto morto e outro ferido na noite de ontem, em Itororó (BA), 530 quilômetros ao sul de Salvador.

A confusão ocorreu depois que o dono de um carro roubado encontrou o veículo abandonado, na margem da BR-415, perto do distrito de Rio do Meio. Sem como ter como abrir o carro, o proprietário voltou para casa, para pegar uma chave reserva, mas deixou dois amigos no local onde o veículo foi encontrado, Décio Tadeu da Silva e o sargento da Polícia Militar Antonio Santana.

Pouco depois, os policiais que procuravam os assaltantes avistaram o carro roubado e as duas pessoas e atiraram. Segundo Santana, Silva chegou a argumentar que eles não eram criminosos, mas não houve tempo para o salvamento. Atingido por dois tiros, Silva morreu no local. Santana, baleado na perna, foi levado para um hospital em Vitória da Conquista e passa bem.

A assessoria da PM informou que o policial que efetuou os disparos alegou que o local estava escuro, o que teria dificultado a identificação das pessoas. Ele está detido em Itapetinga, no sudoeste baiano. Um inquérito foi instaurado para investigar o crime.

Fonte: Estadão

segunda-feira, 15 de março de 2010

Polícia Rodoviária prende sargento que transportava 20 kg de cocaína

Ele afirmou que entregaria a droga em Carapicuíba. E segue detido em uma prisão do Exército.

A Polícia Rodoviária prendeu um sargento do Exército que transportava drogas na Rodovia Castelo Branco, em São Paulo.
O carro, com placa de Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul, foi parado durante uma fiscalização de rotina.
Na vistoria, policiais encontraram quase 20 kg de cocaina pura e 3,5 kg de maconha escondidos na carroceria. A droga foi encaminhada para a Polícia Federal.
O sargento afirmou que entregaria a droga em Carapicuíba, na região metropolitana de São Paulo, e está detido numa prisão do Exército.
Fonte: G1

Câmera escondida flagra arma de guerra em festa do tráfico na Rocinha

Nas imagens, aparece também o jogador Vagner Love, do Flamengo. Love diz que tem amigos e faz trabalhos sociais em favelas.


Uma câmera escondida do “Fantástico” flagrou uma arma de fabricação sueca, usada pelo Exército norte-americano em guerras, durante uma festa na Favela da Rocinha, no Rio, no dia 27 de fevereiro. Segundo a Polícia Civil, trata-se de uma AT-4, utilizada nos confrontos do Iraque e do Afeganistão.
A reportagem também flagrou a chegada do atacante do Flamengo Vágner Love, que foi escoltado ao baile por homens armados. Ele chegou em um carro importado preto e, na entrada do baile, um traficante armado com um fuzil seguiu na frente e outro, também armado, chegou atrás e o acompanhou até a quadra onde ocorria a festa.

No dia da festa, o Flamengo havia vencido o Macaé por quatro a um, em Volta Redonda, com dois gols de Love. Ele confirmou que foi ao baile comemorar a vitória.

“Eu sempre frequentei, sempre fui e não vejo problema nenhum isso. Eu costumo ir a alguns lugares, tenho alguns trabalhos sociais em alguns lugares desses e por isso eu frequento, tenho afilhado, tenho amigo. Então nunca vou deixar de frequentar a minhas origens, minhas raízes”, disse o jogador.

Ao ser questionado sobre se viu homens armados na Rocinha, ele disse que se trata de algo “normal”. “Isso aí é normal. Qualquer favela que você for hoje no Rio de Janeiro você vai ver isso”, disse Love.

O jogador disse ainda não ver problema em participar de festas ao lado de alguns dos traficantes mais perigosos do Rio. “Eu vi isso muito isso quando era mais jovem, convivi com isso. Já perdi amigos já na criminalidade, mas nunca me envolvi, nunca usei drogas, vou para me divertir porque eu gosto.”

Na festa, o “Fantástico” filmou ainda vários traficantes desfilando com armas de vários calibres, dentro e fora da quadra onde ocorria a festa.

Polícia

A reportagem mostrou à Polícia Civil do Rio as imagens e o sub-chefe operacional, Carlos Oliveira, comentou sobre a AT-4.

“Essa é essencialmente uma arma que nós classificamos, definimos, como uma arma anticarro. Não é um armamento antipessoal, ela é usada pra ser aplicada contra veículos. Ela tem um alcance de 300 metros”, afirmou Oliveira.

Segundo a polícia, quem comanda o tráfico de drogas e de armas na Rocinha é o bandido Antônio Bonfim Lopes, o Nem. Nesta semana, policiais foram mais uma vez até a favela para tentar prender o traficante, mas ele conseguiu escapar.

Imagens feitas alguns dias antes da operação mostram o traficante Marcelo Alves de Britto, circulando pela Rocinha com uma camisa falsa da Polícia Federal. Ele e outras seis pessoas foram mortos na operação desta semana. Segundo a polícia, Marcelo é um dos bandidos que aparecem fazendo a escolta de Vágner Love na chegada ao baile.

A secretaria de Segurança do Rio informou que as imagens vão ajudar na identificação dos bandidos. “Parece que intenção deles é mostrar a vaidade e mostrar que a arma demonstra algum poder, demonstra poder, apresenta algum poder pra ele. Mas na verdade são criminosos que apresentam mais uma prova pra polícia dos crimes que eles praticam”, completou o sub-chefe operacional da Polícia Civil, Carlos Oliveira.
Fonte: G1

Polícia Federal, 30 mil casos de corrupção no Brasil

A instituição planeja nova estrutura para coordenar 29.839 inquéritos que, nas 27 superintendências regionais, buscam identificar fraudadores do Tesouro em delitos abrangidos pelo capítulo do Código Penal sobre crimes contra a administração.

A Polícia Federal investiga 29.839 crimes contra a administração pública, aponta relatório da corporação enviado ao Ministério da Justiça e à Casa Civil. Os delitos detectados são corrupção, peculato, tráfico de influência, fraudes em licitações, emprego irregular de verbas públicas, prevaricação e concussão (extorsão praticada por funcionário público).
A Polícia Federal investiga 29.839 crimes contra a administração pública, aponta relatório da corporação enviado ao Ministério da Justiça e à Casa Civil. Os delitos detectados são corrupção, peculato, tráfico de influência, fraudes em licitações, emprego irregular de verbas públicas, prevaricação e concussão (extorsão praticada por funcionário público).
Os quase 30 mil inquéritos estão distribuídos pelas 27 superintendências regionais da PF. Seu objetivo é identificar fraudadores do Tesouro em oito modalidades previstas no capítulo do Código Penal que trata dos crimes contra a administração.
O acervo é relativo a investigações iniciadas, em sua grande maioria, a partir de 2003. Nesse período de sete anos, a PF deflagrou 1.023 operações, nas quais prendeu 13.024 suspeitos. O maior volume de inquéritos foi instaurado entre 2008 e 2009, quando os federais executaram 523 missões que culminaram com a prisão de 5.138 investigados, "envolvidos em vultosos desvios de recursos federais".
O relatório da PF pede a criação e estruturação de duas divisões com atribuições específicas, uma para reprimir desvios de recursos e outra para investigar servidores e políticos envolvidos em malversação.
A PF afirma que as novas divisões serão dotadas de estrutura mínima, com remanejamento de pessoal interno, praticamente sem gastos complementares, e que elas representarão "forte instrumento de combate àquilo que já se pacificou ser a principal mazela do País". Para incluir as divisões em seu organograma e colocá-las em ação, a PF precisa que elas sejam criadas por decreto presidencial. "Teremos, assim, duas unidades especializadas para projetar, gerenciar e desenvolver ações policiais contra os crimes em prejuízo do erário cometidos por servidores públicos federais, atualmente em número de 2,112 milhões, além de particulares", ressalta a PF.
O Sistema Nacional de Procedimentos (Sinpro) da PF indica que, dos quase 30 mil inquéritos, 13.798 apuram crime de peculato - quando o servidor se apropria de dinheiro ou bem público. Outros 3.649 se referem a prevaricação, caracterizada quando uma autoridade retarda ou deixa de praticar ato de ofício por interesse próprio. Em terceiro lugar estão os inquéritos por corrupção passiva (3.488). Para investigar fraudes em licitações há 3.292 inquéritos.
A seguir estão os feitos sobre corrupção ativa (2.240). Uma estimativa dos valores desviados ainda depende do mapeamento dos inquéritos.
Licitações
A PF destaca que o governo federal possui orçamento fiscal de despesas da ordem de R$ 579, 1 bilhões, "valor este que, em grande medida, será gasto na aquisição dos mais diversos bens e serviços mediante prévio processo licitatório".
Estudo da Fundação Getúlio Vargas indica que 5% do Produto Interno Bruto vai para o ralo tendo como causa a corrupção em repartições públicas, o que equivale a um rombo de aproximadamente R$ 140 bilhões. "A força desses números, além de impressionar, enseja a criação de estruturas especializadas no controle desses valores e na repressão aos crimes sobre eles incidentes", diz o relatório.
"O principal objetivo é desenvolver capacidade de gestão, padronizar os procedimentos e ampliar a eficiência", argumenta o delegado Luiz Fernando Corrêa, diretor-geral da PF. Para ele, as unidades são vitais para o Plano Estratégico do Programa de Modernização e Gestão da PF.
Corrêa repudia administrações marcadas por improvisos. Sua meta é forjar e fortalecer uma polícia qualificada, com renovação constante. "Nós temos consciência do nosso papel neste momento histórico da instituição, que detém um dos maiores índices de credibilidade", assinala. "Não podemos agir de improviso, muito menos errar."
O diretor geral argumenta que, no exercício de suas atribuições, a PF "tem conquistado cada vez mais destaque e papel de importância na busca da consolidação do Brasil como potência mundial, como Estado Democrático de Direito guiado por princípios constitucionais consagrados". A ambição maior de Corrêa é a especialização, que representa "a técnica administrativa utilizada quando se busca o aperfeiçoamento de uma linha de produção ou, no caso, de um método de trabalho investigativo".

Fonte: http://www.estadao.com.br/

Concursos com inscrições abertas somam 203 mil vagas

Há cargos para todos os níveis de escolaridade. Só o IBGE oferece 191.972 vagas para recenseador.

Pelo menos 62 concursos públicos em todo o país estão com inscrições abertas nesta segunda-feira (15) e totalizam 203.057 vagas para todos os níveis de escolaridade. Desse total, 191.972 vagas são para Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Além das vagas abertas, há concursos para formação de cadastro de reserva, ou seja, os aprovados são chamados conforme a abertura de vagas durante a validade do concurso.

Pelos menos cinco órgãos abrem as inscrições nesta segunda, são eles: a Marinha, a Prefeitura de Sorocaba (SP), a Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo (EMTU), o Governo de Pernambuco e a Prefeitura de Volta Redonda (RJ).

Entre os concursos abertos, o que oferece o maior salários é o Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul: R$ 18.610,07.
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Fonte: G1