quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

São Paulo - Polícia divulga retratos falados de dois suspeitos de furtar R$ 27 milhões

Túnel foi usado em ação criminosa no domingo (6).Quadrilha pode ter relação com o furto ao Banco Central, no Ceará.

A Polícia Civil de São Paulo divulgou na tarde desta quarta-feira (16) os retratos falados de mais dois integrantes da quadrilha que furtou R$ 27,7 milhões de uma transportadora de valores, no último dia 6 de dezembro, na Zona Norte de São Paulo. Além disso, um outro integrante do grupo já foi identificado. A polícia está realizando buscas para prendê-lo, segundo o delegado Márcio Tossati, do Departamento de Investigações do Crime Organizado (Deic). A quadrilha invadiu a transportadora e furtou o dinheiro depois de alugar um imóvel próximo e construir um túnel para realizar a ação criminosa. No sábado (12), uma jovem, de 19 anos, foi presa em sua casa em Jandira, na região metropolitana, suspeita de ser a responsável pela limpeza da casa alugada pelos criminosos e pela lavagem das roupas utilizadas nas escavações. A prisão só foi divulgada nesta terça-feira (15).
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Os retratos-falados divulgados nesta quarta são de um homem que pode ter contratado a jovem para fazer a faxina do local. O outro é de um homem que pode ser o responsável por comprar mantimentos e bebidas enquanto o restante da quadrilha construía o túnel. De acordo com Tossati, a jovem recebia R$ 400 por semana e trabalhava de segunda a sexta-feira na residência. Além disso, prometiam a ela R$ 100 mil do montante roubado da transportadora. Segundo Tossati, a polícia está investigando se a mesma quadrilha participou anteriormente do furto do Banco Central, em Fortaleza, entre 6 e 7 de agosto de 2005 – na ocasião, foram furtados mais de R$ 160 milhões - e da tentativa de furto dos cofres das agências da Caixa Econômica Federal e do Banrisul, localizadas na Praça da Alfândega, em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Neste segundo caso, 26 pessoas foram presas no dia 1º de setembro de 2006. As roupas utilizadas em todos estes casos são o principal indício, de acordo com o delegado. “As roupas utilizadas coincidem. Eles utilizaram moletons, meias e luvas”, afirmou.
Fonte: G1

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