Policiais são acionados para ajudar em partos, orientar doentes e até indicar ônibus.
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As histórias que “caem” no 190, o telefone de emergência da polícia, são de pessoas passando mal, de mulheres entrando em trabalho de parto, de mães tentando acalmar seus filhos drogados e até cidadãos querendo saber que ônibus pegar em dia de greve no Metrô - as chamadas orientações sociais. O caso mais corriqueiro envolve briga de marido e mulher. “O 190 é o primeiro telefone que vem na cabeça das pessoas”, diz o tenente Cleodato Moisés do Nascimento, um dos responsáveis pelo setor. e acordo com ele, apenas 10% das ligações resultam em ocorrência policial, com envio de carro para o local; 20% são trote; outros 20%, orientações passadas por telefone, e metade (50%) é de chamadas que deveriam ser de competência de outros serviços públicos, como bombeiros, Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) e Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Os trotes ainda são a pedra no sapato do trabalho da polícia. São cerca de 7 mil ligações por dia com informações falsas, piadas e até palavras de assédio direcionadas às policiais. “Um homem já ligou aqui 1.020 vezes. Nesses casos, vamos atrás”, garante Moisés.
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